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7 de março de 2014

CIRANDA ... (Can-Can 15/12/1976)

- “Quando vi pronta a construção voltei-me para o andaime ausente e pedi a Deus, na oração:
Meu Pai, que eu aceite as circunstâncias, entenda meu papel de andaime na construção de um Mundo Melhor. Construindo outros templos construo o meu. Obrigado, Senhor, por esse benefício em ricochete. É dando que se recebe mais e melhor.
Quando esvazio minhas mãos Tu as plenificas em super abundância, no milagre do amor.”
Com esta oração linda Pe. Roque Scheneider, iniciamos essa ciranda:
O nosso localizado de hoje, é um jovem “super-bacana”. É dessas pessoas cuja vida e personalidade é difícil de ser retratada, tão cheia que é de extremos. Quase todas as suas grandes ações são feitas no anonimato.
Sua simplicidade está toda lotada de um silêncio que faz magnitudes. Realmente, é do silêncio que brotam as verdadeiras regras de conduta. Por detrás dessa personalidade modesta esconde-se um tipo fabuloso. Culto, equilibrado, paciente, idealista, amável e de notável sensibilidade e pendor artístico.
É dessas pessoas cujo vigor da juventude não se aniquila. Será sempre da geração atual, sempre amigo dos jovens, sempre apoiando movimentos jovens.
Pe. Zezinho diz: “Quando um jovem aprende a chorar como adulto e a sorrir como uma criança, ele nunca mais envelhece.”
Dia 13 de dezembro foi seu aniversário. Um dia feliz como o é para quem vê sempre o ano passado como uma esperança viva no futuro. Um ano feliz ao lado de sua esposa, eterna namorada, e dos 3 filhos que lhe são os maiores tesouros. Um ano talvez, de momentos instáveis, mais de um mundaréu de recordações insignes.
Assim é o nosso focalizado.
Por detrás da mesa do escritório, da papelada, das máquinas de calcular e de escrever.
No seio da família, brincando com os filhos. Nas diversas funções sociais importantes. É sempre um espírito nobre e otimista.
Na contabilidade da vida tem sido uma figura marcante.
Para cada infortúnio credita sempre uma parcela enorme de amor e esperança.
Na galeria dos tipos inesquecíveis dessa nossa e tão sua ciranda da vida, você está em destaque.
Não entraremos em pormenores sobre suas atuações.
Nem é preciso falar do João Mário peta, do compositor, do jornalista, do político, do professor, do acadêmico, do cantor, do batalhador das obras sócio culturais, do pai coruja, etc.
Queremos revelar o João Mário amigo.
Nessa época de tensões e conflitos ser amigo é ato de benemerência.
É louvável ser escada para elevar o próximo. Para João Mário Braga Mendonça nós, cirandeiros, quisemos fazer a maior das cirandas. Maior também é o nosso desejo de que o 13 de dezembro, seja sempre um marco de felicidade.

Aceite o abraço carinhoso dos cirandeiros.

Um comentário:

neusa cintra disse...

L indo, Fátima!!!!! Obrigada pela lembrança!!!!!! Os Cirandeiros eram formidáveis, quantas coisas boas nos deixaram, tempo bom, saudades......

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