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24 de novembro de 2011

Cemitérios: Fontes potenciais de contaminação.

Os autores   Robson Willians da Costa Silva e Walter Malagutti Filho – advertem que a falta de medidas de proteção ambiental no sepultamento de corpos humanos em covas abertas no solo fez com que a área de muitos cemitérios fosse contaminada por diversas substâncias, orgânicas e inorgânicas, e por microrganismos patogênicos.
Este assunto é praticamente desconhecido do grande público, mesmo se tratando de uma questão de extrema importância. Embora este seja um assunto, aparentemente, recente, a preocupação com a contaminação causada pela decomposição dos cadáveres nas sepulturas é bastante antiga. Os autores do artigo publicado na Ciência Hoje apontam dados históricos relevantes sobre a preocupação com os perigos que podem ser gerados pelos cemitérios.
O costume de enterrar os cristãos mortos nas igrejas ou em suas imediações começou durante a Idade Média. Essa prática significou uma aproximação entre os cadáveres, muitos vitimados por doenças contagiosas, e os vivos, o que aumentou significativamente a disseminação dos agentes patogênicos em epidemias como as de tifo, peste bubônica e outras [...] Embora algumas civilizações, como a romana, já determinassem que os mortos deviam ser enterrado fora dos limite da cidade, foi a partir do século 18 que a palavra cemitério começou a ter o sentido  atual quando por razões de saúde pública  foi proibido o sepultamento nos locais habituais (em terras da família ou em igrejas. A França, já em 1737 uma comissão de médicos formada pelo Parlamento de Paris, recomendou mais cuidado nas sepulturas e decência na manutenção dos locais onde os mortos eram enterrados. Na mesma época , em 1743, o abade francês Charles-Gabriel Porée publicou um texto condenando os enterros em igrejas e propondo a criação e cemitérios fora das cidades . Autoridades de países e cidades da Europa, a partir daí passam a proibir e sepultamentos nas igrejas a promover a instalação de cemitérios, para que os enterros ocorressem ao ar livre e longe do perímetro urbano. Em Portugal , em 1801, o príncipe regente D. João VI proibiu os sepultamentos em igrejas (inclusive em suas colônias, como o Brasil).
Neste ponto é importante citar a figura de Vicente Coelho de Seabra e Silva Telles que nasceu em Congonhas do Campo, Minas Gerais em 1764 e tornou-se Médico em 1791.
Silva Telles foi um cientista integrado às descobertas de seu tempo. Em 1801, publicou Memórias sobre os Prejuízos Causados pelas Sepulturas dos Cadáveres nos Templos e o Método de os prevenir.
 Já no início do século 17 Silva Telles demonstrava o problema ambiental que os cemitérios provocam. O sepultamento de cadáveres gera poluição para o meio físico, e por isso deve ser considerada como atividade causadora de impacto ambiental.
Assim como a decomposição do lixo produz o chorume, de modo semelhante, a decomposição dos cadáveres produz o necrochorume, um liquido viscoso de cor castanho-acinzentada, com 60% de água, 30% de sais minerais e 10% de substâncias orgânicas degradáveis. Apresenta auto grau de patogenicidade devido a presença de bactérias, vírus e outros agentes causadores de doenças.
Os compostos derivados da decomposição dos corpos representam riscos de contaminação para as águas superficiais, águas subterrâneas (lençóis freáticos) e contaminação do solo, inclusive por metais pesados.
Os cemitérios no Brasil são muito antigos e, principalmente devido à ocupação imobiliária, a população está exposta à uma grande variedade de contaminações. Como vimos, a preocupação com este tipo de contaminação é antigo. Entretanto, os trabalhos de pesquisa e investigação nesta área ainda são escassos, assim como a divulgação dos resultados às pessoas, que são as principais afetadas pela poluição causada pelos cemitérios.

4 comentários:

Braso disse...

É Fatima, tem que bater na cangaia para o burro acordar ou não dormir de toca. rssrsrsrsr

soninha disse...

As pequenas cidades vão ter que se modernizar.Cemitério dentro da cidade não se usa mais.Logo logo a cremação vai ser obrigatória.

Ângela Abreu disse...

Dá até medo. Nosso cemitério aqui em brasópolis será que está regularizado para nossa segurança? É bom investigarmos.

ZEZÉ GONÇALVES disse...

NÃO-FALO-MAL-DESSE-LUGAR-CRISTÃO-OU-NÃO-DÊ-ESTALO-TAMBÉM-OU-NÃO-TAL-HORA-NESSE-CHÃO-VAI-MORAR-BEM-QUIETO-CAIXÃO-SAI-Á-LEVAR-EMBORA-Ú-MEU-Ú-SEU-REGALO-DÊ-UM-SABIDÃO-Ê-DUM-ANALFABETO?-VOLTAR-LHÊ-PRÁ-CASA-NÃO-ASA-BATERÁ-PRÁ-IMAGINAÇÃO-LÁ-RECORDAR?-AMEM-PRÁ-ALEM-LÁ-NINGUÉM-PISARÁ-EM-NINGUÉM-LÁ-SERÁ-
SITUAÇÃO-IGUAL-PRÚ-PESSOAL-NÚ-CHÃO-Ú-MUNDÃO-ILUSÃO-ACABARÁ?-QUÉ-OU-NÃO-TUDO-
TÁ-MUDO-Ê-VOU-PARAR-DÊ-RIMAR?-EU-TAMBÉM-VOU-IR-MORAR-LÁ-Ê-AMEM?-FÉ-MEU-PEDIR-ÔI-SALVES-LÁ-ALGUÉM-MEU-BEM-QUÊ-JÁ-FOI-É-PRÁ-ALEM?-ÊI-EU-SEREI-''ZEZÉ GONÇALVES?????
-03-IO-2.015-HORAS-14-25-----

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