O que fazer quando seu
filho abre aquele berreiro e como evitar
que isso aconteça.
Irritados e nervosos com o barulho e a atenção
que a criança atrai, muitas vezes em público, os pais não sabem o que fazer. A solução
não envolve gritos, puxões de orelha ou palmadas, mas sim firmeza e autoridade,
desenvolvidas a médio prazo.
Dicas para ajudar seu filho a aprender a se
comportar.
1. Não perca o
controle: seja firme, mas também acolhedor!
Assim que a criança começa
a fazer uma cena dramática é melhor
segurar as rédeas da situação. Você pode ficar muito irritado, mas pais que perdem o controle podem assustar
ainda mais a criança e tornar a birra ainda pior. Mas os pais também não devem
amolecer. Devem manter firmeza no tom de voz e falar com a criança na altura
delas, explicando que atitudes como esta não irão mudar nada. Ao perceber que a
criança está prestando atenção,
segurá-la no colo e explicar o porquê da negativa poderá ajudar.
2. Não ceda aos apelos
da criança e mantenha a palavra!
Por culpa ou falta de
paciência, às vezes os pais acabam cedendo aos pedidos dos filhos e deixam a
birra passar como se não fosse nada demais. Esse é um erro fatal, pois a criança pode ficar cada vez mais autoritária,
achando que com esta maneira de agir
vai sempre conseguir o que quer. As
crianças precisam entender que nem sempre terão o que desejam e quando desejam,
e que sua insistência não vai adiantar.
3. Dê exemplos:
Mostrar sua irritação não é um deles!
Que os pais devem ser
bons modelos para seus filhos e esta premissa vale também para momentos de
raiva em que o adulto resolve fazer a própria “birra” – batendo uma porta em
casa após um momento de estresse, por exemplo. Às vezes a criança está apenas
repetindo o comportamento da mãe.
4. Não dê atenção à
birra!
Quanto mais atenção os
pais derem à birra do filho, pior será o comportamento dele.
Se a criança abre um
berreiro, grita, se joga ao chão, não tenha dúvidas: vire as costas e finja não
ver. Quando a birra parar volta a falar com ela.
As crianças precisam passar pelo estresse de
perder a segurança na hora da birra. Se ela se sente insegura, muda. A criança
fica preocupada se os pais a deixam.
5. Dê castigos
proporcionais (e não se sinta culpado depois).
As crianças devem
entender que seus atos têm consequências. Para não se arrepender no meio de um
castigo , os pais devem calcular adequadamente o tempo de punição. O castigo
deve durar 1 minuto para cada ano de idade. Mas tudo depende da gravidade da
birra e de como aquela família funciona.
6. Não meça forças com
a criança e seja flexível de vez em quando.
Os pais devem ser
firmes e mostrar quem coloca as regras no dia a dia. Mas isso não significa
incorrer no autoritarismo. O ‘não pode’ deve ser usado para o que realmente é
importante.
Se a criança começa a
desarrumar a sala logo após uma arrumação, os pais não precisam proibi-la, mas
podem deixar claro que ela terá que arrumar tudo depois. Algumas coisas podem e
devem ser negociadas com a criança.
7. Explique o que ela
está sentindo e veja o que está acontecendo.
Dar nome ao que a
criança está passando pode ajudá-la a se controlar. Ela ainda está em processo
de aprendizado e precisa aprender a identificar o que está sentindo. Assegurá-la
de que ela está sendo, de alguma forma, compreendida, é importante.
Por isso, o adulto
deve sentar com ela e explicar que sabe como ela se sente, mas agora não é
possível ter o que ela quer, pela razão que for. Descobrir as razões infantis
também é necessário. Às vezes, a criança pode mudar de comportamento por uma
razão não aparente, como o nascimento de um irmão mais novo ou a volta da mãe
ao trabalho. Ao ser questionada, a criança vai explicar com menos ou mais
recursos, dependendo da idade, e tudo vai ficando mais fácil.
8. Distraia a criança.
Em certas situações
chamar a atenção da criança para outra coisa pode ser a melhor saída para a
birra. Especialmente quando o comportamento desanda em locais públicos. Fazê-la
rir ou distraí-la com outro atrativo costuma ser efetivo e a criança pode
esquecer a razão do escândalo que estava fazendo minutos atrás.
9. Compare a atitude
dela com a das pessoas ao redor.
Comparar a criança com
as outras pessoas no local e mostrar que ninguém mais está chorando, só ela. A
criança só consegue enxergar a si mesma. Ajudá-la a se comparar aos outros é
uma maneira de fazê-la se sintonizar com o mundo.
10. Não insista em
conversar na hora da raiva.
Assim como muitos
adultos, a criança não irá ouvir o que os pais estão dizendo no calor de um
ataque de birra. Por isso, o melhor pode ser ignorar a atitude dela e conversar
mais tarde, quando ela estiver mais calma, sobre o ocorrido. Neste período, os
pais podem aproveitar para pensar na atitude que irão tomar.
11. Valorize e
qualifique a criança sempre que possível.
Reforçar positivamente
o bom comportamento infantil depois de um ataque de birra ajuda a prevenir
novos episódios. Se um dia a criança fez uma birra homérica no parque, ao
voltar ao mesmo lugar o pai pode lembrar que confia nela para a história vivida
no passado não voltar a acontecer. Esta é uma maneira de qualificar o filho,
mostrar que você acredita que ele pode ser diferente.
12. Tome medidas
preventivas.
Sentir fome e sono sem
poder suprir as necessidades são sensações capazes de deixar qualquer um
irritado. Para as crianças, estas sensações podem facilmente se transformar em
birra. Por isso, manter uma rotina de sono e alimentação ajuda a evitar a
irritação. Os pais devem identificar o que pode ser evitado.
Um comentário:
Pequenas atitudes,serve de um grande exemplo.Saiba dar exemplo bons para seu filho,pois isto carregará com sigo para o resto da vida.Idem se for ao contrário.
Att.: Francisco José
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