Alex Magrelo passeia de bike por Brazópolis

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Deixei Piranguçu, uma estrada com poucas subidas até o Bairro Antunes, quando cheguei lá o gps apontava pra uma serra, com plantações de banana, fiquei na dúvida se seguia o percurso no gps ou não.

Acabei me informando com pessoas no bairro e me alertaram sobre o estado que deveria estar as estradas nada pavimentadas naquela serra após a noite de chuva. E me falaram sobre outra estrada um pouco mais longa e melhor pra eu seguir até Brasópolis.

Segui por essa opção, andei um pouco mais, subi uma serra mais tranquila onde dava pra ver parte de Itajubá. até que cheguei no bairro Estação Dias.

Bairro bem movimentado, mas nem parei e decidi seguir até o bairro Bom Sucesso pra comer alguma coisa, foi lá que entrei novamente no percurso original.

Igreja no bairro Estação Dias

 A caminho do bairro Bom Sucesso e a serra que teria pela frente

 

Igreja no bairro Bom Sucesso

 22°29'49.03"S  45°34'29.54W

Parei em um bar pra comer duas coxinhas e um refrigerante pra dar aquela energia pra pedalar e segui em frente. Logo cheguei na estrada que sobe até o Observatório de Brasópolis.

Infelizmente não foi possível a visita lá pra conhecer, quem agenda as visitas disse que tem número limitado de visitantes nos fins de semana e bike não pode subir até lá, somente no mês de setembro e outubro. Vai entender né?

Mas a subida começou pra valer e meu destino era a rampa da Vó Cotinha, subi e subi, o visual foi ficando cada vez mais bonito lá de cima e a subida cada vez mais inclinada e por incrível que pareça o céu foi se abrindo e sobraram poucas nuvens no céu.

A entrada do Vó Cotinha, uma pista utilizada para saltos, também estava fechada, parei descansei um pouco e continuei seguindo.

 Vista do bairro Bom Sucesso no meio da subida

Continuei subindo e cheguei nas Antenas, um ponto mais alto da serra que estava atravessando a mais de 1600m de altitude, um visual muito bonito, apesar da mata ao redor atrapalhar um pouco o visual, valeu muito a pena subir até lá,  tendo em vista que a partir de lá foram só descidas alucinantes.

 

Visual do sul de Minas

Depois das antenas, eu desci, desci, mas desci tanto que fiquei com dores nos dedos de tanto freiar, trechos por dentro da mata, com terreno liso, muita sombra, um frio, terreno úmido, bastante vegetação.

Saí da mata fechada e comecei a passar por trechos onde o sol já batia e cheguei em um lugar onde o visual dispensa comentários e pude apreciar o vale rodeado por montanhas, um céu azul lindo e ao fundo Luminosa.

 A guerreira, pausa para esfriar o disco do freio

Luminosa lá longe

Esse vale é lindo

Cuidado com o campo minado he he

Após a longa descida encontrei lá parado perto de uma porteira tirando algumas fotos o João Vitor,  mora em Brasópolis que estava fazendo o trajeto invertido, tinha combinado de me encontrar no Bom Sucesso, mas devido a chuva acordou mais tarde e como já sabia que percurso eu pretendia fazer foi ao contrário.

Pensa num moleque que conhece tudo de trilha sem usar gps nem nada, conhece tudo de estradas e caminhos naquela região.

João Vitor e Eu

Daquele ponto em diante já me senti em casa, já conhecia o trajeto, já tinha passado por lá no pedal do natal de 2011,  terminei o pedal relativamente cedo, mas foi bom,  fora do horário de verão fica complicado estender muito o pedal e o dia anterior foi bem puxado.

Cheguei em Brasópolis, procurei a primeira lanchonete aberta pra lanchar, João Vitor me acompanhou enquanto via a movimentação na pracinha da matriz.

Me hospedei no hotel Montanhas e Vida, recepção muito boa, hotel muito chique, aí fica a dica pra quem quiser se hospedar em Brasópolis em alguma oportunidade, tem até internet wireless, mas como sou pobre e não tenho celular com internet a dona do hotel até deixou que usasse o computador dela, dona Amélia, senhora muito simpática não deixe de conhecê-la.

Matriz de Brasópolis

 22°28'24.22"S  45°37'7.27"W

Por do Sol visto da janela do hotel.

Conheça o site de Alex Magrelo: http://alexmagrelo.blogspot.com.br