MARIA DO VÁ - QUI FEUIÚRA!!!

Nosso jornar tá pobre, sem dinhero, sem grana, sem bufunfa pá mode mandá imprimi. O únicu ricurso foi fazê ele na intrenet memo qui num fica caro, só dá trabaio.
Tava tudu mundo clamando a farta do jornal e ainda falaro que tavam cum sodade de lê as coisa que eu escrivinho. Eu to é fazeno muito sucessio neste jornar. Num é pá cabá não, mais o povo gosta mêmo é de lê a minha culunia.
A muié do jornar falô que eu tô ficano muitu mitida. Mai num é pá ficá? Eis fica preguntano quando é que a Maria do Vá vai inscreve. Tô arazano!!!
Eu tenho um mundaréu de coisa pá falá qui nem sem pur ondi começá.
Óia, passei lá perto da Praça lá em riba da avinida e fiquei discunjurada. Cortaru as arvres qui tinha lá. Fiquei muti triste e brava, mais falaro pra mim qui as raiz das arvres tava istragando a rua e inté pirigano racha as casa. Num sei se isso é verdade. Tô achando essa história muitu insquisita, mai vô invistigá pá sabê bem da verdadi.
Mai cum arvre ou sem arvre o a praça tá abandonada. O jardim tá um matão danado, uma fuiura. Tudo rachado, dismoronado, dismaselado, abandonado. Isso lá é coisa qui se apresenti? Uma praça num lugá tão importanti feia daquela manera? O turistia entra na cidade, óia aquela marmota, dá meia e nem vai querê vê o resto... Mai tem ôtras praça aqui qui tamém tão percisano de um trato, num é só essa não.
Si eu tivesse tempu, eu memo ía pegá as inxada e us ancinhu e tirá o mataréu e prantá umas flô bunita lá.
Pá falá bem a verdade tem muita coisa em Brazópi qui tá precisano di arrumação.
A cidade ta uma feiúra! Eu gostu tanto desse meu cantinho di Deus qui fico triste de vê ele mar arrumado.

oceis óia só prá vê: