-Jairo. Dia
desses você escreveu uma croniqueta ( ou seria um textículo? ) sobre um
professor aposentado. Com algumas dúvidas fui lá conferir. Você cometeu um
erro, para mim grave: o texto que você criticou não é do professor aposentado,
é do outro!
-Você tem
certeza? Ainda bem que não citei nomes!
-Mas não se
preocupe, o aposentado também merece um puxão de orelha! Tratando de “Cotas de
vagas nas universidades,” inicia o texto elucubrando sobre existência de
“raça.” Como sei que ele não tem formação em Biologia ( o que sei por
intermédio de sua amiga querida Delza ( Delza Frare Chamma, que foi colega de
Faculdade dele, na Fafi de Rio Claro ) o longo trecho deve ser originário de
informações colhidas da internet.
-Ei, calma
Lolico! Cuidado com a maneira de falar! Eles foram colegas e amigos!
-Tudo bem,
Jairo! Mas o que impede que ele tenha tido uma recaída? Continuando, amigo
racional, não entendi a razão da tentativa dele de demonstrar que não existem
raças em Genética. Raças ou sub espécies existem , sim, em Genética, mas o que
interessa é que em Genética Humana podem não existir. Mas, e, daí? As cotas de
vagas em Universidades não são para “raças” mas para grupos de pessoas que
foram usadas e abusadas por seus ancestrais, tais como negros e índios que foram
escravizados e sofrem preconceitos até hoje! Ou você pensa que a escravidão
negra acabou? Quem foi que disse haver relação entre “raças” e o projeto do
Governo? Você, professor aposentado? E, mais, professor se somos todos iguais
por que há preconceitos, maiores, contra eles? Mas, Jairo, permita-me concluir:
a melhor pérola vem no final: ”Será que nosso digníssimo Joaquim Barbosa (
digníssimo só se for para você! ) ... precisou de algum tipo de privilégio para
chegar onde chegou?” Meu caro professor aposentado, não seria de seu
conhecimento o que dizem por aí que a escolha deu-se por motivos entre os quais
está o fato dele ser negro?
-Uau! Caro
gato colaborador! Parece discurso no Congresso!
-Por favor,
Congresso, não!!!
Porto
Seguro, 30 de março de 2015.
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