Aqui nada fica para sempre.
Quem dera quisesse
Deus, deixar todos aqui na terra.
Já pensaram a
alegria, de encontra-los todos os dias pela rua da cidade?
Seria, meu Deus, tão
bom.
Hoje é o dia da
saudade... e tenho tantas...
Saudade de dar volta no "largo" da matriz com as amigas.
Fazer Martini caseiro na casa da Vera do Bar.
Queria tanto rever minhas amigas que partiram tão cedo.
Rir das "doideiras" da Cristina Vizoto, das lerdezas da Selma Salgado, da Alegria da Rosali Mendonça...
Saudade de dar volta no "largo" da matriz com as amigas.
Fazer Martini caseiro na casa da Vera do Bar.
Queria tanto rever minhas amigas que partiram tão cedo.
Rir das "doideiras" da Cristina Vizoto, das lerdezas da Selma Salgado, da Alegria da Rosali Mendonça...
Como seria bom
ouvir o barulho do chinelinho da Vó Cotinha. Vê-la cantando uma música
religiosa enquanto lavava a louça. Comer sua brevidade...
Saudade de subir
nos pés de jabuticaba, de ouvir o Louro gritando “Louro quer café”...
Jogar buraco até de
madrugada com o Tio Sílvio, Tia Lina, minha mãe, tia Lezir, Tio Eugênio e Tio
João. E das brigas que saíam porque ninguém queria perder.
Queria ver o meu
pai chegando da pescaria com seu jacá cheinho de lambaris. Ouvir sua risada,
ver os seus olhos azuis.
Ver minha mãe lendo
um livro (coisa que adorava), ou jogando paciência, ouvindo Benito de Paula.
Ver minha irmã
Helenice, alegre e sorridente, sempre de braços abertos para um abraço,
chegando de viajem.
Ficar quase doida
com a bagunça dos filhos, sobrinhos e amigos que passavam quase as férias
inteiras aqui em casa...
Queria abrir a
porta e dar o quilo para os Vicentinos
que a Maria Tabarana pegava.
Receber o leite que
vinha da roça trazido pelo Américo da Ana.
O Caetano mina
trazendo a leitoa assada pro Natal...
Ganhar bala do Seu
Antonio Vilela.
Comprar chocolate
de garrafinha e peixinho no Bar do Tip-Top e os deliciosos pirulitos da D.
Julita...
Queria chegar na
praça e ver o Justino velho e o pobre
João Avião.
Sair no meio da
rua, pra não ser atropelada pelo “ônibus” do Melquias.
Comer uma coxinha
do Oscar Mesquita...
Seria pra lá de bom
encontrar com o Lucélio com toda sua alegria junto com o Ambrósio contando suas
folias.
Queria chegar à
praça no sábado a noite e ir ao bar do Gilberto (para nós da Bernadeth), jogar
conversa fora e ouvir a risada gostosa daquela amiga querida.
Ver a Lena Diniz
chegando, cantando dançando alegre.
Rir até chorar das
conversas engraçadas da Maria do Carmo do Vasco.
Saudades... muitas
saudades...
3 comentários:
Quem dera podermos voltar no tempo,sinto falta dos meus pais,das minhas tias entrando e saindo de casa o tempo todo, agora eu olho e vejo somente aquele quintal vazio e triste e sinto que só ficou a saudade.....
Linda, a sua emoção, Fátima. Um abraço.
o gaucho fechou o bae dele
e agora
gaucho do bar faz falta aqui em brazopolis
volta gaucho para brazopolis
vc faz falta
pelo amor de deus
tenho muinta saudade dele
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