6 ANOS LEVANDO AS NOTÍCIAS DA TERRINHA QUERIDA

AQUI, FÁTIMA NORONHA TRAZ NOTÍCIAS DE SUA PEQUENA BRAZÓPOLIS, CIDADE DO SUL DE MINAS GERAIS.

E-MAIL DE CONTATO: fatinoronha@gmail.com

31 de julho de 2010

QUEM É ESTA GAROTINHA?

FOTO: 4º ANO MAGISTERIO - 1987

Alunas do 4º ano do magistério - turma 1987 - após peça da Branca de Neve apresentada no dia da normalista.

FOTOS: UM CASAL ELEGANTE

BRAZÓPOLIS - FOTO DE RODRIGO NORONHA

FOTOS: CONFRATERNIZAÇÃO 1978

Fotos arquivo de D. Nilda Oliveira Reis
CHURRASCO DE CONFRATERNIZAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS DA PREFEITURA EM 1978




FOTO: INAUGURAÇÃO DA MINAS CAIXA EM BRAZÓPOLIS

Foto do arquivo de D. Nilda Oliveira Reis
Co.LUIZ GONZAÇA DANDO A BENÇÃO NA INAUGURAÇÃO DA MINAS CAIXA EM BRAZÓPOLIS EM 1962

FOTO: FORMANDAS 4ª ENSINO FUNDAMENTAL

Arquivo de Vera Silva

30 de julho de 2010

VÍDEO: LULA FALA ISSO, MAS EM 2000 FALAVA OUTRA COISA...

D. Regina Brito - Acordeonista

Foto do arquivo de D. Regina
REGINA BRITO MURAD E SEU ACORDEOM

BENDITO - Zezé Noronha


Bendito aquele que teve a ventura
De ter da dor, um dia, a companhia;
E soube recebe-la com ternura,
Sem revoltar por tudo que sofria.

E achou a vida, assim, uma doçura,
Mesmo ante o sofrimento que o feria;
Sentindo a mão de Deus, tão santa e pura,
Abençoando-lhe a dor por que gemia.

Bendito aquele que por tudo passa,
Sem Ter um só momento de horror
Ante a negra presença da desgraça.

E aceitou calado a sua dor,
Recebendo de Deus a doce graça,
De só abrir a boca para o amor.

29 de julho de 2010

Tia J. - Renato Lôbo


O alvoroço foi grande quando minha mãe chegou com a notícia:
- Antonio, sua irmã ta grávida, de novo!
Papai encarou o fato, inicialmente, com cara de incrédulo. Mas depois, desatou essa com a maior naturalidade:
- Ih! Pinto de ovo velho não vira galo!

Tia J., realmente, ia a meio palmo de passada quando havia se casado. Na juventude, fora linda. Branca, lábios finos, mas bonitos, longos cabelos negros, um pouquinho só além do peso, mas olhos esverdeados... e a voz. Meu Pai! Que voz!

Carnaval? Tia J. puxava a marcha. Semana santa? Tia J. vestia a Verônica. Festas na cida-de? Tia J. cantava qualquer coisa, desde que cantasse. Aniversário? Quem puxava o para-béns? Tia J. dava certo em tudo. Só não deu certo na vida, coitada!

A Rádio Nacional, na época das Rainhas do Rádio, passou por lá caçando talentos. Desco-briu Tia J. E ela iria cantar no rádio, ficar famosa, ganhar dinheiro, viver um vidão.

Eu falei “iria”.

O pai, das antigas, não a deixou ir. Dizia que mulher cantora levava vida que não prestava. E ela não foi. Continuou lá, onde morava, se não no fim do mundo, pelo menos, no fim de suas ilusões. Ficou mal. Viveu mal. Teve um monte de filhos. Morreu antes da hora. Morreu sem ter vivido. Morreu sem ter cantado.

Dizer que o mundo todo ficou privado de sua voz, seria um exagero imperdoável até ao esti-lo. Mas que muita gente ficou... isso, ficou. Ficamos privados de uma voz única por uma sin-gela questão de alcance. O pai (que Deus o tenha) não captou o momento único da história de uma vida, que só acontece uma vez na vida de cada um, e em dado e irrepetível momen-to. Um momento único, tão único que, se a vez for passada, nunca mais acontecerá. Pode ser que aconteça de novo bem mais que aconteceria naquele momento, ou bem menos que aconteceria naquele momento, mas nunca mais aquele momento. Nunca, nunca.

Quem sabe, haveria Marlene, Dircinha, Linda, Dalva, Isaurinha... E tia J.? Quem sabe, eu não teria um LP 45 rotações com sua inconfundível voz? Autografado por ela? Com a marca do batom do beijo dela? Quem sabe não haveria uma minissérie de TV com ela? Por que não?

Quem sabe, ela tivesse sido mesmo uma artista de vida duvidosa, como preconizou o pai? Quem sabe, teria se casado e descasado um punhado de vezes e, até, morrido infeliz? Quem sabe? Quem sabe, tanta coisa!

Mas... E daí?

Quanta gente enfiou a viola na mala e saiu pra ganhar a vida sem a menor pretensão de su-bir no pódio, se a menor previsão de chegar lá e sem a menor garantia de dar certo. Quanta gente saiu e ganhou. Quanta gente saiu e perdeu. Não sabemos. Mas sabemos que o im-pensável, sempre, será não ter saído. Não há garantia nenhuma de ganho para quem sair. Mas para quem não sair, a garantia de perda já é certa, pelo simples fato de ter ficado.
O pai não tinha o direito de interferir na vida dela. Ninguém tinha. Ninguém podia ter cometi-do a eutanásia do destino, como foi feita. Ninguém podia ter definido por ela quando e como, de que jeito e por que motivo ela seria o que a vida designou para ela ser, quando a fez nascer com a inconfundível voz que lhe foi confiada.

Quando a gente nasce, a vida nos dá uma ordem. Ela diz: Você tem equipamento para tal função – e especifica o uso, – então, vai lá e faz. Parece simples e é simples. A menos que a gente complique, a menos que enfie obstáculos onde não existam, a menos que feche a cara diante do sorriso da vida, a menos que não mude de calçada por medo de cair no meio da rua, a menos que cometa o pecado venial (com pretensão a mortal) de não ousar, é simples. Vai lá e faz.

No caso dela, quando ela nasceu, a vida só lhe deu uma ordem: Você tem a voz mais linda que havia no estoque disponível. Vai lá e cante!

Ela não foi. Decerto não pode ir. Poderão dizer que escolheu não ir. O fato é que não foi.

Uma coisa é certa: ela não teria sido mais infeliz do que foi. Não teria sumido no imenso de-samparo em que sumiu. E caso tivesse sofrido todos os sofrimentos e morrido todas as mor-tes, em nada a sua vida teria sido diferente de todas as outras deslustradas e opacas vidas, a não ser por um fato atordoante e nem um pouco confortador, se lembrado: ela haveria su-bido num palco e cantado. Para todo mundo ouvir. Inclusive quem viesse depois, e depois, e depois.

Ela não fez. Não pode fazer.

Minha mãe regulava na idade com tia J. Cada vez que ligava o rádio e escutava alguém cantando, falava:
- Olha lá! Era pra ser a J. Ela, sim, canta muito melhor!
E virava-se para papai:
- Se não fosse seu pai...

Papai resmungava alguma coisa, engolia em seco, não dava o braço a torcer. Mas sabia que no fundo, no fundo... alguém havia errado. Os pais também erram. Com a melhor das inten-ções, eu sei, mas erram. São apenas pais. Às vezes, conseguem até errar. Faltaram alguns centímetros de coragem para fazer o mundo conhecer uma cantora sem igual. Faltou pouco para papai se orgulhar ainda mais da irmã sem igual que tinha, independente do sucesso e da fama, da Rádio Nacional e das outras rádios, sem esquecer a Rádio Difusora Brazópolis, ZYZ 26 – “A voz amiga do sul de Minas”.

Não era questão de fama. Papai sabia. Era uma questão maior: fazer o que gosta e ser feliz. Uma única vez a estrela brilhou para a irmã dele. Ela viu o brilho, mas não seguiu o clarão.

E o pinto do começo da história, virou galo? Não sei. Nunca mais vi.

Se virou, tomara que tenha virado galo índio, de bela plumagem e esporas afiadas para bri-gar. Porque a vida gosta mesmo é de uma boa briga, precisa disso, espera por isso e ai de quem não souber ou não quiser brigar. Se ele não tiver espora afiada, alguém vai levar a melhor, e não será ele.

Mas, sobretudo, se virou galo, tomara que tenha herdado a voz sem igual da mãe. E que nem que seja em cima de um muro, feito galo mesmo, ou num barzinho de quinta, agarrado num violão de quarta e num microfone de terceira, e ganhando uma merreca de segunda, ele esteja cantando de primeira. Nem que seja só para consertar o destino e reescrever a história.

Não é, tia?

FOTO: QUEM SERÁ ESSA BALIZA?

GAROTO DA BEIRA DA LINHA - Antonio Noronha


Garoto sapeca
Da beira da linha,
Que vive jogando
Bolinhas de gude
Perdão, perereca,
Vendendo farinha
Feliz, assobiando...
Garoto não mude!

Garoto sapeca,
Que quebra vidraça,
_ de coco empiochado,
tão sujo e tão rude,
que quebra a munheca,
que solta fumaça
de guimba catado...
garoto, não mude!

Garoto sapeca,
Que foge da escola
E corre pro rio,
E os tiras ilude,
E bate peteca,
E rola que rola
Que nem corrupio...
Garoto não mude!

Garoto sapeca,
Que cai não machuca
De corpo brindado,
Nariz que nem grude,
Que o bico meleca,
_ que agüenta mutuca
e chora calado...
Garoto não mude!

Garoto sapeca,
Que mata a tristeza
Rolinhas matando,
E odeia a quietude,
E vai seca-e-meca
Moleque dureza?
_ as arcas varando...
Garoto não mude!

Garoto sapeca,
Que espanta galinha
Com casca no estoque,
E à beira do açude
Gozando a soneca
Na palha fresquinha
Empunha o bodoque...
Garoto não mude!

Garoto sapeca,
Que pega rabeira,
Que leva marcado,
E briga amiúde,
E deita fubeca,
E rola na poeira,
E xinga esquentado...
Garoto não mude!

Garoto sapeca.
Há muita fenda no sonho que ilude
Não deixe a peteca,
Não queira outra vida...
Garoto não mude!

Garoto sapeca,
Que bate no peito,
Tarzã imitando,
Garoto eu não pude
Viver desse jeito
Feliz, perereca,
Sorrindo, pulando...
Garoto não mude!

Garoto sapeca,
Da beira da linha
Me empresta o meu fado:
As bolas de gude,
A dura munheca
A doce vidinha...
Eu peço ajoelhado...
Menino não mude!

FOTOS: CURSO DE APICULTURA

Arquivo de D. Nilda de Oliveira Reis
CURSO SOBRE APICULTURA, OFERECIDO PELA PREFEITURA EM MAIO DE 1982










27 de julho de 2010

"VI VALORES DO BRAZ"É SUCESSO!


Em 25 de julho, no Clube Wenceslau Braz de Brazópolis, a Academia Brazopolense de Letras e História – ABLH, fundada em 08 de julho de 2.000 , festejou seu 10º aniversário, promovendo o evento “VI Valores do Braz – Mérito Social e Cultural”.

Já em sua sexta edição, este evento ocorre anualmente no mês de julho com o objetivo de homenagear Expoentes da Vida Social e Cultural de nossa cidade. Foram homenageadas pessoas que se destacaram na comunidade por suas atividades educacionais, institucionais, assistenciais, empresariais e culturais, levando o nome de Brazópolis além de suas fronteiras.
Compareceram para receber as homenagens da ABLH:
– Edgar Gruezo Klinger;
– Maria Regina Brito Murad;
– Amado José de Souza;
– Genuino Domingos de Souza;
– José Appolinário Martins;
– Paulo Romildo Machado;
– Marilda Marly dos Santos;
– Francisco Régis Resende de Noronha;
– João Armando Braz de Faria.
O médico dr. Carlos Magno Carlos Gonçalves, um dos homenageados não pode comparecer ao evento.

Conduzida pelos acadêmicos Robinson de Queiroz Costa e Zélia Maria de Mello Carvalho, a cerimônia cumpriu sua finalidade de prestar um tributo de gratidão e respeito aos homenageados. Um resumo de suas vidas, atividades e realizações foi apresentado ao público presente e registrado nos arquivos da Academia.
Os homenageados receberam Diplomas entregues pelos acadêmicos José Benedito de Lima e Maria Helena Lobo dos Santos.
Enriquecendo a tarde o público pôde se deleitar com números musicais de talentos brazopolenses como o grupo “Seresteiros ao Luar”, e um grupo que expanjou talento formado por Maria Alba, Décio e Rodrigo Nogueira que apresentou músicas do compositor André Minchetti.
Os homenageados proferiram palavras comovidas de agradecimento, demonstrando reconhecimento à ABLH pela lembrança de seus nomes.
Familiares e amigos dos homenageados encheram o salão do clube, demonstrando o grande valor de cada um deles.
A Academia agradece a todos que participaram, fazendo deste evento um marco importante e convida a todos para participarem das próximas apresetações da Academia Brazopolense de Letras e História.
Durante esses 10 anos, a ABLH teve, em sua presidência, vários acadêmicos como: Maria da Glória Rezende Faria, João Armando Braz de Faria, Teresinha Serpa Brito, Robinson de Queiroz Costa, Eloiza Maél Rosa e, na gestão atual, Edgard Guimarães.
Neste período foram desenvolvidas as seguintes atividades: concursos de poesia; gincanas culturais junto às escolas; organização e participação nos lançamentos de livros de autores brazopolenses; produção, edição e lançamento do livro “Brazópolis – Cem Anos de Emancipação Política”; um projeto em andamento de um livro sobre os escritores de Brazópolis; e a realização do “Valores do Braz – Mérito Social e Cultural”.




PEQUENA BIOGRAFIA DOS HOMENAGEADOS:

EDGAR GRUEZO KLINGER

Edgar Gruezo Klinger, naturalizado brasileiro, nasceu em Esmeraldas, no Equador, em 12 de março de 1940, filho de Segundo Gruezo e Bertilda Klinger. Tem três irmãs e um irmão.
Edgar veio para o Brasil em 1960, permanecendo no Rio de Janeiro, para estudar Medicina na Universidade Federal Fluminense – UFF. Formou em 1968, fazendo residência por mais dois anos em Cirurgia Geral.
Veio para Brazópolis em 1970. Casou-se com Maria Terezinha em 1974 e tem três filhas: Hellen, Nádia e Louise, duas médicas e uma nutricionista-farmacêutica.
Desde que chegou a Brazópolis, trabalha no Hospital São Caetano, onde foi administrador, Diretor Clínico e Diretor Técnico. Na Faculdade de Medicina de Itajubá, atua como Professor Titular em Cirurgia Geral há mais de 35 anos.


CARLOS MAGNO CASTRO GONÇALVES

Carlos Magno Castro Gonçalves nasceu em Maria da Fé, em 27 de agosto de 1953, filho de Paulo Gonçalves e Maria Tereza Castro Gonçalves.
Formou-se em Medicina em 1977, em Belo Horizonte, fazendo residência médica em Cardiologia e Clínica Médica.
Carlos Magno atua e reside há mais de 30 anos em Brazópolis, onde se casou com Luiza Helena Nazaré Senna Gonçalves.
Carlos Magno foi Diretor da Faculdade de Medicina de Itajubá, Presidente da Regional Sul Mineira da Sociedade Mineira de Pneumologia e Secretário da Saúde de Itajubá.
É Professor Titular de Pneumologia da Faculdade de Medicina de Itajubá, Diretor Clínico do Hospital Escola da Faculdade de Medicina, médico sócio acionista da Clínica Saúde CEAM de Itajubá e médico do corpo clínico do Hospital São Caetano de Brazópolis.
Carlos Magno tem pós-graduação em Docência do Ensino Superior e em Gestão de Saúde.

MARIA REGINA BRITO MURAD

Maria Regina Brito Murad nasceu em Brazópolis, filha de José Brito Sobrinho e Maria da Conceição Lopes Brito. Tinha cinco irmãos.
Desde menina estudou na Escola Normal N. S. Aparecida, regida pelas Irmãs da Providência.
Formou-se professora e começou a vida profissional na Escola “Coronel Francisco Braz”, lecionando também na Escola “Dona Maria Carneiro” e em escolas de Itajubá e Piranguinho.
Regina Brito fez os cursos de Pedagogia em Itajubá e de Ciências Biológicas na Universidade “Eugênio Pacceli” em Pouso Alegre.
Na Escola Estadual “Presidente Wenceslau”, começou como professora de Educação Física, depois Ciências, Biologia e Química. Tocada pela arte, fazia bailados juntamente com sua mãe e ajudou a construir o Hospital e a Escola “Cônego Teodomiro”. Promoveu vários desfiles, com seus alunos, no Dia da Cidade. Também deu aulas de acordeom e violão.
Regina Brito tem 5 filhos. Dois deles, Jorge e Alexandre, também se voltaram para a música. Zélia e Lílian são professoras. Dimitri trabalha na Embratel desde que se formou.
Hoje aposentada, frequentemente se encontra com seus ex-alunos, que guardam por ela admiração e respeito.
Nas palavras de Regina: “O caráter de um homem é formado pelas pessoas que amam!”


AMADO JOSÉ DE SOUZA

Amado José de Souza nasceu em 2 de abril de 1927, no bairro do Campinho, em Brazópolis, sétimo filho de José Lino de Souza, natural de Sorocaba (SP), desde cedo morador deste município, e Júlia Pereira Gomes, natural do próprio município. Amado viveu em Brazópolis até os dezenove anos, trabalhando na lavoura com os pais e mais dez irmãos. Além de trabalhar na roça, aprendeu os primeiros rudimentos da marcenaria com o pai, fazendo carros de boi, carroças, porteiras, móveis etc. Foi barbeiro em Piranguinho e Itajubá.
Com vinte e dois anos, Amado foi para São Paulo, capital, e começou trabalhando como marceneiro na Escola Técnica “Getúlio Vargas”. No período noturno estudava desenho de móveis.
Trabalhou ainda na Escola Antártica, Indústrias “Ermelindo Matarazzo”, entre outros locais, sempre como marceneiro. Aposentou-se no ano de 1976, mas continuou trabalhando como autônomo na profissão herdada do pai.
Na cidade de São Paulo, Amado José de Souza casou-se, em 31 de dezembro de 1957, com Cesarina Morales de Souza, sua companheira fiel para toda a vida, e dessa união nasceram seis filhos. Logo após o casamento, voltou a morar em Minas Gerais, na cidade de Piranguinho, onde trabalhou na lavoura de arroz e onde nasceu sua primeira filha, em 1958. Depois de dois anos, voltou a viver em São Paulo, onde está até hoje, embora sempre visite a terra natal, para rever os parentes e amigos.
Amado José de Souza é autodidata, aprendeu a língua pátria, na infância, lendo os livros dos irmãos mais velhos, um pouco por dia, e mais tarde fez um curso de português por correspondência, na Escola por Correspondência “Professor Napoleão Mendes de Almeida”.
Desde seus sete anos, canta as coisas simples da vida e da natureza; foi, porém, aos dezesseis anos que publicou, pela primeira vez, uma poesia, ‘O Canarinho Morto’, no jornal “O Brazópolis”. A partir daí, teve outras publicações esparsas, inclusive no extinto jornal “Notícias Populares”, de São Paulo.
Teve seu primeiro livro editado em 1981, “Murmúrio do Simples – O Sertão em Prosa e Poesia”, uma coletânea de oitenta e nove poesias, que falam da natureza, das alegrias e tristezas de sua gente, de uma forma lírica, suave, com marcas indeléveis da infância no campo, do silêncio e beleza das terras de Minas. No ano de 1986, recebeu um prêmio de publicação no V Concurso de Poesia “Raimundo Correa”, com o poema ‘Monjolo Velho’, publicado no livro “Poetas Brasileiros de Hoje – 1986” da Shogun Editora e Arte, do Rio de Janeiro.
O livro “Murmúrio do Simples” foi o único publicado, porém a sua produção literária é vastíssima, possui por volta de setecentas peças, entre prosa e poesia. Possui ainda cinquenta e cinco poesias musicadas e o manuscrito de um livro em prosa, o romance intitulado “Noiva no Colo”. Todas as obras inéditas e guardadas com muito carinho.
Ao longo de sua vida, também fez outra forma de arte, foi músico, violeiro, compositor, cantor de música sertaneja raiz. Aprendeu a tocar violão, viola e sanfona.
Nos últimos tempos, havia parado de escrever, por causa do trabalho não tinha tempo, mas voltou a escrever e cantar. Com mais de oitenta anos, o poeta diz que começou tudo de novo, porque o homem nunca perde a esperança...


GENUINO DOMINGOS DE SOUZA

Genuino Domingos de Souza nasceu no Bairro da Varginha, Município de Brazópolis em 28 de julho de 1953, filho de Genuino de Souza Pereira, conhecido por Gino Souza, e de Nair Veloso Pereira. Aos dez anos, juntamente com sua família, mudou-se para Itajubá, para o Bairro da Vila Podi e depois para o Bairro da Piedade, onde passou parte da adolescência. Aos quinze anos, mudou-se com a família para São José dos Campos.
Em 1977, casou-se com Terezinha de Paula Souza. Tiveram duas filhas: Henriqueta e Érika. Em 1983, mudou-se com a família para Brazópolis.
Conheceu a Sociedade São Vicente de Paulo em 1988, mas somente em 1992, entrou para a Conferência de São Caetano, participando até hoje, sendo seu atual Presidente.
Participa de outras entidades de Brazópolis, sendo atualmente Tesoureiro do Asilo São Vicente de Paulo (Vila Vicentina) e Tesoureiro do Conselho Particular Vicentino. Em 2005, fundou a Conferência de Crianças e Adolescentes, com o nome de São Tarcísio, onde permanece como orientador.
Genuino é amante da música raiz sertaneja e do humor. Gosta também de futebol amador, tendo sido por alguns anos jogador e técnico do Clube das Gomeiras.

JOSÉ APPOLINÁRIO MARTINS

José Appolinário Martins nasceu em 27 de junho de 1931 no Bairro Sertãozinho, no município de Conceição dos Ouros, filho de Manoel Appolinário Martins e Maria Geralda de Jesus. Ainda pequeno, passou a morar, com os pais, no Bairro Ribeirão Pequeno.
Aos 12 anos começou a trabalhar como lavrador de arroz na fazenda do Dr. Francisco Pereira Rosa. De 1945 a 1949 trabalhou no Mercado Municipal de Brazópolis como vendedor de cereais. Em 1949 iniciou sua vida de comerciante, juntamente com seu pai, quando este comprou um pequeno comércio de secos e molhados no Bairro de Ribeirão Pequeno.
Em 1953, veio morar na cidade de Brazópolis, quando seu pai comprou do Sr. Benedito Machado Homem, uma máquina de beneficiar arroz, situada na Rua Tenente Francisco Dias, nº 69. Mais tarde o local foi transformado em Armazém, recebendo o nome “Casa Martins”. Desde então, José Appolinário esteve à frente dos negócios.
Com o falecimento de seu pai, em 1973, o armazém passou a se chamar “Martins e Filho Ltda”.
José Appolinário atuou como comerciante até o ano de 2008, quando passou a se dedicar mais à atividade de produtor de banana e café em seu sítio localizado em Bom Sucesso.
Durante certo período, José Appolinário participou como colaborador na diretoria de entidades filantrópicas como o Asilo São Vicente de Paulo, Asilo Dona Maria Adelaide e Hospital São Caetano.

PAULO ROMILDO MACHADO

Paulo Romildo Machado nasceu em Brazópolis, em 18 de outubro de 1949, filho de Ulysses Machado Homem e Maria Claudina Machado. É casado e tem três filhas.
Paulo Romido é graduado em Ciências Econômicas e fez pós-graduação em Administração de Recursos Humanos e em Docência no Ensino Superior, além de ter feito Cursos, Seminários, Conferências e Congressos de formação, capacitação e aperfeiçoamento técnico, profissional e gerencial. É citado, por suas contribuições técnicas, em dois livros do Professor e Consultor Ênio José de Resende.
Iniciou sua vida profissional em Brazópolis, no Cartório de 2º Ofício, transferindo-se depois para São Paulo onde trabalhou na empresa PISA – Papel de Imprensa. Em São José dos Campos, trabalhou na AVIBRÁS – Indústria Aeroespacial e EMBRAER – Empresa Brasileira de Aeronáutica.
Foi membro fundador das seguintes entidades de recursos humanos: Comissão de Estudos Salariais integrada ao Grupo de Estudos de Recursos Humanos em Administração Pública em São Paulo; Comissão de Estudos Salariais do Vale do Paraíba em São José dos Campos; Associação Valeparaibana de Administração de Pessoal em São José dos Campos.
Tem colaborado ativamente com as Escolas e Entidades de Brazópolis. Idealizou a premiação ‘Honra ao Mérito’ (Diplomas e Troféus) aos melhores alunos da Escola Estadual Técnico-Industrial “Tancredo Neves” (desde 1986) e da Escola Estadual “Presidente Wenceslau” (de 2001 a 2007).
Tem feito arrecadação financeira e doações de produtos, equipamentos, mantimentos etc. para o Hospital São Caetano, a APAE, a Casa da Amizade, O LADMA – Lar Dona Maria Adelaide, o Lar da Criança, a Vila São Vicente de Paulo e o Movimento Vicentino, a AMA – Assistência aos Moradores do Alto da Glória e a Casa Lar Tia Olguinha.
Coordenou a Festa Junina para a troca do telhado do Hospital. Coordenou a Festa de Natal do Lar da Criança em 1991. Organizou e promoveu palestras em diversos Encontros Vicentinos. Contribuiu para a construção da sede da AMA e com cestas de natal por vários anos. Colaborou com a reforma da Igreja Matriz em 1986. Colaborou para a aquisição do som e reforma da Igreja Nossa Senhora Aparecida. Fez a doação do Placar do Campo de Futebol.
Paulo Romildo tem participado de atividades Carnavalescas e Esportivas em Brazópolis. Participa desde 1972 do Carnaval de Rua com os blocos “Namorados da Lua”, “CF”, “Brinco de Ouro” e “União Brazopolense”. Criou, presidiu e comandou “Os Renegados”, “Para o Ano Sai Melhor”, “Zem Nome” e “Lençol”. No futebol, jogou pelas seguintes equipes de Brazópolis: Vasco, Santos, Botafogo, Brasil, Botafogo de Anhumas, Estação Dias, Tiradentes e Araújos. Foi orientador técnico dos times de Brazópolis: Tiradentes, Esmeralda e Cruz Vera (futebol de campo) e Lúcios, Padaria 3 Irmãos e Tenence (futebol de salão).
Atualmente ministra, em Escolas, Empresas e Entidade, palestras e workshops sobre orientação e crescimento do ser humano.

MARILDA MARLY DOS SANTOS

Marilda Marly dos Santos nasceu em Brazópolis, em 31 de maio de 1964, filha de José do Ciro e Palmira.
Residiu fora de Brazópolis, em São José dos Campos, durante 26 anos. Durante esse tempo trabalhou na empresa multinacional Johnson & Johnson, nas áreas química e administrativa.
Participou de vários treinamentos relacionados com sua área de atuação, adquirindo muita experiência nos campos profissional e pessoal.
Durante o tempo que trabalhou fora, também ajudou e promoveu eventos para entidades filantrópicas (lar da criança, asilo, hospital) na cidade de Brazópolis e em cidades vizinhas.
De volta à Brazópolis, ocupa o cargo de Administradora do Hospital São Caetano, onde vem obtendo bons resultados para a comunidade brazopolense.
Graças ao apoio que tem recebido, dedica esta homenagem a todos os funcionários do Hospital.


FRANCISCO RÉGIS RESENDE DE NORONHA

Francisco Régis Resende de Noronha nasceu em 17 de junho de 1949, filho de Antônio de Oliveira Noronha e Rosinha Rezende de Noronha.
Cursou o primário no Grupo Escolar “Cel. Francisco Braz”, fez o ginasial no Ginásio Brazópolis e o 2º grau no Colégio Comercial Brazópolis. Depois, cursou Letras na FAFI, em Itajubá.
Lecionou na Escola Estadual “Presidente Wenceslau” e no Colégio Comercial Brazópolis.
Também foi político – vereador inexpressivo – como ele próprio diz, mas com direito à imortalidade: tem o seu nome gravado numa placa na Estação Rodoviária.
Prosador e poeta bissexto, como se apresenta, prefere ler a escrever, fazendo-o como Mestre Graciliano diz, “espremendo os miolos”, para ver se sai coisa de alguma valia. Não obstante, pertence à Academia Brazopolense de Letras e História e tem suas fumaças literárias estampadas nos jornais “Brazópolis” e “Can-Can”, este, já extinto, e na “Revista da FAFI”; de sua lavra, também, algumas palavras escritas em livros de autores locais, e só, mais nada.
Diz que ficou surpreso quando soube que seria homenageado, preferindo que esse tributo – caso não pudesse mesmo fugir dele – fosse póstumo, porque aí ficaria, então, mais tranquilo, distante da luz dos holofotes. Acrescenta que nada fez para merecê-lo, dizendo que a vida do professor é uma atividade sobre o imponderável, pois não se conhecem senão imperfeitamente os frutos desse labor que é trabalhar existências tão heterogêneas como a dos seres em formação, nos bancos escolares.
No entanto, sente-se gratificado; o triunfo de inúmeros alunos, o agradecimento de alguns enchem-no de profunda felicidade.
Aposentado no Estado, continua a lecionar, agora no Colégio Imaculada Conceição, esperando lhe seja propriciado mais algum tempo de Magistério, com a saúde e lucidez necessárias ao desempenho de seu trabalho.

JOÃO ARMANDO BRAZ DE FARIA

João Armando Braz de Faria nasceu em 11 de junho de 1938, em Brazópolis, filho de Isaac Pereira de Faria e Isabel Braz de Faria. João Armando casou-se em 8 de fevereiro de 1969, em São Paulo, com Maria Helena Gambachi de Faria, filha de Agenor Gambachi e Matilde Papoin Gambachi. João Armando e Maria Helena tiveram os filhos: Rogério Augusto Braz de Faria, casado com Santa Clara Chaves Braz de Faria, André Luís Braz de Faria, casado com Rita de Cássia Lino Oliveira de Faria; e Luciano Ricardo Braz de Faria, casado com Patrícia Mara Oliveira Cintra de Faria.
João Armando formou-se em Engenharia pela Escola Politécnica de São Paulo e especializou-se em Computação.
João Armando desenvolve há mais de 20 anos um trabalho de pesquisa histórica de Brazópolis e de genealogia das primeiras e principais famílias da região. Fez um levantamento completo dos arquivos públicos de Brazópolis, relacionando os jornais da cidade e documentos antigos (arbitrado como anteriores a 1950) existentes nos Cartórios de Notas, Registro Civil, Prefeitura Municipal, Câmara Municipal, Igreja e alguns particulares, visando à efetiva implantação do Arquivo Histórico de Brazópolis, criado por sua iniciativa pelo Decreto 039/2002 de 14/8/2002. Parte dessa documentação está sob guarda da Academia Brazopolense de Letras e História em processo de limpeza e catalogação. Fez pesquisa similar nas cidades vizinhas: Itajubá, Delfim Moreira, Pouso Alegre, Cristina, Campanha e diversas cidades do Vale do Paraíba. Pesquisou também arquivos de Inventários nos Fóruns ou Museus das cidades de Itajubá, Pouso Alegre, Cristina, Pouso Alto (São Lourenço), Campanha, São João Del Rei, Lorena e Guaratinguetá, porque muitos dos antepassados dos brazopolenses vieram de lá. Consultou os arquivos das cúrias de Pouso Alegre, São Paulo e Mariana, analisando os processos de casamento por consanguinidade e os de Gênere (ordenação de padres) porque trazem informações genealógicas das pessoas envolvidas. Pesquisou em Arquivos Públicos de São Paulo, Minas Gerais e Paraná, analisando ofícios, leis e decretos, relações de eleitores e censo de população da época do Império.
Além de trabalhos inéditos sobre a história de Brazópolis e genealogia de várias famílias da região, João Armando publicou os seguintes artigos: ‘Aspecto Histórico-político do Município’ no livro “Brazópolis – 100 Anos de Emancipação Política”; ‘Preservação de Imóveis e Documentos’ no livro “Castelo – Antologia da Academia Brazopolense de Letras e História”; partes de ‘Primórdios do Piranguinha’ no livro “A Estação de Piranguinho – As Origens e Outros Olhares”; ‘Desmistificando o Tombamento de Imóveis’ e ‘Tombamento de Imóveis Particulares’ no jornal “Brazópolis”. Publicou também vários artigos no Jornal “Letras&História” da ABLH.
João Armando ocupa a cadeira nº 17 da Área de História da Academia Brazopolense de Letras e História, cujo patrono é o Tenente Coronel Caetano Ferreira da Costa e Silva. João Armando foi Presidente da ABLH em 2002 e editor do jornal da ABLH, “Letras&História”.

CONVITE DA CORPORAÇÃO MUSICAL SANTA CECÍLIA

Feijoada na banda!
Dia 01 de Agôsto de 2010, apartir das 12 hs.
Colaboração 10,00 (dez reais).
Show com Lucas e Tiago ( a mais nova dupla sertaneja de Brasópolis). Lucas tem 12 anos e Tiago 8 anos.

26 de julho de 2010

CONVITE: VI FECIC

O Colégio Imaculada Conceição tem o prazer de convidar V. S.ª e Ilma. Família para visitar a VI FECIC (Feira do Conhecimento).

TEMA: África

Dia: 31 de julho de 2010
Abertura:
Horário: 12 horas
Local: Auditório Maria D’Assunção Gomes de Melo (CEP)
Exposição:
Horário: 12h 30min
Local: Colégio Imaculada Conceição



Programação

Educação Infantil
Grupo 3 e Grupo 4: Contos, fábulas e histórias
Grupo 5 e 1º ano do Ensino Fundamental: Danças e instrumentos musicais
Ensino Fundamental
2º e 3º ano: Bandeiras do Continente Africano
4º ano e 4ª série: Alfabeto afro-brasileiro
5ª série: Cultura Africana
6ª série: Animais
7ª série: Turismo
8ª série: Histórico do Futebol Africano
Ensino Médio
1º ano: Nelson Mandela
Influências da Língua Portuguesa
2º ano: Origem do homem.

CIC - Colégio Imaculada Conceição é o 5º melhor do Sul de Minas no ENEM – 2009

Com média 671,92, o CIC aparece em 5º lugar na região do Sul de Minas, 45ª colocação entre as escolas do Estado e na 278º posição entre as escolas do Brasil.


Comemorado com muita alegria entre diretora, coordenadores, professores e alunos do Colégio, esse brilhante resultado advém de um trabalho de cooperação e compromisso de toda equipe envolvida no processo educacional durante todo o ano letivo.
O Colégio Imaculada Conceição prepara os alunos desde a educação infantil até o pré-vestibular, investindo em uma educação voltada para o desenvolvimento da autonomia, expressividade, autoestima, ética, reflexão, interpretação e redação. Nas séries iniciais, o trabalho pedagógico se desenvolve por meio de leituras, pesquisas, histórias, arte e jogos e nas finais por meio de interação intelectual e social com sua realidade, além de preparar o aluno para enfrentar com segurança os concursos vestibulares mais concorridos e desafiadores. Exames vestibulares simulados, simulados para o exame do Enem, atividades complementares, incentivo á leitura e criação de textos são alguns dos recursos oferecidos.
Esse resultado expressivo deve-se, também, em grande parte ao apoio das famílias, pois o aluno não está na escola o tempo todo e aos recursos oferecidos pelo Sistema Positivo de Ensino, adotado pelo Colégio.
O Enem de 2009 foi o primeiro com novo formato, de 180 questões, e com uma nova metodologia de cálculo, que permite a comparação ao longo do tempo. Em 2008, a prova tinha 63 questões e uma redação. Baseado no modelo da teoria de resposta ao item (TRI), o novo exame avalia a proficiência do candidato minimizando o grau de acertos por sorte e apontando habilidades e deficiências.
Gostaríamos de agradecer a todos os pais e alunos que acreditam em nosso potencial e a todos da equipe do CIC pelo excelente trabalho realizado nestes dez anos.

QUEM É ESTA GAROTINHA?

DIA DOS PAIS - MACARRONADA EM PROL DO 9º TLC DE BRAZÓPOLIS


LEVE SEU PAI E SUA FAMÍLIA PARA COMER UMA DELICIOSA MACARRONADA NA BARRACA DA FESTA DE SÃO CAETANO (PRAÇA DA MATRIZ)NO DIA 08 DE AGOSTO, DIA DOS PAIS, POR APENAS R$ 3,00, QUE SERÁ SERVIDA DAS 11 ÀS 13 HORAS.
TODO DINHEIRO ARRECADADO SERÁ EM PROL DO 9º TLC DE BRAZÓPOLIS. GARANTA SEU INGRESSO COM OS MEMBROS DO GRUPO DE JOVENS PHN.

O QUE É O TLC?
O Encontro do TLC de Jovens, pode ser resumido em uma única afirmação:
"jovens evangelizando jovens."

Todo o encontro do TLC é composto por uma equipe de jovens, adultos e membros da Santa Igreja, e jovens cursistas, que estarão reunidos num clima de oração, louvor, reflexão, brincadeiras e experiências com a graça de Deus!

O TLC é para jovens de todas as classes sociais.
O que se pretende é, mostrar um caminho novo, uma vida nova em Cristo, através de formação, informação e gestos concretos de mudança de vida.

“Jovens: sois fortes, a palavra de Deus permanece em vós, e vencestes o malígno”. (1 Jo 2, 14).

A nossa Igreja hoje necessita de Jovens Líderes Católicos e verdadeiramente Cristãos. Que vivam e levem Jesus Cristo, não somente em sua vida, mas a todos aqueles que estão à sua volta, transformando o meio em que vivem.

Juntos, acreditamos que podemos ir Sempre Mais Alto, acreditamos e já mostramos que é possível em Cristo Jesus, termos uma sociedade mais justa e fraterna, que é possível vencer os vícios, e ter uma família onde reina amor, a solidariedade, o perdão, a comunhão e a paz...

"Não me escolhesses vós a mim, mas Eu vos escolhi a vós, e vos nomeei para que vades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça" (Jo 15,16).

PROGRAMA DA NOVENA DA FESTA DE SÃO CAETANO EM BRAZÓPOLIS


MISSA ÀS 19 HORAS NA IGREJA MATRIZ DE SÃO CAETANO
Dia 29/07 – Celebrante Pe. Leonino Moraes
Dia 30/07 – Celebrante Pe. Marco Aurélio
Dia 31/07 - Celebrante Pe. Leonino Moraes
Dia 01/08 - Celebrante Pe. José Luiz Faria Júnior
Dia 02/08 - Celebrante Pe. César e Padres do setor
Dia 03/08 - Celebrante Pe. Leonino Moraes
Dia 04/08 - Celebrante Monsenhor Vicente Pereira Gomes
Dia 05/08 - Celebrante Pe. Leonino Moraes
Dia 06/08 - Celebrante Pe. Leonino Moraes
Dia 07/08 - Dia do Padroeiro – Missa às 16 horas com celebração de D. José Francisco Rezende.

PARTE SOCIAL:
Dias 31/07 e 01/08 – Quermesse a partir das 20 horas na Praça da Matriz. Responsável: Rotary Clube de Brazópolis
Dia 07/08 – quermesse a partir das 20 horas na Praça da Matriz. Responsável Carlos Vanildo e Gleice.

01/08 – Leilão de Gado no Parque de Exposições Edson Eugênio da Fonseca.

Show de Prêmios: Dia 07/08
1º prêmio: 1 TV Plasma 42”.
2º prêmio: 1 geladeira
3º prêmio: 1 notebook
4º prêmio: 1 Fogão de 5 bocas
5º prêmio: 1 celular desbloqueado
6º prêmio: 1 Câmera digital.

25 de julho de 2010

CHEGOU O PEQUENO JOÃO PEDRO


No dia 21 de junho, chegou e pequeno João Pedro, filho de Isolda Renata e Anderson (Gan). O lindo garotinho é neto de Raimunda e de Maria José e Donato Adão. Aos pais e avós nossos parabéns!
Ao João Pedro nossos votos de muita saúde e uma vida muito feliz! Deus o abençõe!

NOSSOS POETAS - ALFREDO DE NORONHA


Alfredo de Noronha colocava no papel a sua alma em forma de poesias. Através delas percebemos o grande amor que sentia pelas pessoas, pela natureza e pela sua Terra Natal. Sua poesia nos transmite lição de vida, humildade e amor. Aprendeu quase nada nos bancos da Escola. Tudo o que sabia adquiriu vivendo e amando com intensidade.
Na cidade não havia festa que não se ouvisse uma poesia ou mesmo um versinho de sua autoria feitos especialmente para a ocasião. Alguns tristes, outros alegres e até mesmo engraçados, mas todos, sem exceção, saíam do fundo de sua alma.
Foi um dos maiores poetas que Brazópolis já conheceu.

Deixou várias poesias, sendo as mais conhecidas: O Balãozinho Bonito, o Leite e o Vinho, A Lágrima e o Sorriso, Miragem, a Rosa e a Violeta, O Pracinha e Felicidade.
“Felicidade” se espalhou pelo país, fazendo parte de um disco gravado por uma dupla sertaneja que colocou melodia e gravou como se fosse de autoria da dupla.
Mais tarde apareceu em outro CD de músicas de Rodeio de Barretos, onde o locutor declama a poesia sem ao menos citar o autor.
Na internet esta poesia aparece em mais de mil sites. Fazendo pesquisas, nestes sites, somente em um ou dois citam o nome de Alfredo de Noronha como autor. Em um destes sites, aparece, incrivelmente, o resultado de um concurso de poesias compostas por crianças e o primeiro lugar está “Felicidade” como ganhadora do primeiro lugar, obviamente, citando como autora a criança vencedora do concurso. Recentemente, no programa “Mais Você"
Grande injustiça ao nosso tão querido “POETINHA”

FELICIDADE

Veio alguém bateu-me à porta
Vacilei, não quis abrir,
Pensei que fosse a saudade
Que vive a me perseguir.

Bateu de novo, com força,
Mas depois não insistiu,
Desceu a escada em silêncio
E para sempre partiu.

Partiu deixando na porta
Estas palavras fatais:
“Eu sou a felicidade,
Não voltarei nunca mais!”


Alfredo de Noronha nasceu em São Caetano da Vargem Grande, hoje Brazópolis em 12 de fevereiro de 1.900.
Foi uma criança com pouca saúde. Ainda muito pequeno foi atacado pelo reumatismo e também por um problema que lhe tirava aos poucos a visão. Por previsão médica, todos esperavam que ia ficar completamente cego. Aos 3 anos, ainda não andava por causa do reumatismo. O problema dos olhos foi diminuindo e aos 4 anos estava completamente livre do reumatismo e enxergando muito bem.
Cursou apenas o curso primário no Grupo Escolar “Cel Francisco Braz”, tendo como suas mestras D. Emília Noronha, D. Floripes Camargo Menezes e D. Marieta Ferraz Egreja.
Ainda muito pequeno, com seu irmão Quinzinho, vendia doces que sua mãe preparava, para ajudar nas despesas de casa. Assim que terminou o 4º ano primário foi trabalhar na Estrada de Ferro. Residiu algum tempo em Piranguinho e Caxambu, trabalhando como telegrafista da Rede Mineira de Viação. Em 1945 foi nomeado Escrivão do Crime desta Comarca onde trabalhou até 1964, no Fórum local, ano em que se aposentou.
Nas horas vagas, fazia versos para as festas locais. Colaborou muito com as festas de nossas escolas. Era com seus versos que os alunos saudavam os visitantes, agradeciam aos benfeitores e alegravam os auditórios.
Deixou várias poesias, entre as quais podemos citar : A lágrima e o Sorriso, Miragem, A Rosa e a Violeta, Felicidade, O Pracinha. Seu nome será sempre lembrado através da letra, tão bonita, do nosso “Hino à Brazópolis”.
Casou-se em 28.07.1927, com Maria Luiza Cipresso Noronha filha de Domingos Cipresso e Marieta Cipresso.
Alfredo de Noronha faleceu em 09.01.1966, aos 66 anos.

*Tiveram 8 filhos: Carlos Expedito, Vilma Aparecida, Maria Elisa, José Guido, Eugênio Luiz, Terezinha ( Teia ), Antônio (Mauro) e Maria Saléte.

24 de julho de 2010

AILA VIZOTTO ARRASANDO NO VESTIBULAR



AILA ESTEVES VIZOTTO PASSA EM 10º LUGAR NA FEDERAL DE OURO PRETO NO CURSO DE MUSEOLOGIA.
NOSSO JORNAL PARABENIZA AILA PELO SUCESSO!

23 de julho de 2010

FOTO: NOSSAS PROFESSORAS - 1990

Fotos do arquivo de D. Nilda de Oliveira Reis


MAIS UMA ESTRELA NO CÉU




Mais uma vez é hora de olhar para o céu com os olhos do coração.
Quem vamos ver desta vez?
É uma pessoa extraordinária!
Convivi com ela por muitos anos, não só nas reuniões da Liga de Maria, intitulada “Maria Imaculada Luz dos Povos”, mas também no dia-a-dia. Sempre que fazíamos algum passeio por perto era convidada.
Na minha casa se reúne a LAFS, um grupo só de mulheres solteiras do movimento de Schoenstatt, e quando tinha uma reunião festiva, com a presença de Irmã Jacinta de Atibaia, aqui estava ela, que vibrava de alegria.
Era sempre a “convidada especial”.
Ela pode ser comparada com as grandes mulheres da Bíblia. Forte na fé, forte nos sofrimentos, rica na bondade, amiga leal...
Na sua presença brilhava o Deus que habitava seu coração.
Quando seu físico não permitiu mais ir às reuniões da Liga no Centro Paroquial, toda primeira terça-feira do mês fazíamos em sua casa e ela chorava de emoção.
Tenho certeza que, do céu você está intercedendo por nós.
Nem preciso falar quem é, pois ela está no coração de todo brazopolense.
Sua benção, amiga Doralice!


Rita Noronha – Presidium Maria Imaculada

Padre Zé Roberto - Renato Lôbo


A vida do Padre Zé Roberto dava bem um livro de crônica. Olhos fundos e óculos mais fun-dos ainda, de lentes grossas fundo-de-garrafa. Enxergava bem, só quando queria. Via um mosquito preto numa parede escura. Enxergava um fio de cabelo louro no sol. Mas geralmente, não era assim que a coisa funcionava.

Não bastasse a pseudo-cegueira de teor cíclico e momentâneo, havia também o esquecimento alternativo. Padre Zé esquecia fácil o que não queria lembrar. E dormia no meio da missa. Claro! Levantava-se antes das galinhas para rezar. E rezava. Justiça seja feita, foi um homem de fé.

Aí, na primeira sexta-feira da quaresma inaugurava-se o circuito das Via-Sacras. Igreja cheia, batina, sobrepeliz, microfone e...
- Cadê o livro da reza?
O Sebastião havia esquecido. Sebastião era uma alma boa de sacristão.
- Cadê o livro da reza?
Sem resposta...
- Ah! Vai sem livro mesmo!

- Menina, vem cá!

Padre Zé Roberto pensava alto. E conseguia pensar ainda mais alto de microfone ligado. A menina chamada, naturalmente, pálida de medo, juntou-se a um senhor, pelo menos, quatro vezes o tamanho dela e seis a sua idade, tremendo que nem vara verde.

- Menina, diz pra mim, o que você vê no quadro?
E a menina:
- Tem um sordado!
E ele:
- PRIMEIRA ESTAÇÃO: JESUS DO LADO DE UM SORDADO. E deita falação.

Caminharam até o segundo quadro.
- Menina, o que você vê no quadro?
E ela:
- Tem dois sordado!
- SEGUNDA ESTAÇÃO: JESUS NO MEIO DE DOIS SORDADO. Mais reza e mais falação.

Caminharam até o terceiro quadro.
- Menina, o que você vê no quadro?
- Tem outro sordado!
Aí, ele não agüentou e desabafou em microfone aberto:
- Mas esse trem de via-sacra só tem sordado!

Padre Zé era assim. E pensa que pára aí?
Ele não perdia uma roda de conversa. Numa outra paróquia, antes de são Caetano, estava ele lá, um dia, no meio do conversê, quando chegou um sujeito e anunciou:
- Padre Zé... A Bença, Padre Zé. O Pedro Leopordo tá ruim de tudo. Nas úrtima! Tão chama-no o senhor pra extrema-unção.

Ele já tinha ido lá, semana passada. Não ia querer perder o fio da conversa.
- Ahhh! Tsss! Fala pro Pedro esperar mais um pouco pra morrer. Mais tarde, eu vou.

O enigmático mensageiro, estabelecido conhecedor daquela alma sacerdotal, respirou... sondou... avaliou... mediu... calculou... e soltou a segunda parte da mensagem, guardada para o final, como se fosse um Segredo de Estado, palavra por palavra, soletrando cada sí-laba:
- É! ... Mas já chamaro o Cônego Zequinha... e ele falô que ia...

Isso estuporou no ouvido do Padre Zé, feito traque. E a resposta veio a cavalo:
- Então, tô indo!

O que falta saber, para dar consistência à narrativa, é que (primeiro) o Pedro Leopoldo era um fazendeiro da paróquia vizinha; e (segundo) o Padre Zé Roberto – que depois virou Monsenhor – não desperdiçava uminha só oportunidade de furar as fronteiras da paróquia. E isso deixava o vizinho, Cônego Zequinha, dono da outra freguesia, de pelo eriçado que nem gato quando vê cachorro.
- Onde já se viu? O Zé Roberto invadindo de novo seara alheia! - Ele falou.

E foi. Melhor. E foram. Chegaram juntos. Apearam do cavalo. E quase não passaram na por-ta da sala, quanto tentaram entrar, simultaneamente. Daí a pouco, um de um lado, outro do outro da cama. E, no meio, o Pedro Leopoldo, como diz Sueli, muito mais pra velório que pra piquenique.

Conta a lenda, que o Cônego Zequinha argüiu o praticamente-já-quase-finado dessa forma:
- Pedro Leopordo, você quer receber o meu Cristo ou o Cristo do Zé Roberto?
Ao que Pedro Leopoldo, num fiozinho de voz, já quase noutra, respondeu pausadinho:
- Nesse estado que eu tô... quarqué Cristo serve!

Pensa que pára aí? Pára, não.

Porque na semana anterior, o Padre Zé Roberto já havia furado o bloqueio inter-paroquial e visitado a fazenda, com todos os paramentos de ocasião, pra levar a extrema-unção pro Pe-dro, que já fazia era tempo estava indo dessa pra melhor e nunca ia. E Padre Zé já havia ido arreliado, porque naquele dia fora domingo. E domingo, segundo Padre Zé, não era dia de morrer. Vê se pode!

Sentado na cama, começa o rito da extrema-unção que, antigamente, caso o doente estives-se em condições de responder, abria-se com a solene renúncia do demônio.

- Pedro Leopordo, renuncias a Satanás?
Silêncio.

Padre Zé limpou a garganta.
- Pedro Leopordo, renuncias a Satanás?
Outro silêncio.

Padre Zé alterou a voz um tom acima:
- Pedro Leopordo! Ta me escutando, homem? Renuncias a Satanás?

Pedro Leopoldo abriu os olhos e lentamente confessou a dúvida atroz que lhe atormentava a alma, no mesmo fiozinho de voz, já quase indo:
- Óia só, Padre Zé!... Na situação que eu tô... melhor mêmo é fica de bem co'as duas parti.

Quer saber? Não me esqueço de Padre Zé Roberto nem um dia. Ele me ajuda a entender a alma humana. E mais: me ajuda a questionar o supérfluo das estratégias e logísticas desumanizantes, o caminhão de reuniões absolutamente desnecessárias, o inferno de cronogra-mas não cumpridos, os ideais bombásticos, promessas salvadoras e panacéias cicatrizantes diante de temidas feridas nem bem ainda abertas nem quase nunca fechadas. E decerto com a maior precisão de se abrir.

Não faz muito tempo, essas coisas todas eram – muito bem obrigado – resolvidas por um homem de roupa surrada, pouco conhecedor de matérias doutas e afins, línguas muito menos, a não ser o macarrônico latim do breviário. Mas que conhecia, um por um, cada um dos paroquianos que vivesse, ali, perto dele, porque ele vivia para eles. Havia batizado o pai, o filho, o neto e (se arriscasse) o bisneto! Um por um. Nada de massa anônima. A não ser a que a Elisa fazia, no domingo, com bastante molho e que, por ali, se chamava macarrão-com-frango-solto. E que, decerto essa, não era anônima.

Viva Padre Zé Roberto, Cônego Zequinha, Monsenhor! E todos os outros! Foram eles que construíram as bases escondidas, a partir das quais vieram outros: os que fizeram telhados vistosos. E que, decerto, nunca souberam o que seja abrir o vão de um alicerce bem feito.

LÁGRIMA E SORRISO - Alfredo de Noronha


A lágrima disse ao sorriso:
_ Vamos brincar de esconder ?
Aposto que não me pegas,
Esconde, então, vamos ver!

É hora! (gritou a lágrima)
Ali pertinho escondida...
Mas o sorriso, sorrindo,
Foi cuidar de sua vida.

É hora! ( gritou de novo)
A lágrima quase rolando...
Porém, o outro, sorrindo,
Foi andando, foi andando!

Que graça! ( disse o sorriso)
Com um arzinho de espanto;
Eu que me chamo sorriso,
Ir à procura do pranto?!

Mas ai! Um dia, que dia!
O quadro se transformou...
A lágrima ficou radiante
e... o sorriso chorou!

É que a saudade entre os dois,
Deixou um traço de união...
Por causa dela sorria
E chorava um coração!

HOMENAGEM DA LIGA DAS MÃES À AMIGA YARA


Há uma nova estrela no céu!
Olhe com atenção. Mas o segredo é olhar com os olhos do coração, senão nada verá...
Surgiu a Liga das Mães de Schoenstatt em nossa paróquia. Objetivo: rezar pelas famílias, refletir...
Yara foi convidada e com que alegria deu o seu SIM.
Chegou feliz e ficou entre nós.
Eu, apesar de não ser mãe, estava junto delas provisoriamente até que encontrassem uma nova dirigente.
Mas quem ficou provisoriamente mesmo foi Yara, pois Deus a quis junto de si e a tirou de nós.
Passoucomo um raio... mas não fez estragos, só deixou lembranças de bons momentos, de alegria, otimismo e de fé.
Amava a Liga. Chegava sempre bem antes de começarem as reuniões para dar tempo de uma boa conversa, uns minutos de alegria e risadas.
Que exemplo de vida nos deixou!
Falava com orgulho de sua família e de sua fé em Nossa senhora...
Sua imagem seria coroada por ela, mas não foi.
Em um gesto de generosidade resolveu ceder seu lugar à outras liguistas que também queriam ter esta honra. Mas com seria então escolhida aquela que colocaria a coroa em Nossa senhora?
Sua solução foi simples: Ela, sem mais nem menos, bem alto, começou a falar: “Quem der um viva...”. Mal iniciou a frase uma “espertinha” já gritou: “Viva Nossa Senhora do Carmo!”. E o problema foi resolvido.
Que alegria, que otimismo e esperança ela conseguiu transmitir a todas nós.
Yara, você agora é uma estrela de Deus! Mesmo não estando mais entre nós, você vai continuar a brilhar em nossa Liga nos orientando e orando junto de Deus para que façamos sempre mais.
NÓS A AMAMOS MUITO E SENTIREMOS MUITo A SUA FALTA!


Rita Noronha, pela Liga das Mães.

22 de julho de 2010

Livros e outras culturas de graça pela internet...

Imaginem um lugar onde você pode gratuitamente:
Ver as grandes pinturas de Leonardo Da Vinci
Ler obras de Machado de Assis Ou a Divina Comédia;
Ter acesso às melhores historinhas infantis e vídeos da TV ESCOLA e muito mais....
Esse lugar existe!
Basta acessar o site: www.dominiopublico.gov.br
Fantástica ferramenta de disseminação da cultura e do gosto pela leitura.

Tia Ordália - Renato Lôbo

Alguém já disse: Se queres ser universal, fala da tua aldeia. Na minha, vivia muita gente diferente e incrível. Mas ninguém mais diferente que tio Amarildo, nem mais incrível que tia Ordália. A vida os juntou, a morte não os separou, mas cada um viveu, por si mesmo, sua própria individualidade. Bonito isso!

*

Quando ela chegou, tio Amarildo olhou por cima dos óculos escuros de lentes grossas e ficou mais quieto que periquito com medo.

Mais tarde, contando a cena, tia Ordália comentou:
– Ele não disse tia, nem bom dia nem p. q. p.
Era assim que ela se referia ao mutismo total de tio Amarildo diante de quaisquer situações, circunstâncias ou atabalhoamentos.

Mutismo, aliás, que incomodava demais tia Ordália. Ele era muito sistemático. Já, ela era mulher ágil, conversadeira, fina, sofisticada no falar, elegante no trajar, vestida sempre de estampado, e grandes bobes na cabeça enfileirados que nem cafezal, brincos, anéis, colares, batons. Quando tia Ordália saía, minha mãe falava:
– A Dália nem parece casada, de tão vistosa!

E era. Casada. E era por isso que tio Amarildo ficava tão calado, sistemático que era. Mas não havia lido a letrinha pequena do contrato de casamento. Atenção nisso, minha gente! Contrato tem sempre cláusula de letra pequena: é ali que mora o perigo. A gente não lê. Quando vai ler, é tarde!

Um dia, tia Ordália falou:
– Vou ali.
– Capaz! Retrucou tio Amarildo.
-Ah! Pois decerto que eu vou.

E foi. Tio Amarildo coçou a cabeça e suspirou:
– Se arrependimento matasse!

Nisso, Monsenhor até tinha razão quando dizia que paróquia tinha dois problemas: patrimônio e matrimônio. E por falar no segundo, ele completava: Onde já se viu isso? Gente que nunca se encontrou na vida, num dia se vê, noutro, vai morar junto! Ara seja, vê se pode! E ficava horrorizado.

É claro, que não com esse exagero de exigüidade temporal. Um dia... outro dia, bem podem significar um ano... e um punhado deles. Mas não é isso que importa. O fato acima da verda-de é que Monsenhor estava certo. Emparelhar escova de dente no mesmo ambiente, se fosse só anti-higiênico, estava era bom demais. Mas isso é o mínimo. O máximo da complicação é que junto com a escova de dente vem vida, perspectiva, expectativa, contas a pagar, filhos a educar, insatisfações... um punhado de coisas, mais um pouco e tudo mais.

Jarbas, grande homem, tabelião, e filósofo de horas vagas e longas conversas, já havia dito:
– Aqui, rapaz! Casamento tinha de vir com tarja preta.
Tia Ordália 'tava era nem aí. Quando ela falava: Amarildo, eu vô... Não nasceu homem que a segurasse.

Ela usava um anel de ametista (que nem anel o do Bispo) que combinava com colar e brinco. Quando ela tudo juntava pra missa vespertina, podia saber: tão cedo não piava de volta. A devoção, mesmo, era só pretexto pro que vinha depois-da-reza: a praça, o coreto, a banda, o cinema, o serviço de som do Samuel, no alto falante do Zé do Tronco, com toda dedicação de música que seja possível de haver nesse mundo. “Alguém oferece para alguém e esse alguém sabe quem”. Um espetáculo!

Tia Ordália estava lá. Outro espetáculo! Ainda a vejo ao redor da Matriz, cumprimentado todo mundo e balançando o terço no dedo, tão vistosa e feliz... que nem parecia mulher casada!

Se isso for uma vida pequena, me avisem, por favor. Porque eu esqueci de informar na chegada ao planeta que o mais queria da vida era uma vida que fosse assim, e só assim, e talvez, pequena.

Só não se esqueçam do que eu digo sempre: pra falar a verdade, não sei bem se foi assim. Só sei que foi assim que eu vi.

ANDRÉ MINCHETTI CANTANDO CIDADE MORTA




“Essa música foi feita inspirada nas noites de serenatas nas ruas de Brazópolis-MG , uma cidade pequena, que durante a noite se torna uma cidade morta”- André Minchetti

Eu André Luiz Minchetti, nascido em Brazópolis-MG, estudei música desde criança, com professores capacitados como Amauri Vieira (violão), Fiz 3 anos de conservatório em Pouso Alegre-MG (canto e teoria), estudei blues e jazz com Newton Regina em Campinas-SP. Fui produtor de um disco independente de vinil (LP) com o Grupo Sol, eu era um dos integrantes onde gravamos nossas músicas inéditas. Fiz varias apresentações sozinho e show..s com o Grupo Sol em varias cidades do Brasil. Apresentamos na TVE no Rio de Janeiro e na TV Globo no programa Som Brasil com o Rolando Boldrim,etc.
http://www.myspace.com/andreminchetti

FALECE D. DORALICE GOMES TAVARES PAES



É com grande pesar que noticiamos o falecimento de D. Doralice Gomes Tavares Paes ocorrido na noite de ontem, dia 21 de julho.
Aos familiares nossos sentimentos de pesares. Que Deus conforte vossos corações!
Vá em Paz D. Dora!!!

FOTOS: 16 DE SETEMBRO DE 1991

Fotos do arquivo de D. Nilda de Oliveira Reis
Desfile do dia da cidade de 1991, quando foram homenageados os sacerdotes e religiosas de nossa cidade.




PALAVRAS - Antonio de Noronha


E eu consultei o coração feliz:
_ Ela me disse tanta coisa linda!
O coração não raciocina, e diz:
Se ela te disse assim, é que ela quis
Dizer-te tolo, que te amava ainda...
Acreditei. O coração falara...
E quem não ouve a voz do coração?
A frase linda que ela murmurara,
Lembrava-me uma santa meiga e rara
A murmurar também uma oração...

Depois eu disse à consciência boa:
_ Ela inundou minh’alma de esperança.
E a consciência olha-me e caçoa:
_ Falou-te alguma coisa? Foi à toa...
queria ver se ainda eras criança...

21 de julho de 2010

FALECE D. YARA DE MELLO CARIDADE


Lamentamos muito noticiar o súbito falecimento de D. Yara de Mello Caridade, viúva do Professor Deoclécio Campos Caridade, ocorrido ontem, dia 20 de julho.

Aos familiares nossos sentimentos de pesar e nossas orações, para que Deus alivie seus corações amenizando a dor de perder uma pessoa tão especial em suas vidas.
“Aqueles que amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós”.
Vá em paz, amiga!

FOTO: MESTRAS INESQUECÍVEIS


D.Marieta Egreja e D. Titi Noronha

20 de julho de 2010

O Cartório do Jarbas - Renato Lôbo



O cartório do Jarbas ficava a um tiro de espingarda da Praça da Matriz. Um dia, aparece lá um sujeito procurando pelo N.

O N. havia sido prefeito duas vezes. Administrações assinaladas por indelével e ilibada mar-ca de honestidade. Ai de quem falasse mal dele! Até Papai defendia. Certo está que não havia feito grande coisa e que, pior, até onde minha vista alcança, havia derrubado o coreto (O Coreto!) da Praça da Matriz, a fim de construir sei lá o quê que saiu dali e que saiu sem parecer com coisa alguma. Levou tanto tempo pra nova Praça sair da intenção, que o povo, na época, chamava ao lugar de “Pasto do Prefeito”. Era mato só.

Outra característica marcante da “Administração N.” foi o apetrecho gramatical incondolenciável dos seus discursos. (Diziam que quem escrevia era Dona A., Professora e Diretora de altas categorias. Mas isso lá tem importância?) N. falava tão bem que dava gosto ouvir. Lembro que Papai contava que quando foi a vez de aparecer por lá sei lá quem de gloriosas patentes, teve até bispo! E N. falou bonito, daquele jeito que dava gosto. Leu que leu, e esqueceu o que havia lido, passou tanta página pra trás que a de trás chegou na frente, e ele começou (tudo) outra vez. E quando se deu conta do desafortunado reiniciamento, apartou-se do texto escrito e embrenhou-se na mata do improviso. E dali não saiu vivo.
-Senhoras e Senhores – disse por fim – entrei num beco sem saída. E tenho dito.
Esse era N.: o condutor da barca perdida.

Pois é. Apareceu no cartório do Jarbas um sujeito, sabe Deus de onde, procurando, jus-tamente, por essa distinção de que lhes falei. Logo, Jarbas deu de perceber que o distinto não só era de boa chegança como também não fazia a menor idéia de quem fosse o procurado. Fato, esse, aliás, detentor do equilíbio funcional da história.

-Mas como, então, rapaz! Você não sabe quem é N.?
-Sei não senhor.
-Ah! Mas isso é a coisa mais fácil do mundo! E Jarbas bateu na perna, que, naquele tem-po, ainda tinha. (Mas essa eu conto depois.) Mostrou as duas torres da Matriz, lindas, de dar arrepio de orgulho em quem saiu de elá, só de lembrar, e falou:
-Ta vendo a torre da Matriz?
-To sim senhor.
-É lá, rapaz, na Praça, bem na frente da Matriz, do lado direito de quem chega, pareando com a Rua do Meio e a Rua de Baixo. Entendeu?
-Entendi, sim senhor.
-Mas tem um problema.
E Jarbas coçou o frondoso bigode, que ora vinha ora ia, coisa de quem lida com autoridades.
-Você nunca teve mesmo com ele?
-Tive não, senhor.
-Hum... - Coçou de novo o bigode – é que ele é surdo de tudo, rapaz, surdo que é uma porta.
E bateu bateu na mesa para enfatizar a surdez de que era profeta.
-Dá até pena! Olha só, você tem de falar muito alto. Muito! Senão ele não ouve nada. Ou-viu?
-Ouvi, sim senhor.
E lá se foi o bom homem.
No que saiu, Jarbas passou a mão no telefone e ligou pro N.
- Simmm! – Atendeu do outro lado sonora voz.
-Ô meu amigo! É o Jarbas. Como tão as coisas?
-Sempre como Deus é louvado!
Não havia tempo a perder. Jarbas foi direto ao tema.
-Fulano! Acabou de passar por aqui um sujeito a sua procura, e eu mostrei sua casa.
-Fez bem. Fez bem. – Falou o emérito.
-Só tem uma coisa. Precisava dizer pro cê, rapaz. O sujeito é surdo de tudo. Surdo que é uma porta. – E bateu, de novo, na mesa, só pra enfatizar a surdez.
-Se ocê não falar bem alto com ele, alto, entendeu?, ele não vai ouvir nada.
-Deixa comigo.

Despediram-se. E Jarbas passou o resto do dia propenso a tanta resolução que nem se lembrou de perguntar se os dois conseguiram ouvir um ao outro.

Mais tarde, ficou-se sabendo do fato estranho, nunca dantes contemplado, que que N., homem bom que era, gritasse daquele jeito. E com um sujeito para quem se havia acabado de abrir o portão, tão logo a campainha soou. E o pior, vocês não sabem! O sujeito também gritava com o anfitrião. E balançava as mãos, no ar, fazendo gestos.
-Imaginem só! – falaram todos – Até parecia coisa de surdos!
Coisa de surdo, não sei. Mas coisa de Jarbas, ah! E essa é uma só. Tem mais... tem mais...

Pra falar a verdade, eu não sei se foi assim. Só sei que foi assim que ouvi.




NOTA DO JORNAL: HOJE, DIA 20 DE JULHO, DIA DA AMIZADE, FAZ EXATAMENTE 10 ANOS DA MORTE DESTE QUERIDO AMIGO JARBAS GUIMARÃES NETO...DEIXOU SAUDADES!

Mundial Sub-20 feminino-A brazopolense Débora faz 2 gols!



Time vence Nova Zelândia por 4 a 1, com 2 gols da brazopolense Débora,mas vitória da Suécia sobre Coréia do Norte tira seleção do torneio na Alemanha

A Seleção Brasileira sub-20 está fora do Mundial feminino da categoria, na Alemanha. Mesmo vencendo a Nova Zelândia por 4 a 1, nesta terça-feira, em Dresden, o time comandado por Marcos Gaspar não conseguiu garantir a vaga para as quartas de final do torneio. Dependendo de algumas combinações para avançar de fase, o Brasil precisava vencer e torcer por uma derrota da Suécia para a Coréia do Norte. Porém, as suecas bateram as norte-coreanas por 3 a 2.
Com o resultado, o Brasil terminou em terceiro no Grupo B, com quatro pontos. A Suécia ficou em primeiro com sete, seguida da Coréia do Norte com seis. A Nova Zelândia ficou na última posição com nenhum ponto.
Ludimila abriu o placar para as brasileiras aos 25 minutos da etapa inicial. No segundo tempo, Leah fez mais um, aos 14. Débora, apesar de ter entrado no final do jogo marcou aos 41 e 44 minutos, mostrando o que sabe fazer com a bola.
Parabéns Debora! Estamos orgulhosos de você!!!


Palavras do narrador do jogo:
“Debora chuta! ... é gol do Brasil!
Grande jogadora que entrou no segundo tempo. Mereceu este gol e entrou jogando muuuuito! O Brasil sai de cabeça erguida da copa sub 20 da Alemanha.
Como corre essa menina! Bate um bolão esta Debora!!!
Olha a Debora!... é gol do Brasil!
Débora, baixinha boa de bola da seleção brasileira. Entrou pra arrebentar. Fez o segundo gol dela no jogo!
Grande participação da Debora!
E fica uma pergunta no ar. Perguntar não ofende: por que a Debora não teve chance antes aí na seleção , nesta Copa do Mundo feminina sub 20, hem? Ela era titular no Sulamericano...”.

MULHER IDEAL - ZEZÉ NORONHA

Em todas as mulheres procurei,
Um traço da sublime perfeição;
E que fosse tal qual eu a sonhei
Para entregar, feliz, meu coração.

E por mais que tentasse, não encontrei,
A soberana da minha ilusão,
Pois todas são iguais, hoje bem sei,
Só puro engano e mistificação.

Mas, apesar de tudo, em verdade,
Existe a mulher felicidade,
Razão do nosso bem e do nosso mal.

Existe, e um dia nós a encontramos,
Mas, por ser ela aquela que sonhamos,
Nunca a temos, por isto é a ideal.

FOTOS: ALMOÇO DE CONFRATERNIZAÇÃO - 1967

Fotos do arquivo de D. Nilda de Oliveira Reis



ALMOÇO DE CONFRATERNIZAÇÃO OFERECIDO PELO ENTÃO PREFEITO JOSÉ FERNANDES DOS REIS AOS EX PREFEITOS E VICES-PREFEITOS, VEREADORES E EX-VEREADORES DE BRAZÓPOLIS NO DIA 07 DE SETEMBRO DE 1967.





FOTO: 1963 - turma 4ª série E. D. Maria Carneiro - Homenagem a Brazópolis

18 de julho de 2010

CONVITE DA ACADEMIA BRAZOPOLENSE DE LETRAS E HISTÓRIA – ABLH

A Academia Brazopolense de Letras e História – ABLH tem a honra de convidá-lo para o evento:

VI Valores do Braz
Mérito Cultural e Social


Onde serão homenageadas as personalidades:

Maria Regina Brito Murad
Amado José de Souza
Genuino Domingos de Souza
José Appolinário Martins
Paulo Romildo Machado
Marilda Marly dos Santos
Edgar Gruezo Klinger
Carlos Magno Castro Gonçalves
Francisco Régis Resende Noronha
João Armando Braz de Faria

Haverá apresentação de números musicais de vários artistas
brazopolenses.

Local: Clube Wenceslau Braz
Data: 25/7/2010
Horário: 15h30

A entrada é franca e a ABLH terá satisfação em contar com sua
presença.