Lá está a mesma velha árvore frondosa,
A espelhar sombras à beira do caminho.
Recolhimento ideal de passarinho
Quando, negra, desce a noite silenciosa.
Quantas vezes em minha infância radiosa
Abriguei-me em tuas sombras, e sozinho,
Enquanto a brisa soprava de mansinho,
Sonhava com uma existência venturosa.
Quantos anos se passaram... Quantos anos...
Hoje ao regressar, curvado em desenganos,
Eis-me de novo ante a árvore da esperança.
Não, eu não pude conter essa ansiedade
E beijando tuas sombras com saudade
Eu sonhei como nos tempos de criança.
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