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12 de setembro de 2013

DELINQUENTES MENORES: BANDIDOS OU VÍTIMAS? – Fátima Noronha



A redução da maioridade penal para 16 anos como solução para diminuir os elevados índices de menores infratores e a impunidade de tais atos é algo sério que precisa ser muito bem pensado. A solução estaria na redução da maioridade penal para 16 anos? Daí pensamos, se  um jovem de 16 anos pode votar, também poderá assumir perante as leis a prática dos seus maus atos. No entanto, se pensarmos que a solução está na redução da maioridade penal  que tipo de sociedade estaremos pretendendo futuramente?
Se os atos criminosos cometidos por menores evoluem com frequência entre os jovens  cada vez com menos idade; aonde a maioridade chegará um dia? Poderá chegar a 13, 12, 8 anos...   Com a desestruturação familiar, social, moral, dos novos conceitos de família,   as crianças e os adolescentes se tornam presas fáceis nas mãos de criminosos que continuarão a utilizá-los para cometer delitos e pagar pelos “chefões” que se escondem por trás destas crianças.
A falta de estrutura familiar, a falta  de Deus na educação, as questões sociais e  a  os baixos índices de escolaridade são exemplos de desequilíbrios negativos que têm quase sempre a evolução para o submundo das drogas, da prostituição e da criminalidade.
Precisamos procurar soluções que retire os jovens da ociosidade. Há pouco tempo, um jovem de 14 anos já tinha sua carteira de trabalho e já trabalhava. Hoje é proibido trabalhar nesta idade. Por que isso? Sabemos que os jovens de hoje são bem mais preparados que os jovens dos tempos antigos. Com o bombardeamento de informações, eles amadurecem mais cedo, são mais sábios comparando com os jovens que fomos. Qualquer criança de 10 ou 11 anos tem mais carga de vida do que nós em nosso tempo, que nesta idade éramos ainda crianças. Hoje, nesta idade já estão beijando, “ficando”, bebendo, se drogando.
Sou de frequentar a noite nos finais de semana aqui em Brazópolis, e me revolta ver garotos e garotas bêbados, fumando e alguns até usando drogas, madrugada adentro, amanhecendo nas ruas.
Daí me pergunto? Onde estão os pais destas crianças? Nos bares bebendo, usando drogas em alguma esquina, ou em casa dormindo sem nem ao menos saberem o que os filhos estão aprontando?
E são nestes ambientes que eles são presas fáceis para os traficantes bandidos, que os usam para cometerem crimes, pois sendo “de menor”, acobertam os safados  mal intencionados.
Não seria o caso de prender os pais quando um menor cometer um delito?
Quem sabe assim olhariam mais por seus filhos.

4 comentários:

Anônimo disse...

Sou absolutamente CONTRA a redução da maioridade penal para 16 anos. Se um bandido corrompe um adolescente de 16 anos, esse bandido tb faz o mesmo como um de 15, 14 ou até um de 13 anos. Então sou A FAVOR de tornar em crime hediondo, inafiançavel e com grandes penas a corrupção de menores. Assim o bandido pesaria duas vezes antes de usar um menor para praticar crimes.

Anônimo disse...

Seria boa essa redução se o nosso povo tivesse uma educação de qualidade.Vejam a realidade da familia brasileira:a maior parte dos jovens e crianças não teem pais dentro de casa para educa-los,estão no trabalho e infelismente grande parte desses pais não podem impedir que seus filhos fiquem pelas ruas,os programas sociais não abrange a maioria e as escolas não estão dando o que dava antigamente:uma educação realmente de qualidade.As leis não criam melhorias,a educação sim.

Anônimo disse...

O QUE FALTA É PAI E MÃE PARA EDUCAR CORRETAMENTE AS CRIANÇAS. N INGUEM NASCE MAU.

aninhajm94@hotmail.com disse...

Redução da maioridade penal só na cabeça doente desses políticos. Em vez de investir em educação querem entulhar esse menores infratores na tal fundação casa, o menor entra lá por roubar uma galinha e sai de lá chefe de facção. O sistema proibi os pais de educarem seus filhos depois querem que ele paguem por seus erros como adultos. Acorda Brasil. Sou estudante de Pedagogia e mãe e sou a favor do tapinha, melhor meu filho levar uns tapinhas meus do que levar surras e mais surras da polícia e ser trancado como um bandido. O sistema não educa seu filho, ele o transforma em "doutor" do crime

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