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20 de dezembro de 2010

POEMA: CRUZ - Antonio Noronha

Senhor, eu vim feliz, como quiseste.

Trouxe no olhar os encantos dos caminhos

E agradecido a tudo que me deste _

Eu vim cantando, sem pisar espinhos.

Depois, Senhor, provei amargos vinhos.

Sobre os meus ombros uma cruz puseste.

E eu sigo _ alma vazia _ sem caminhos

Deste-me tudo e tudo desfizeste.

Não me importa se a estrada não tem flores.

Mas não deixes, Senhor, que, ardendo em febre,

Sobre as urzes do chão tombe esgotado.

Não porque de uma queda eu tenha dores

Mas para que o meu lenho não se quebre

E nele eu possa ser sacrificado!

Um comentário:

Zé Manso disse...

Parabéns, gente vcs só tem a ganhar com atitudes como está.

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