Diz o velho provérbio: “nem tudo que reluz é ouro”. Também o valor do
homem não se mede pela robustez de seu físico ou pela opulência, mede-se pelo
seu caráter, assim como as flores pelo seu perfume. Sendo o caráter a expressão
do sentimento, os psicólogos
distinguem-nos em superior e
inferior. Os homens de caráter superior, sejam quais forem suas posições
sociais, manifestam logo ao alvorecer dos anos pela conduta irrepreensível,
pelas atitudes elevadas, por uma moral sã e uma consciência impecável.
Trabalham sempre com o olhar voltado para o alto com o pensamento elevado pela
fé, e preocupados em realizar algo de útil, que venha servir ou contribuir para
a felicidade do próximo. Praticam a religião e a caridade sem interesse somente
esperando a recompensa futura que Deus jamais negará àqueles que pautam a vida
pelos preceitos dos dogmas divinos. Espalham o amor e o bem entre amigos e
inimigos, aos oprimidos pelos poderosos e aniquilados pela miséria, confortam
com palavras os revoltados com as injustiças sociais indicando-lhes os meios
com que possam suavizar as suas dores íntimas. Combatem sem rebuços as
doutrinas materialistas pregadas por Voltaire, Renan e Marx, tão divulgadas
ultimamente pela camorra de Moscou, propagam as de Sócrates e as de Cristo
defendendo as ideias espiritualistas contemporâneas como antídoto contra o mal
que corrompe a alma. Prestam estes abnegados nesta hora em que a civilização
está numa encruzilhada, extraordinários estímulos aos espíritos indecisos e
incapazes de por si assumir claras atitudes em face da onda bolchevizante que
se avoluma.
Assim agem os homens que possuem um caráter nobre, dignos dos
aplausos da humanidade e das bênçãos de Deus. Em sentido contrário agem aqueles
que se animalizam pelo seu caráter inferior: são os covardes que contaminam com
as suas mazelas a sociedade, arrastam-se ao nível das sarjetas pela degradação moral, por onde passam deixam
vestígios inapagáveis de crueldade,
disseminam a dor, destroem a fé nos corações, acirram o ódio, ceifam vidas,
forjam escândalos e caluniam os inocentes! Caminham obstinadamente para o
abismo da abjeção porque desprezam este sábio ensinamento de Cristo – “Eu sou a
luz do mundo, o que me segue não caminha nas trevas”.
Benedito
Marcondes de Carvalho nasceu em São Bento do Sapucaí/SP em 13 de fevereiro de 1902.
Era filho de Joaquim Marcondes de Carvalho e Maria Cândida Renó e irmã da
saudosa Maria José Carvalho Noronha (D. Cotinha), viúva de Agenor Braz Noronha.
Casou-se em Brazópolis com Benedita Brito Marcondes (D. Coca), filha de Manoel
Barbosa de Brito Júnior e Bernardina de Miranda Brito. Tiveram os filhos José
Marcondes Brito de Carvalho, Maria Aparecida Carvalho Brito, Maria de Lourdes Brito
Carvalho, Benedito Brito de Carvalho e aria Vicentina Brito de Carvalho.
Passou sua
infância em São Bento e ainda jovem mudou-se para Brazópolis. Era apaixonado
pela literatura em geral. Foi redator do
jornal “Brazópolis”.
Foi
comerciante em Brazópolis por muitos anos e também Gerente do Banco da Lavoura.
Ocupou o
cargo de tesoureiro da Liga Católica de Jesus, Maria e José. Foi, por muitos
anos, filiado ao PSD.
Em 1956
mudou-se com a família para Itajubá, onde faleceu a 26 de outubro de 1980.
Fonte: Livro "Escritores de Brazópolis"
Fonte: Livro "Escritores de Brazópolis"
3 comentários:
Lindo texto para reflexão. Tio Ditinho era um apaixonado por Brazópolis.Ele e Mamãe foram criados pela minha bisavó,e a outra irmã ,tia Lilita foi criada por outra tia e viveu em São Bento.Tiveram uma infancia muito pobre e minha bisavó fazia cigarros de palha para conseguir manter-se com os netos.Foi um exemplo de vida
"...Combatem sem rebuços as doutrinas materialistas pregadas por Voltaire, Renan e Marx, tão divulgadas ultimamente pela camorra de Moscou,..."
Este texto é do milênio passado, hoje as doutrinas materialistas são divulgadas pela camorra de Washington.
ESTA FAMILIA, DEIXOU MTAS SAUDADES.....
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