Teste ficou mais completo em quatro estados
brasileiros. Governo prevê que até 2014 todos os estados já possam fazer esse
novo teste do pezinho.
O teste do pezinho, capaz de descobrir
doenças em recém nascidos, ficou mais completo.
A partir de agora, o exame inclui dois novos diagnósticos. Mas, o novo
teste só é obrigatório em algumas capitais.
É uma picada no pezinho. Para o bebê, um
susto. Para os médicos, a garantia de diagnósticos que podem prevenir doenças
graves. Pelo último balanço do Ministério da Saúde, 2,8 milhões crianças
fizeram o teste em todo o país em 2011.
Hoje, o exame identifica quatro doenças:
hipotireoidismo congênito, anemia falciforme, fibrose cística e fenilcetonúria,
uma doença caracterizada pela falta de uma enzima. Com a portaria assinada no
Ministério da Saúde, o teste do pezinho ficou mais completo em quatro estados
brasileiros: Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. A partir do
sangue coletado de recém-nascidos, serão realizados novos exames que permitem o
diagnóstico de outras duas doenças raras: a deficiência de biotinidase e
hiperplasia adrenal congênita.
“Pelo teste do pezinho, você consegue
descobrir antes que essas manifestações clínicas apareçam. O tratamento é
simples, e essa criança vai se desenvolver normalmente para o resto da vida”,
diz a gerente de triagem neonatal Mouseline Domingos.
A deficiência de biotinidase é a falta de
enzimas importantes no organismo. Esse problema poderia ter levado a pequena
Natália a surdez e a distúrbios mentais, mas a doença foi identificada no teste
do pezinho. Medicada desde recém-nascida, ela cresce forte e feliz.
“Se não tivesse sido feito esse diagnóstico
precoce, ela poderia ter tido inúmeras doenças, ou sintomas de doenças, da
falta da vitamina que ela poderia ter no organismo. Para a gente foi muito
importante”, diz a mãe de Natália, Andressa de Amorim.
A previsão do governo é de que até 2014 todos
os estados já possam fazer o novo teste do pezinho.
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