Gostei do artigo do Dr. Maurício
B. de Mendonça homenageando o Nelson Brasil como a “Patativa da Vargem Grande.”
Bons tempos e boas lembranças...
Quero falar também do seu amor
pelo time de coração o Botafogo. Ele herdara do pai este apego pelo time. O
Norival Brasil trabalhava com o meu pai no bar do Tronco, onde quase todos, a
começar pelo patrão, formavam um reduto botafoguense. Lá havia só alegrias nas
tardes domingueiras quando apenas o rádio trazia as vitórias do time.
Nesta mesma época uma revista
esportiva publicava entrevistas com os craques da bola e meu irmão
flamenguista, o Claret, as colecionava. Numa delas com a “Enciclopédia do
Futebol”, o Nilton Santos, que também nos deixou no passado 27 de novembro, ele
terminava dizendo: “Quando eu morrer
quero ser enterrado com a bandeira do Botafogo, isto significa que sou Botafogo
até debaixo da terra.” Pois me lembro do Norival e do Nelson falando aquilo
pelas ruas de Brazópolis: “Sou Botafogo
até debaixo da terra”.
Quem foi ao velório viu que não
havia a bandeira, mas melhor, ele vestia a camisa do Botafogo, envolvendo mais
de perto o coração que parara de bater pelo time que ele muito amava.
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