“Quantas lembranças tenho e saudades sinto de muitos amigos que viveram conosco e que hoje estão ao lado de Deus, depois de terem passado por esta vida e deixado um marco que jamais será esquecido.
Quando alguém precisava de um deles, era só chamar que sua presença, espontânea e carinhosa, se fazia presente. José Nina, José Augusto dos Santos, Inocêncio Faria, sentiam-se até mesmo realizados quando podiam ser úteis.
Outros personagens que também foram populares e que, de uma forma ou de outra, sempre traziam a alegria: Olympio Ferrador, o cego Justino, Zé Negrinho, Maria Tabarana, Dina Meia Noite, Italino, Edézio, Maria Mijona, Maria Pidoncha, Maria Rufina, Paulinho Matheus, Oscar Mesquita, Maria Clemente, Lasqueira, João Braz, Joaquim e Teresa Nunes, João Avião, Tantão, Zé Luca, José Sapinho, Onofre da Candinha, Joaquim Guarany. Esses três últimos traziam muita alegria pelas ruas da cidade , quando um tocando bandolim, outro tocando cavaquinho e outro violão faziam, em altas madrugadas, belíssimas serenatas. Em noites de luar eles tocavam seus instrumentos transmitindo suaves melodias tendo, às vezes, as vozes extraordinárias de José Brejeira e Luiz Gonzaga.
Sei que existiram outros tipos populares, mas minha memória cansada pelos anos faz com que eu cometa injustiças não mencionando seus nomes.
A essa geração que ajudou a fazer a história de Brazópolis e que, hoje está ao lado de Deus, a nossa saudade e a nossa homenagem póstuma.”
Dedé Cavichi-Tipógrafo
(falecido em 2005)
Um comentário:
Fico contente de ver que meu padrinho DEDÉ CAVICHI esposo da minha madrinha LUCY não deixou de homenagear as pessoas populares da minha inesquecível cidade: JOSÉ LUCA para sair de casa tinha-se que falar de mortes ou aumentar o volume do radio, ONOFRE DA CANDINHA sempre tocando adeus muchacho no cavaco nas minhas despedidas das ferias e MARIA TABARANA querendo namorar meu pai JOÃO VIANET RIBEIRO O ÚNICO DA CIDADE PRESÉPIO QUE OLHA O RIO AMAZONAS COMPARANDO-O COM O RIBEIRÃO DA VARGEM GRANDE.
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