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13 de março de 2013

12 dicas práticas para lidar com a birra de seu filho!



O que fazer quando seu filho abre aquele berreiro  e como evitar que isso aconteça.

 Irritados e nervosos com o barulho e a atenção que a criança atrai, muitas vezes em público, os pais não sabem o que fazer. A solução não envolve gritos, puxões de orelha ou palmadas, mas sim firmeza e autoridade, desenvolvidas a médio prazo.

Dicas  para ajudar seu filho a aprender a se comportar.

1. Não perca o controle: seja firme, mas também acolhedor!
Assim que a criança começa a fazer uma cena dramática  é melhor segurar as rédeas da situação. Você pode ficar muito irritado, mas  pais que perdem o controle podem assustar ainda mais a criança e tornar a birra ainda pior. Mas os pais também não devem amolecer. Devem manter firmeza no tom de voz e falar com a criança na altura delas, explicando que atitudes como esta não irão mudar nada. Ao perceber que a criança está prestando atenção,   segurá-la no colo e explicar o porquê da negativa poderá ajudar.

2. Não ceda aos apelos da criança e mantenha a palavra!
Por culpa ou falta de paciência, às vezes os pais acabam cedendo aos pedidos dos filhos e deixam a birra passar como se não fosse nada demais. Esse é um erro fatal, pois  a criança pode ficar cada vez mais autoritária, achando que com esta  maneira de agir vai  sempre conseguir o que quer. As crianças precisam entender que nem sempre terão o que desejam e quando desejam, e que sua insistência não vai adiantar.

3. Dê exemplos: Mostrar sua irritação não é um deles!
Que os pais devem ser bons modelos para seus filhos e esta premissa vale também para momentos de raiva em que o adulto resolve fazer a própria “birra” – batendo uma porta em casa após um momento de estresse, por exemplo. Às vezes a criança está apenas repetindo o comportamento da mãe.


4. Não dê atenção à birra!
Quanto mais atenção os pais derem à birra do filho, pior será o comportamento dele.
Se a criança abre um berreiro, grita, se joga ao chão, não tenha dúvidas: vire as costas e finja não ver. Quando a birra parar volta a falar com ela.   
 As crianças precisam passar pelo estresse de perder a segurança na hora da birra. Se ela se sente insegura, muda. A criança fica preocupada se os pais a deixam.  

5. Dê castigos proporcionais (e não se sinta culpado depois).
As crianças devem entender que seus atos têm consequências. Para não se arrepender no meio de um castigo , os pais devem calcular adequadamente o tempo de punição. O castigo deve durar 1 minuto para cada ano de idade. Mas tudo depende da gravidade da birra e de como aquela família funciona.

6. Não meça forças com a criança e seja flexível de vez em quando.
Os pais devem ser firmes e mostrar quem coloca as regras no dia a dia. Mas isso não significa incorrer no autoritarismo. O ‘não pode’ deve ser usado para o que realmente é importante.

Se a criança começa a desarrumar a sala logo após uma arrumação, os pais não precisam proibi-la, mas podem deixar claro que ela terá que arrumar tudo depois. Algumas coisas podem e devem ser negociadas com a criança.

7. Explique o que ela está sentindo e veja o que está acontecendo.
Dar nome ao que a criança está passando pode ajudá-la a se controlar. Ela ainda está em processo de aprendizado e precisa aprender a identificar o que está sentindo. Assegurá-la de que ela está sendo, de alguma forma, compreendida, é importante.
Por isso, o adulto deve sentar com ela e explicar que sabe como ela se sente, mas agora não é possível ter o que ela quer, pela razão que for. Descobrir as razões infantis também é necessário. Às vezes, a criança pode mudar de comportamento por uma razão não aparente, como o nascimento de um irmão mais novo ou a volta da mãe ao trabalho. Ao ser questionada, a criança vai explicar com menos ou mais recursos, dependendo da idade, e tudo vai ficando mais fácil.

8. Distraia a criança.
Em certas situações chamar a atenção da criança para outra coisa pode ser a melhor saída para a birra. Especialmente quando o comportamento desanda em locais públicos. Fazê-la rir ou distraí-la com outro atrativo costuma ser efetivo e a criança pode esquecer a razão do escândalo que estava fazendo minutos atrás.

9. Compare a atitude dela com a das pessoas ao redor.
Comparar a criança com as outras pessoas no local e mostrar que ninguém mais está chorando, só ela. A criança só consegue enxergar a si mesma. Ajudá-la a se comparar aos outros é uma maneira de fazê-la se sintonizar com o mundo.

10. Não insista em conversar na hora da raiva.
Assim como muitos adultos, a criança não irá ouvir o que os pais estão dizendo no calor de um ataque de birra. Por isso, o melhor pode ser ignorar a atitude dela e conversar mais tarde, quando ela estiver mais calma, sobre o ocorrido. Neste período, os pais podem aproveitar para pensar na atitude que irão tomar.

11. Valorize e qualifique a criança sempre que possível.
Reforçar positivamente o bom comportamento infantil depois de um ataque de birra ajuda a prevenir novos episódios. Se um dia a criança fez uma birra homérica no parque, ao voltar ao mesmo lugar o pai pode lembrar que confia nela para a história vivida no passado não voltar a acontecer. Esta é uma maneira de qualificar o filho, mostrar que você acredita que ele pode ser diferente.

12. Tome medidas preventivas.
Sentir fome e sono sem poder suprir as necessidades são sensações capazes de deixar qualquer um irritado. Para as crianças, estas sensações podem facilmente se transformar em birra. Por isso, manter uma rotina de sono e alimentação ajuda a evitar a irritação. Os pais devem identificar o que pode ser evitado.

Um comentário:

Anônimo disse...

Pequenas atitudes,serve de um grande exemplo.Saiba dar exemplo bons para seu filho,pois isto carregará com sigo para o resto da vida.Idem se for ao contrário.

Att.: Francisco José

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