6 ANOS LEVANDO AS NOTÍCIAS DA TERRINHA QUERIDA

AQUI, FÁTIMA NORONHA TRAZ NOTÍCIAS DE SUA PEQUENA BRAZÓPOLIS, CIDADE DO SUL DE MINAS GERAIS.

E-MAIL DE CONTATO: fatinoronha@gmail.com

28 de janeiro de 2014

NO MUNDO DA BOLA - Maurício B. de Mendonça



            No “país do futebol” neste ano de 2014, de 12 de junho a 13 de julho, será disputada pela segunda vez a Copa do Mundo. O Brasil, única nação pentacampeã, é também a única que esteve presente em todas as edições deste evento que teve início em 1930, no Uruguai. Uma Copa maiúscula, contando com todas as equipes que já levantaram  a taça, o troféu da Vitória.
            Em todas as agremiações esportivas, principalmente no futebol, existem “craques” que são venerados como ídolos pelos torcedores. No princípio deste ano, o mundo esportivo de Portugal chorou a morte de seu grande ídolo do passado, Eusébio. Ele estava com 71 anos . Era natural de Lourenço Marques, então capital da colônia portuguesa de Moçambique. Após sua independência, a cidade passou a chamar-se Maputo. Eusébio era  conhecido como “ Pérola Negra” ou “Pantera Negra”, ou ainda “O Rei”.Em 1998, a Fifa o incluiu numa lista dos dez  maiores jogadores de futebol de todos os tempos,classificando-o em 3º lugar ,só perdendo para Pelé e Maradona. Ele jogava no Benfica , grande rival do Sporting. Certa vez a Inter de Milão, Itália, tentou contratá-lo ,no que foi impedido pelo governo de Salazar, o ditador português, sob a alegação de que o “Pantera Negra” era patrimônio de Portugal. Na Copa do Mundo na Inglaterra em 1966 Eusébio foi considerado o melhor jogador da competição.Sua maior tristeza era nunca ter vencido uma Copa. Cristiano Ronaldo, o formidável atacante português , considerado por muitos seu sucessor, escolhido pela FIFA recentemente como o melhor jogador do mundo, por três vezes já, ao saber da morte do grande ídolo português, assim se expressou:”Ele sempre esteve perto de mim e me ajudou muito.É uma figura mítica. Seu desaparecimento deixa Portugal muito triste”.
            No Brasil existe um verdadeiro celeiro de craques. Com o surgimento em nossa pátria desse  esporte bretão, no raiar do século XX , esporte que ao passar dos anos tornou-se o mais popular da terra, surgem esportistas, aqui e ali, que, com seu gingado, sua afinidade com a pelota, com seu jeito matreiro, tornam-se verdadeiros mestres dentro das quatro linhas, e se transformam em mitos, ídolos da torcida apaixonada que os elegem verdadeiros deuses dentro do templo sagrado de um campo de futebol. Entre nós, despontou um grande atleta nos idos de 20, o grande Arthur Friedenreich, encabeçando o surgimento de nossa “Escola brasileira de futebol”. Nascido em fins do século XIX, filho de um alemão e uma mulata, moreno de olhos azuis, encantou as platéias do gramado nacional até fins dos anos 30.Foi comparado a Pelé, igual, ou bem melhor na opinião de muitos. E a galeria de figuras mitológicas no reino do futebol continua e continuará crescendo. Na Copa do Mundo de1938 aparece o famoso Leônidas da Silva, o “Diamante Negro”,  inventor dos  gols de “bicicleta”. Outros mais figuram na galeria já após os anos 50 como o Nilton Santos, o “Craque enciclopédia”, por saber tudo dentro do tapete verde; o Didi, nascido Walter,  criador da “Folha Seca”, o gol que saia de uma falta no campo adversário indo suavemente  se aninhar dentro das redes do time rival;Ademir Menezes, “O queixada”, artilheiro da Copa de 1950, com 09 gols; Mané Garrincha, o menino das pernas tortas batizado a “A alegria do povo”; o mitológico Pelé que a imprensa consagrou como “O Rei do Futebol”; Ronaldo, chamado “O Fenômeno”dada a sua velocidade e destreza, eleito pela FIFA por três vezes consecutivas o melhor jogador do Mundo,é o atual artilheiro de todas as Copas do Mundo com o saldo de 15 gols ,  e outros atletas mais que brilham em nossos estádios.
            Em 16 de junho de 1950, Copa do Mundo, nossa seleção canarinho sofreu fracasso total. O Brasil é derrotado pelo Uruguai – 2 x 1, uma tragédia  jamais esperada.
Que a nuvem negra que encobriu o então novíssimo Maracanã naquela tarde fatídica se desfaça agora para podermos gritar neste 2014:Viva o Brasil, “Hexa -Campeão”!
            Nessa galeria de heróis do mundo da bola eles souberam talhar na pedra bruta de um jogo a feição cheia de surpresas e linhas sinuosas que o mundo todo reverencia como  a “escola brasileira”-aquilo que certo cineasta italiano chamou, por ocasião da conquista do “

Tri” em 1970 de,  “ o futebol da poesia.”

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada por dar a sua opinião.
Elogie, critique, mas faça isso com educação.
- Comentário com palavras de baixo calão será excluído.