Diga ao povo que Ficus
No jardim árido
Dos corações áridos dos homens.
Que terão no futuro
A paisagem solitária do deserto
Sem flor,sem amor.
Diga ao povo que Ficus
Na memória dos amantes
Da praça,
Dos seresteiros, da infância.
Diga ao povo que Ficus
Como roma
Nas mãos dos idealistas
Dos dignos de luta.
Diga ao povo
Que apesar da terra seca
De agora,
Ficus na alma dos que
Como eu serão imortais
Por aspirarem pela vida.
Ficus nas imagens
Dos grandes carnavais
Quando embalava Eva
E o som brasileiro dos pandeiros.
Ficus na história,
Onde meu fim,
Tornou ainda maior
Quem sempre me amou.
Elizete Carvalho Esteves Vizotto
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