HOMENAGEM AO SR. FRANCISCO OSVALDO GOMES (in memorian)

 Francisco Osvaldo Gomes, conhecido como “Chiquinho Aniceto”, nasceu em Brasópolis no dia 18 de outubro de 1925 era filho do Sr. Antônio Aniceto Gomes e da Prof. D. Augusta Amália Ferraz. Cresceu nesta mesma cidade, fez seus primeiros anos de estudo no Grupo Escolar “Cel. Francisco Braz” e completou no Ginásio. Para prosseguir nos estudos teria que mudar-se de cidade ou até mesmo para as capitais, não era fácil, mas preferiu trabalhar nas terras de seu pai na Fazenda Santa Luzia no bairro Pedra Preta, com café, leite, agricultura e enfrentar as intempéries do tempo. Casou-se com D. Francisca Antunes Gomes, professora, com quem teve 07 (sete) filhos.

Sempre preocupado e presente, morando na Fazenda, chegou a hora da maioria dos filhos frequentarem a escola, com isso mudou-se para a cidade. “Não foi fácil nem para ele e nem para nós, pois éramos acostumados à vida livre num terreirão de café e para ele que teria que amanhecer na roça e acompanhar a lida diária”. Mas nada é para sempre, os filhos estudando, crescendo e tudo se transformando.

Era austero quando preciso, empreendedor e de visão, gostava de construção e assim fez muitas casas na cidade. Contribuiu com o asilo e orfanato “D. Maria Adelaide”, ajudou na construção do Hospital São Caetano, que seria muito importante para a cidade”, foi sócio fundador do Hospital Escola de Itajubá e não recusava os pedidos para ser festeiro da Igreja ou Entidades Filantrópicas, mesmo sendo muito trabalhoso contribuía com todos os eventos da cidade que era convidado. Foi um dos membros fundadores do Rotary Club Brazopolense.

Foi presidente do Clube Wenceslau Braz por diversas vezes, no qual promoveu grandes eventos, foi idealizador e precursor na construção do salão novo. À convite entrou para a política na qual foi vereador por 04 (quatro) mandatos e presidente da câmara, onde foi homenageado anos depois.

Os filhos cresceram “cada um traçou seu caminho”, como ele dizia. Estudar era ordem, trabalhar era dignificante, as dificuldades da vida eram para serem superadas e aposentadoria um merecimento. No momento, fez o melhor que podia ser feito, com entusiasmo e prazer.

Assim deixou seu legado de pai e chefe de família, e aos 78 anos de idade nos deixou. No mês de completar 90 anos de idade não poderia deixar de homenageá-lo.

Obrigada Pai!

Sua Filha Maria Aparecida Gomes de Noronha