Senhor, eu vim feliz, como quiseste.
Trouxe no olhar os encantos dos caminhos
E agradecido a tudo que me deste _
Eu vim cantando, sem pisar espinhos.
Depois, Senhor, provei amargos vinhos.
Sobre os meus ombros uma cruz puseste.
E eu sigo _ alma vazia _ sem caminhos
Deste-me tudo e tudo desfizeste.
Não me importa se a estrada não tem flores.
Mas não deixes, Senhor, que, ardendo em febre,
Sobre as urzes do chão tombe esgotado.
Não porque de uma queda eu tenha dores
Mas para que o meu lenho não se quebre
E nele eu possa ser sacrificado!
Um comentário:
Parabéns, gente vcs só tem a ganhar com atitudes como está.
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