Adispois de um tempo borrecida cocê, por mode que ocê num deu mais o ar da graça, arresorvi lhe mandá um recadu e sabê o que qui se assucedeu pá mode ocê sumi dessa manêra.
Eu num tô gostano nada dessa pelenga de ocê ficá paquerano eu por mode que eu nem sei quem ocê é.
Eu sô uma muié dereita e muito trabaiadera e num posso ficá perdeno meu tempo cum gente qui fica só mandano recadinhu e nunca parece.
Se ocê é memo home bão, como ocê diz, i ainda por riba é indinherado eu posso inté ficá maiomeno interessada na vossa pessoa. Até memo purque aqui im Brazópi tá uma farta di homi que só vênu.
Agora qui a D. Fátia vortô a fazê o jornar, inda mai qui é virtuar, eu tenho que inscrevê mais eu andu trabaiano inguar uma mula.
Eu quero sabê se ocê Zé, é um homi trabaiadô. Qui eu moro numa chacra e aqui tem muitio o qui fazê e num é lugá de genti mole não.
Pá mode ocê tê uma idéia eu vô contá só um poquinho di qui jeito é diaapórdia aqui:
Pulo da cama na horica qui o galu canta pá mode dá ração pros pato, pras galinha i pra Filomena qui é a minha vaquinha.
Onti, u Tonho, qui trabaia aqui cunóis veio falá qui us murão das cerca tava tudu torto. É a terceira veiz que nóis disentorta e cada veiz que aprumemo o diabo, num dura um mêis, intorta outra veiz.
Adispois inda tive qui varrê tudu o quintar, qui eu sô muié limpa e num gostu das coisa mar arrumada.
Hoji, Tonho num veio trabaiá. Inventô agora di fazê grevi. Falô qui o sarario dele tá muitu minguado. Lá fui eu tratá da criação suzinha. Dispois num deu pá fazê mai nada por mode qui deu uma chuva aqui de matá sapo fogado. Dois pato entraro no rudimuinho da inchurrada i sumiru. Morreru afogadu us cuitado. As galinha, que num sabe nem nadá, tamém desencarnaro. E cuitada da Filomena, que tava amojada, bortô i inda foi pu bréju.
Intonce ocê pode imaginá a tristeza qui eu tô. I num vô dimiti homi argum fazeno eu di boba.
Se ocê fô trabaiadô e tá cás boa intenção intonce inté indimito di prosiá mais cocê. Mai se ocê for homi de pôco serviço, já podi í picano a mula qui eu num to pá perdê meu tempu cum vagabundu di fala mole não.
Eu diministro o meu sitiozinho mió qui a “Voz Celença” o Persidenti da Repúblia diministra o Brasír i num to percisano di arrumá mai dor di cabeça não!
O Sinhô intendeu bem, seu Zé du Vorta???
10 comentários:
E aí Zé. A Maria tá chegando vc na xinxa. kkkkkkkkk
da pra ele logo mariaaa, coitadoo
maria do vá!
eu sei o q ce fez nu verao paçado!!
cuidadooooo ce é muié do beirola ne
para de fuma maconha escondido cenao eu conto para ele.Sei tanben que vose bebe coca com pinga la no bar da patrissia.
o beirola é muito jente fina , nao merece uma coiza deça!
cuidado
vc pode ponha uma poesia que é pra minha namorada ta
minha gata da sidade,quero muito namorar vc , vc me tras felissidade.tiamu
acinado:Marquinho sk8
é nois !
sk8 na area, ninguem meche cum nois
falo mano
Santa Maria! Q q isso muié?!
Assim ce espanta o home... Rss
Adorei a volta do Zé do Vorta, sô fazona dele...Se cuida Maria do Vá, ja sei q tem muita muié di zóio nele!
Maria, ce larga desse caipira feio ai que eu tô chegano. Sô home bão, rico, e romantio, do modo que ocê qué. Larga de perde tempo quele e vamo namorá?
Esse mardiçuado aí im cima, qui num teve nem ruge na casa pá falá o nome, falô qui eu fico nu bar fumano maconha e tomano pinga cum coca e qui eu ainda fumo maconha.
Óia seu jumento. Eu num fumo nem é cigarro di paper qui dá cance de purmão e num bebu tamém não. Quem gostia de í nu bar tomá alguma coisa é a dona Fátia, maisi ela bebe coca cum Rum, qui é bibida di genti chic.
E prece otro que mandô eu dá pro Zé eu nem vô arrespondê qui é muitia farta di respeitio. I o qui eu to cum vontade di falá prele num podi ce faladu em púbrio.
Eita jornarzinho bão, bão demais, Maria vai logo pro Zé se ele tem dinheiro ele arruma mais empregado pro sítio e o ce não vai mais precisar ficar fazeno tudo sózinha.
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