Jornal “Em Guarda” – 08/02/1953
Altas horas da madrugada. A cidade dorme o sono tranqüilo e reparador de mais um dia inteiro de labor. Na rua, os 3 jovens pontilham a noite bela e enluarada. Lá adiante, na casa silenciosa e austera, a amada dorme e sonha. Os jovens resolveram povoar seus sonhos de belas músicas, e lá se foram, violão em punho, cantando significativas melodias. Tudo muito poético. Tudo belo.
O delegado, porém, que não é poeta e nem gosta de serenatas, não achou bom.
O poeta, porém, que não admite que desconsiderem sua musa, irritou-se. O delegado, consciente de sua autoridade, irritou-se mais ainda. Tudo terminou dramaticamente, não respeitando a beleza da noite e da musa inspiradora do poeta.
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