Por motivo de doença de meu esposo Hélio, estarei ausente por algum tempo do Blog. Ele encontra-se internado no Hospital Escola em Itajubá e ficarei lá até que ele tenha alta.
Não sei quanto tempo estarei ausente.
Peço desculpa aos leitores, mas assim que ele voltar pra casa as postagens voltarão ao normal.
Peço a vocês que orem por ele, para que se restabeleça logo.
Meus agradecimentos.
Até qualquer dia.
6 ANOS LEVANDO AS NOTÍCIAS DA TERRINHA QUERIDA
AQUI, FÁTIMA NORONHA TRAZ NOTÍCIAS DE SUA PEQUENA BRAZÓPOLIS, CIDADE DO SUL DE MINAS GERAIS.
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E-MAIL DE CONTATO: fatinoronha@gmail.com
23 de março de 2014
Prefeitura inicia trabalho de sinalização
Esta semana a equipe de obras esteve realizando instalações
de placas de sinalização urbana em alguns pontos de Brazópolis. Esta é apenas
uma etapa do projeto, em vista que nosso município tem uma grande necessidade
de melhoria na sinalização e implantação de roteiros turísticos, foi realizado
um levantamento pela equipe de engenharia e com os dados captados a secretaria
de governo inscreveu o projeto de Implantação de Sinalização Turística valor de
R$ 100 mil junto ao Ministério do Turismo.
Equipe de obras finaliza calçamento
Durante esta semana a equipe de obras esteve finalizando o
calçamento próximo a Escola Cônego Teodomiro, foram aproximadamente 1000 metros
quadrados de área calçada, além de uma lombada (quebra-molas) para evitar que
veículos transitem em alta velocidade no local, mantendo a segurança dos alunos
e demais pedestres.
Nesta última sexta-feira, Pe. Elton Ribeiro comemorou seu aniversário.
Desejamos ao Senhor, Pe. Elton, muitas felicidades. Que o
Espírito de Deus o oriente cada dia mais para que possa fazer seu trabalho de
evangelização cada dia melhor.
Parabéns, muita paz, saúde e Amor, e nossos agradecimentos pelo carinho com que
tem tratado nosso povo.
Que este seja um momento especial de renovação para sua alma
e seu espírito.
JORNAL "BRAZÓPOLIS" 90 ANOS EM CIRCULAÇÃO!
Com o objetivo de
levar à comunidade brazopolense as resoluções e acontecimentos do legislativo,
executivo e judiciário, foi criado o jornal Brazópolis, órgão oficial dos
poderes municipais. No dia 23 de março de 1924, circulou na cidade o primeiro
número, tendo como diretor político o Cel. Henrique Braz Pereira Gomes, como
redator gerente o Sr. Santos Lima, como editores os irmãos Heitor e Mário
Silva.
A confecção do jornal
era um trabalho artesanal feito na gráfica da Prefeitura (hoje tombada pelo
patrimônio histórico), por meio da máquina impressora “Liberty”, tocada a
pedal, vinda para Brazópolis na época do jornal “Vila Braz” antecessor do
jornal “Brazópolis”. Em 1982 a “Liberty” foi desativada, passando o “Brazópolis”
a ser impresso em gráficas.
O “Brazópolis” já foi,
por muitos anos, semanal e por alguns anos mensal.
Hoje vemos sua
publicação acontecer raramente.
É uma pena que não é
mais dado o valor que o “Brazópolis” linha antigamente.
21 de março de 2014
O TROMBETA - Cade o nosso poeta?
Maravilhoso, instrutivo e gostoso de ler é o Livro “Logradouros de Brazópolis – Histórico de suas denominações”, da Acadêmica Isa de Faria Guimarães.
Deliciei-me com a leitura e tomei conhecimento de muita coisa que não sabia. Mas após ler veio-me a decepção, fiquei indignado: Brazópolis não tem nenhuma avenida, rua, travessa ou até mesmo um beco em nome de grande expressão para cidade: Alfredo de Noronha. Um poeta colocava no papel a sua alma em forma de poesias. Através delas percebemos o grande amor que sentia pelas pessoas, pela natureza e pela sua Terra Natal. Suas poesias nos transmitem lições de vida, humildade e amor. Aprendeu quase nada nos bancos da Escola. Tudo o que sabia adquiriu vivendo e amando com intensidade.
Na cidade não havia festa que não se ouvisse uma poesia ou mesmo um versinho de sua autoria feitos especialmente para a ocasião.
Um homem de grande expressão em nossa cidade, imortalizado pela autoria do Hino a Brazópolis, além de muitas poesias conhecidas por muitos. Que criança, no mês de junho, não aprendeu a Poesia “O Balãozinho Bonito”? Quem não sorriu ao final da poesia o “Leite e o Vinho”? Quem um dia não se emocionou com “Felicidade”, “LÁGRIMA E SORRISO”, “Os Pracinhas”, e muitas outras?
Pois é, de quem foi esse lapso de não lembrar-se dele ao nomear nossos logradouros?
Não sei bem como são indicados os nomes, portanto, a quem culpar? Aos vereadores? A família? Os amigos?
Agora não mais importa a culpa, esse erro tem que ser reparado assim que surgir a oportunidade. E, se Deus quiser, um dia veremos, com muito orgulho, imortalizado o nome de Alfredo de Noronha em algum logradouro desta cidade que nosso poeta cantava tanto em seus versos.
Que seja desfeita justiça ao nosso pequeno grande Poeta!
O BALÃOZINHO BONITO
Alfredo de Noronha
O balãozinho bonito
Subiu, subiu e sumiu...
Tempos depois, já velhinho,
O balãozinho caiu.
Trouxe um bilhete amarrado
Que o bom São Pedro escreveu:
_ Por causa do balãozinho
a coisa quase ferveu.
É um perigo _ diz São Pedro_
O balão subir assim.
Não vê que o céu é cheinho
De casinhas de capim?
Pode cair numa delas,
E formar um fogaréu!
Queima depois os anjinhos
Que moram dentro do céu...
O LEITE E O VINHO
Alfredo de Noronha
Certa vez, não sei bem onde,
O leite, muito branquinho,
Discutia amargurado
Com o outro líquido – o vinho.
_A vida tem dessas coisas,
dizia o leite magoado,
eu, que sou bom alimento,
vivo sempre desprezado!
Em lata suja, bem suja,
Ou em garrafa quebrada,
Sou conduzido sem rótulo,
Sem selo, tampa, sem nada!
Nos armários das cozinhas
E nas taipas dos fogões,
Pelos cantos atirado,
Vivo sempre aos trambolhões!
No entanto, sou alimento
Portador da própria vida...
Vê-se pois que a humanidade
Não me é reconhecida.
E tu vinho fidalgo,
E tu, vinho perverso,
Dizei também qualquer coisa,
Ó perdição do universo!
Por tua causa, ó malvado,
Quantas famílias sem pão!
Quantos coitados soluçam,
Imersos na maldição!
Veneno, puro veneno
Que mata devagarinho,
Tu deixas, por onde passas,
Somente prantos , ó vinho!
No entanto vives garboso
No garrafão bem lacrado...
Toma parte nos banquetes,
Sendo pois, bem festejado!
Não usas tampa de palha,
Feios latões gordurentos,
Mas trazes sempre contigo
Martírio e sofrimentos!
Afinal, vinho maldito,
Não queres nada dizer?
Dizes também qualquer coisa,
Defende-te, quero ver!
_Tenho culpa? (Disse o vinho
com arzinho de ressaca)
de Ter por mãe uma uva
e ser a tua uma vaca?
Deliciei-me com a leitura e tomei conhecimento de muita coisa que não sabia. Mas após ler veio-me a decepção, fiquei indignado: Brazópolis não tem nenhuma avenida, rua, travessa ou até mesmo um beco em nome de grande expressão para cidade: Alfredo de Noronha. Um poeta colocava no papel a sua alma em forma de poesias. Através delas percebemos o grande amor que sentia pelas pessoas, pela natureza e pela sua Terra Natal. Suas poesias nos transmitem lições de vida, humildade e amor. Aprendeu quase nada nos bancos da Escola. Tudo o que sabia adquiriu vivendo e amando com intensidade.
Na cidade não havia festa que não se ouvisse uma poesia ou mesmo um versinho de sua autoria feitos especialmente para a ocasião.
Um homem de grande expressão em nossa cidade, imortalizado pela autoria do Hino a Brazópolis, além de muitas poesias conhecidas por muitos. Que criança, no mês de junho, não aprendeu a Poesia “O Balãozinho Bonito”? Quem não sorriu ao final da poesia o “Leite e o Vinho”? Quem um dia não se emocionou com “Felicidade”, “LÁGRIMA E SORRISO”, “Os Pracinhas”, e muitas outras?
Pois é, de quem foi esse lapso de não lembrar-se dele ao nomear nossos logradouros?
Não sei bem como são indicados os nomes, portanto, a quem culpar? Aos vereadores? A família? Os amigos?
Agora não mais importa a culpa, esse erro tem que ser reparado assim que surgir a oportunidade. E, se Deus quiser, um dia veremos, com muito orgulho, imortalizado o nome de Alfredo de Noronha em algum logradouro desta cidade que nosso poeta cantava tanto em seus versos.
Que seja desfeita justiça ao nosso pequeno grande Poeta!
O BALÃOZINHO BONITO
Alfredo de Noronha
O balãozinho bonito
Subiu, subiu e sumiu...
Tempos depois, já velhinho,
O balãozinho caiu.
Trouxe um bilhete amarrado
Que o bom São Pedro escreveu:
_ Por causa do balãozinho
a coisa quase ferveu.
É um perigo _ diz São Pedro_
O balão subir assim.
Não vê que o céu é cheinho
De casinhas de capim?
Pode cair numa delas,
E formar um fogaréu!
Queima depois os anjinhos
Que moram dentro do céu...
O LEITE E O VINHO
Alfredo de Noronha
Certa vez, não sei bem onde,
O leite, muito branquinho,
Discutia amargurado
Com o outro líquido – o vinho.
_A vida tem dessas coisas,
dizia o leite magoado,
eu, que sou bom alimento,
vivo sempre desprezado!
Em lata suja, bem suja,
Ou em garrafa quebrada,
Sou conduzido sem rótulo,
Sem selo, tampa, sem nada!
Nos armários das cozinhas
E nas taipas dos fogões,
Pelos cantos atirado,
Vivo sempre aos trambolhões!
No entanto, sou alimento
Portador da própria vida...
Vê-se pois que a humanidade
Não me é reconhecida.
E tu vinho fidalgo,
E tu, vinho perverso,
Dizei também qualquer coisa,
Ó perdição do universo!
Por tua causa, ó malvado,
Quantas famílias sem pão!
Quantos coitados soluçam,
Imersos na maldição!
Veneno, puro veneno
Que mata devagarinho,
Tu deixas, por onde passas,
Somente prantos , ó vinho!
No entanto vives garboso
No garrafão bem lacrado...
Toma parte nos banquetes,
Sendo pois, bem festejado!
Não usas tampa de palha,
Feios latões gordurentos,
Mas trazes sempre contigo
Martírio e sofrimentos!
Afinal, vinho maldito,
Não queres nada dizer?
Dizes também qualquer coisa,
Defende-te, quero ver!
_Tenho culpa? (Disse o vinho
com arzinho de ressaca)
de Ter por mãe uma uva
e ser a tua uma vaca?
19 de março de 2014
Poesia - Minha Terra - p/ Hugo Vergueiro
Minha Terra
Noutros tempos, andorinha, pintassilgo, canarinho,
Céu azul, montanhas, o coqueiro.
Dr. Ataliba, Seu Antônio, Zé do Tronco,Mindoca.
Toda tarde o trenzinho apitando
E o Didi na estação esperando
Tudo bom, tudo calmo, tudo lindo.
Sempre linda, sempre limpa, sempre amada.
Minha Terra.
Hoje em dia,
Ainda pendurada nos morros,
Céu azul, montanhas, cascata.
Tio Quinzito, Zé Serôdio, Gustavo,
Boates, alegria, movimento.
O relógio da Matriz dizendo as horas
Tranqüilidade...
Sempre linda, sempre limpa, sempre amada. Minha Terra.
Brasópolis
Hugo Vergueiro – 1978
Noutros tempos, andorinha, pintassilgo, canarinho,
Céu azul, montanhas, o coqueiro.
Dr. Ataliba, Seu Antônio, Zé do Tronco,Mindoca.
Toda tarde o trenzinho apitando
E o Didi na estação esperando
Tudo bom, tudo calmo, tudo lindo.
Sempre linda, sempre limpa, sempre amada.
Minha Terra.
Hoje em dia,
Ainda pendurada nos morros,
Céu azul, montanhas, cascata.
Tio Quinzito, Zé Serôdio, Gustavo,
Boates, alegria, movimento.
O relógio da Matriz dizendo as horas
Tranqüilidade...
Sempre linda, sempre limpa, sempre amada. Minha Terra.
Brasópolis
Hugo Vergueiro – 1978
Penso tanto em você- Engracia Bôsco Chaves De Sá
Penso tanto em você
que...
Sonhei hoje que você
me olhava sorrindo.
E eu sorri para você
também.
Em seu sorriso você me
dizia:
Minha filha, vem
comigo meu bem!
Eu tentava alcançar
tuas mãos
Que no firmamento
sumiam.
Olhei para trás, vi
meu filho com minha filha
E para mim diziam:
Não vá, mamãe, oh nos
aqui!
E eu dividi meus
desejos.
Fiquei meio ao
horizonte
De braços abertos para
meus filhos
E mãos estendidas
Para tuas bênçãos,
mamãe.
Pensando em
"Penso tanto em você"- Layrtton
Chaves Borges
De imediato tomei de
uma folha de papel,
E tentei descrever a
minha emoção!
Vi que acabara de ler
de um "sonho do céu"
Palavras luzentes
vindas de sangue irmão.
Reli "Penso tanto
em você" e assim mais lembranças...
Com os olhos fechados,
mãe, ouvi sua risada e então
dizendo pra todos nos
numa voz enérgica, mas mansa:
Construam ai um pouco
mais que um dia vocês virão.
Mesmo não
estendendo-lhes agora as mãos,
um por um vira conosco
e não estará disperso.
Seu pai, eu sob as bênçãos
de Deus, e seus irmãos
estamos muito felizes
reconstruindo nosso universo.
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