Quando
olhavas nos meus olhos,
Eram teus olhos
o porto
Que encontrava
nau perdida
Por entre os trons da procela.
Quando olhava
nos meus olhos,
Eram meus
olhos os raios
De sol
serenando longe
As vagas e
ondas revoltas.
Quando eu te
olhava nos olhos
E os via
dentro dos meus,
Sentia um
anjo descalço
Brincando em
minhas entranhas.
Soprava uma
mansa brisa,
Sustendo uma
branca nuvem,
Leve qual sonho
suspenso
No céu que
olhava meus olhos
Navio errante,
teus olhos
Largaram-se
do meu porto...
Sabe Deus
que águas percorrerem...
E há tanta
água em meus olhos...
(Poesia do
livro “Pétalas na Estrada”
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