De acordo com a vice-presidente da Associação Mineira de Psiquiatria, Luciana Nogueira, nem mesmo a avaliação médica e a constatação de que não há uma doença é suficiente para tranquilizar o hipocondríaco. “Esse temor permanece no paciente, apesar das evidências contrárias”, explica.
Por essa razão, é muito importante que clínicos e médicos especialistas possam reconhecer os pacientes hipocondríacos, para o devido encaminhamento ao psiquiatra. Dessa forma, afirma Luciana, “o paciente hipocondríaco poderá se tratar e aceitar que ele tem um transtorno que aumenta o seu sofrimento diante de qualquer sintoma físico”, aponta.
Segundo Luciana, nem sempre o paciente hipocondríaco se automedica, pois ele tem muito medo da doença e, muitas vezes, dos remédios também. “A orientação é que os médicos receitem somente os medicamentos necessários para se evitar um abuso tanto em relação aos pedidos de exames quanto ao uso de medicamentos”.
O tratamento para a hipocondria, segundo a especialista, é feito com a psicoterapia associada ao uso de medicamentos para ansiedade e depressão.
Embora a hipocondria não seja desencadeadora de outras doenças, a amplificação de sintomas pode contribuir para a piora de um quadro de ansiedade, por exemplo. Aliás, como lembra a médica, a hipocondria pode estar ligada tanto ao transtorno obsessivo compulsivo, como também aos transtornos de ansiedade e depressivo.
Cybercondria
Você sabia que a mania de procurar tudo sobre doenças na internet também é um sinal de hipocondria? A cybercondria, como chamam alguns especialistas, é uma versão moderna da hipocondria e representa a procura por informações disponíveis na rede para comparar sintomas de doenças. Na internet, o paciente que está sempre apreensivo e supervalorizando seus sintomas pode acabar sugestionado por dados e orientações que nem sempre são confiáveis.
Fonte: Portal da Saúde MG
Um comentário:
Obrigada pela força rs...Acabei de descubri que tambem sou hipocondríaca,tenho medo de remedios e pesquiso muito na internet sobre doenças rs.
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