Hoje, 16 de julho, 42º aniversário de morte de nosso querido Pe. Quinzinho.
MAIS UM ANIVERSÁRIO... NO CÉU -Cônego Luiz Gonzaga Ribeiro
(Artigo
publicado no Jornal “Brasópols”,
em julho de
1977)
Aquele padre, franzino de corpo, mas gigante de alma, chegou
àquele cidade que ele chamava “sua terra” – Brasópolis.
Cidade modesta, tradicional, plantada à cavaleiro de uma
colina, derramava o seu casario pelas ruas estreitas e pelas travessas
ameaçadoramente empinadas, abrigando gente mineira na raça, no modo e nos
nomes.
Ali, naquele convívio fraternal e
cristão, o sacerdote recém-chegado, encontrou sua família espiritual, a quem
dedicou tempo, saúde e amor.
Fazia-se presente em tudo e a todos.
Numa inauguração, num culto fúnebre. Numa formatura de escola, numa reunião de
comunidade. Numa hora e, às vezes, as desoras de enfermidade ou contratempo.
Nos momentos festivos da cidade.
Nunca se omitiu nas suas funções
sacerdotais. Era sempre a presença visível e notada do amigo, do cavalheiro, do líder da comunidade, do pastor de almas. Com fé, otimismo e fraternidade.
Padre Quinzinho pra cá... Padre
Quinzinho pra lá... hei-lo invariavelmente presente, com simplicidade mas
sincero. Falando pouco, ouvindo muito, mas sempre edificando, esclarecendo,
aconselhando.
O relógio do tempo, inexorável,
assinalou-lhe 45 longos anos pastoreando zelosamente o rebanho de Deus em sua
mimosa paróquia. Quarenta e cinco anos
de trabalhos, de sacrifícios, de fraternidade amiga, fiel e largamente
generosa.
Ninguém melhor do que ele realizou, à
risca sem vacilação nem demora o programa do Divino Mestre – “Eu Sou o Bom
Pastor. Conheço minhas ovelhas e elas me conhecem. O Bom Pastor dá vida à suas
ovelhas”. Deu-a no dia 16 de julho de 1971.
Estas palavras poderíamos escrevê-las
em sua sepultura. Ser-lhe-iam o melhor elogio. O mais belo epitáfio para
glorificar o servo de Deus.
A poeira destruidora do tempo nada
apagou de sua vida, de seu exemplo, de
suas virtudes.
Passado alguns anos – emoldurados da
saudade de seus amigos e da gratidão de seu povo, do seu bom povo – sua figura
emerge, na história de Brasópolis, projetando sua bondade e zelo pastoral na
tela da sociedade e no íntimo dos corações.
Bem o diz a palavra do Senhor, na Bíblia:”
A lembrança do justo viverá eternamente”.
Monsenhor Quinzinho Noronha, debruçado
sobre a pedra fria de seu túmulo glorioso com os que mais o sejam – que é a
apoteose de um santo e de um justo sabemo-lo constantemente adornado de velas e
flores – velas de amizade e flores de gratidão – nós lhe pedimos
confiantemente: Rogai por nós!
2 comentários:
Me recordo quando pequeno,encontrando com o Padre Quinzinho,pelas ruas de Brasópolis,pedindo sua Benção.
Att.:Francisco José
No dia 13/07/13 estive pela primeira vez à missa das 19 hs na igreja matriz em Brazópolis, onde pude conhecer todo parte do aparato sacerdotal que pertencia ao citado reverendo, que se encontra expostos nas dependências do próprio templo... Parabéns, Brazópolis, por reconhecer os trabalhos feitos por esse verdadeiro pastor do bem, de Deus!
Marcos Henrique dos Santos
Varginha/MG
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