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25 de novembro de 2011

Corte de palmeiras no Centro é motivo de polêmica entre os moradores - EPTV

 Eles reclamam que não foram consultados sobre o corte das árvores
EPTV
O corte de palmeiras imperiais na praça central de Brazópolis, no Sul de Minas, é motivo de polêmica entre os moradores da cidade. Há nove anos, os moradores decidiram, através de um plebiscito, que as árvores não deveriam ser arrancadas. Mas nesta semana um laudo do Conselho Municipal do Meio Ambiente (Codema) condenou algumas árvores e cinco delas foram cortadas pela prefeitura. A medida desagradou ambientalistas e dividiu a população.
As palmeiras imperiais de Brazópolis ficam em frente à Igreja Matriz de São Caetano e formam um dos cartões postais da cidade. Até o início da semana, 12 plantas ainda estavam de pé.
Há dois meses, a folha de uma das palmeiras caiu de uma altura de mais de 20 metros, trazendo riscos para quem passava pela rua, que teve o trânsito interditado. Depois do incidente, integrantes do Conselho Municipal de Desenvolvimento Ambiental fizeram uma vistoria e constataram que a queda foi causada por uma doença conhecida como "podridão do olho", uma praga que atinge a base de sustentação das folhas e o caule superior. Também foi verificado que outras árvores foram atacadas por um tipo de fungo que deixa manchas escuras e pode levar à morte. O relatório ainda apontou que a envergadura de algumas palmeiras traria risco para a população em caso de ventos fortes. Diante da análise, o Codema autorizou o corte das espécies.
Agora, integrantes da ONG Grupo Dispersores, que atua na preservação ambiental, reclamam que a atual administração não fez uma nova consulta pública antes de cortar as árvores. "Nós tivemos vários acessos na internet, em nosso site, e a população se manifestou contra, não só pelo dano ambiental, mas pelo cartão postal que se tornou essas palmeiras em frente à Igreja Matriz", diz o presidente da ONG, Evandro Negrão.
Já o prefeito de Brazópolis, Josias Gomes, disse que não teve outra saída senão acatar a decisão do Codema. "Conforme os laudos, conforme as fotos, nós reconhecemos que foi uma medida drástica, mas para preservar a vida humana, não teve jeito", diz o prefeito. Ainda conforme o chefe do Executivo, se a doença for constatada nas outras palmeiras, elas também terão que ser cortadas. A administração está fazendo um novo estudo e pretende fazer uma consulta pública para saber se os moradores querem que a praça fique como antes, mas com novas palmeiras ou com outras árvores.

13 comentários:

Armando Oliveira Pinto disse...

Boa tarde a todos
Gostaria de fazer uma crítica construtiva para a atual administração municipal e que possa servir também para as próximas. Eles deveriam utilizar mais a assessoria de imprensa, antecipando aos fatos e emitindo pareceres oficiais para a população. No caso das árvores, se houvesse respostas a altura, tudo seria mais fácil e as críticas seriam sobre os documentos oficiais e não sobre os boatos. As críticas e sugestões são naturais, e acho que este blog acabou de maneira natural sendo o veículo “quase oficial” de Brazópolis, e acho que a prefeitura poderia muito bem utilizá-lo para responder aos questionamentos e as críticas. Abraços a todos. Armando Oliveira Pinto.

Anônimo disse...

Pessoal,
Acho o trabalho da ONG Dispersores um dos mais sérios que vi na vida mas, desta vez, não concordo. Não é caso de consulta pública nem estética ou sentimental, é informação técnica. Se as palmeiras (que são lindíssimas) poderão cair, não há como mantê-las lá. É uma questão puramente técnica de segurança. Acredito que a população não deveria ter sido consultada sobre isso há 9 anos, e não deve agora.
Abraço!
Ney

O BRASIL AINDA TEM JEITO! disse...

As de envegadura comprometida poderiam ser colocadas "Tirantes" que amarrariam as mesmas, é um recurso meno impactante quanto foi o corte das palmeiras de frente ä Matriz.

andreia cintra disse...

agora depois da lambança eles querem perguntar para o povo o que,kkkkk essa administraçao ta de brincadeira com o povo fazem o que fazem sem perguntar nada ai depois vem querendo por panos quentes por cima ,o povo de de olho fiquem espertos!!!!!!

Anônimo disse...

Bom, o fato é que as palmeiras não estão mais lá!! Só peço que, pelo menos nos locais onde houve o corte, seja feito a substituição por outra palmeira ou alguma árvore. A praça ficou "pelada". Teve um poste (daqueles antigos) que ficou todo amassado com a queda da palmeira da praça; eu espero que seja substituído também pois este poste consta do projeto da praça que foi aprovado com a anuência do público.
Torço para que a administração atual consiga, da melhor forma e celeridade possível, reparar este dano que agora, no meu ponto de vista, merece atenção especial!
Juliano Valim

Flora Maria disse...

Anônimo de cima,cuidado pra não dizer isso ao sr. Ivan,aquele que diz ser paisagista,ele encabulou com as palmeiras ha mais de 10 anos e está conseguindo realizar o seu sonho:acabar com todas na cidade.Se for resolvido plantar outras no lugar é capaz dele ter um Troço.

Braso disse...

O que na realidade aconteceu é que as palmeiras começaram a serem minadas a partir de 2002, o grupo dispersores que assessoravam a administração petista não se manifestaram na época das podas criminosas, porque só agora? a ONG recebia para cuidar do lixo e alguns de seus membros faziam parte do codema, porque assistiram aquelas podas radicais e claramente feitas para enfraquecerem as arvores, para depois corta-las com a desculpa que iriam cair e matar alguém, fica difícil para um cidadão comum entender essa "guerra" de baixo nível e politica.

raimundo disse...

tem que cortar sim. eplantar arvores como era antes.

Braso disse...

Concordo com o Raimundo das 13:08, nos lugares é só plantar palmeiras "já de bom tamanho(2 a 3m de altura altura ) que existem a venda no mercado, o impacto seria nulo e a população aceitaria com certeza e seria corrigido um erro "proposital"das "podas"feitas pela administração anterior.

Anônimo disse...

Tanta coisa errada em Brazópolis, e vão se preocupar com as Palmeiras.
E a Saúde, educação estradas desemprego...............
Eita povinho em....

Anônimo disse...

O grande erro foi do Rotary por planta-las em lugar indevido próximo a casas e em lugares com transito de pedestres. Erraram no passado sem pensar o futuro. Exemplo recente é o anexo provisório da fabrica de sutias.

Braso disse...

O errado em Brazópolis é as pessoas não assumirem as criticas ou elogios, na internet é só cadastrar no blog e assinar com um nick, qualquer comprometimento com comentários insultuosos e maldosos, os internautas tendo cadastro no blog assumem, então para criticar e assinar tem que ter carácter e cidadania, anonimo é para quem tem desvio de carater, principalmente nas criticas.

Braso disse...

Anônimo das 19:10, todos erros devem ser apontados, principalmente na saúde e educação, mas não podemos deixar outros erros passarem sem critica, principalmente criticas construtivas, você poderia apontar os erros que pelo comentário deve estar embasado em fatos, então critique os erros em educação e saúde e assine o post como cidadão, se não quer colocar o nome coloque um nick e faca o cadastro no blog e assuma as responsabilidades.

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