Eu, bisneta de Noé Pereira Serpa que para mim não existia o “bis”,
sempre foi o avô. Agradeço a Deus por ter me dado a oportunidade de ter
conhecido esta pessoa adorável e amável.
Lembro-me quando ele, na janela do quarto declamava um
poema... Sempre me deparava com esta cena, ele declamando este mesmo poema “Que
eu me lembre”, que com poucos anos de idade aprendi e tive a felicidade de
algumas vezes me juntar a ele e declamar este poema que tanto demonstrava o seu
carinho por Brazópolis.
O Vô Noé me ensinou poema, me contou histórias que me lembro
até hoje e me ensinou orações que oro até hoje (sei que todos os familiares
guardam uma lembrança, pois nenhuma pessoa passava 10 minutos com ele sem uma aprendizagem).
Tantos acontecimentos e tantos momentos juntos a ele,
ficaram eternamente gravadas em minha memória. O seu carinho pela esposa,
filhos, netos, bisnetos, familiares e até mesmo pessoas que não eram parentes.
Momentos...
Quando eu estava morando com ele e com minha avó Marli Serpa
(sua filha), quando minha avó estava ocupada para pegar a cervejinha dele e ele
me chamava de pamonha ou de Aninha (minha mãe), me chamava assim por esquecer
meu nome, mas mesmo assim eu ia com
grande sorriso e prazerem atende-lo
para ir buscar na geladeira aquela famosa cervejinha antes do almoço e antes do
jantar.
Quando escutávamos o carro da pamonha, nossos sorrisos se
abriam para descer e ir comprar.
Bem, falei um pouco de minha convivência com o vô Noé, de
quem sinto muita falta. De vez em quando olho pro lado e se vejo um idoso,
sinceramente me dá vontade de abraça-lo para descontar a saudade que tanto
sinto. Sei que aprendi muita coisa com ele e tenho orgulho de ser Serpa, tenho orgulho
de falar que sou neta do Noé Pereira Serpa.
Sei que sua presença jamais será esquecida.
Beijos, meu avô. Curta o “paraná” e mande beijos para a avó
Francisca, pois aguardo o momento para poder te visitar e permanecer contigo.
Beijos,
Lhe amo muito!
Sua Neta Larissa Serpa
Ano de 2007
4 comentários:
Gente, como essa menina cresceu. Uma moça linda! Parabéns.
Que lindo, Lá!
Não é que ele esquecia seu nome, é que você é a cópia da sua mãe em miniatura :D
Lendo seu relato me lembrei que ele sempre mencionava o Paraná como sendo o além, o Paraíso. E ele tinha razão :D
O vô teria muito orgulho de ver que a netinha dele cresceu e se tornou uma linda moça. E mais ainda saber que ela está realizando seus sonhos.
Um beijo com saudade de sua prima querida!
Também me lembro... de tudo, tudo, tudo!
Linda homenagem!
Oi, gostaria de saber mais sobre a família Pereira Serpa, minha mãe nasceu em Brasópolis a setenta anos, saiu de minas com dois anos e foi morar no Paraná, em Tomazina. Seus pais eram Joaquim Luis da Silva e Carmelinda Pereira Serpa. Obrigada. Raquel.
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