Que se construam
castelos
nas loucas nuvens
de agora,
triste caixa de Pandora
a jorrar só
pesadelos
de paços. passos
venais
de reis doentes,
irre-ais
que desgovernam,
internam
(todos os sonhos
hibernam)
em hospícios d/e
sacrifícios.
À vida dêem-se os
poderes
Que não são três
mas são mil.
Crianças, homens,
mulheres,
suseranos do Brasil
Sonho fecundo,
inservil.
E nos fossos, putre-fatos
tombem batalhões de
ratos
expulsos da
Cidadela
verde de dor e
amarelo.
Um comentário:
Muito bonito!
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