NOSSAS AMIGAS BARULHENTAS
É só o tempo esquentar um pouquinho que lá vêm elas.
Aos bandos. Vêm de algum lugar, no maior reboliço.
Cantar? Não cantam, gritam ... como gritam. Todas juntas na maior confusão. A praça da Matriz fica mais alegre com a barulheira delas. Até que elas enfeitam a cidade, porque bonitas elas são, não podemos negar.
Mas as danadas não querem só fazer-nos uma visita. Elas querem lugares para chocar seus ovos. E onde são esses lugares? O beiral dos telhados, os forros das casas.
Quem tem o “prazer” de recebê-las vai saber bem do que estou falando. É a noite toda na maior barulheira. Elas andam, gritam, conversam, brigam... sei lá o que elas fazem. E ainda por cima picam tudo o que vêem pela frente: fios elétricos, antenas de TV, madeira do forro. Eu queria entender uma coisa: se elas não param nunca de gritar, ou falar, sei lá, como é que têm tempo de usar o bico para destruir tanta coisa?
Bem, só sei que elas vêem e vão... Gostaria de saber pra onde.
Mas não podemos reclamar das coitadas. Nós mesmos é que estamos acabando com os lugares onde elas deveriam estar, por isso elas vêm pras cidades. Será por necessidade? Ou será por vingança???
Necessidade ou vingança... sejam bem vindas, amigas maritacas!
2 comentários:
Adorei a mensagem. O homem tem que assumir as consequências por seus próprios atos. Somos todos filhos de Deus
Brazópolis já foi uma cidade tranquila, com a invasão das maritacas ninguem consegue dormir...É um escândalooooo rsrs
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