Hoje Dia
Maior, Razão e Causa de nossa Salvação, mal necessário... mas a PÁSCOA vem ai!
Desligue a TV, o Som, saia do Face... e medite e reflita sobre esta Prova maior
de amor que Deus tem por VOCÊ!
Sem Palavra! Boquiaberto perto de tão grande AMOR!
Evangelho
(João 18,1—19,42)
Narrador 1:
Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo, segundo João.
Naquele
tempo, Jesus saiu com os discípulos para o outro lado da torrente do Cedron.
Havia aí um jardim, onde ele entrou com os discípulos.
Também
Judas, o traidor, conhecia o lugar, porque Jesus costumava reunir-se aí com os
seus discípulos.
Judas levou
consigo um destacamento de soldados e alguns guardas dos sumos sacerdotes e
fariseus, e chegou ali com lanternas, tochas e armas.
Então Jesus,
consciente de tudo o que ia acontecer, saiu ao encontro deles e disse:
Pres.: “A
quem procurais?”
Nar. 1: Responderam:
Ass.: “A
Jesus, o Nazareno”.
Nar. 1: Ele
disse:
Pres.: “Sou
eu”.
Nar. 1:
Judas, o traidor, estava junto com eles.
Quando Jesus
disse: “Sou eu”, eles recuaram e caíram por terra.
De novo lhes
perguntou:
Pres.: “A
quem procurais?”
Nar. 1: Eles
responderam:
Ass.: “A
Jesus, o Nazareno”.
Nar. 1: Jesus
respondeu:
Pres.: “Já
vos disse que sou eu. Se é a mim que procurais, então deixai que estes se
retirem”.
Nar. 1: Assim
se realizava a palavra que Jesus tinha dito:
Pres.: “Não
perdi nenhum daqueles que me confiaste”.
Nar. 2: Simão
Pedro, que trazia uma espada consigo, puxou dela e feriu o servo do sumo
sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. O nome do servo era Malco. Então
Jesus disse a Pedro:
Pres.:
“Guarda a tua espada na bainha. Não vou beber o cálice que o Pai me deu?”
Nar. 2: Então,
os soldados, o comandante e os guardas dos judeus prenderam Jesus e o
amarraram.
Conduziram-no
primeiro a Anás, que era o sogro de Caifás, o Sumo Sacerdote naquele ano.
Foi Caifás
que deu aos judeus o conselho:
L. 1: “É preferível
que um só morra pelo povo”.
Nar. 2: Simão
Pedro e um outro discípulo seguiam Jesus. Esse discípulo era conhecido do Sumo
Sacerdote e entrou com Jesus no pátio do Sumo Sacerdote.
Pedro ficou
fora, perto da porta. Então o outro discípulo, que era conhecido do Sumo
Sacerdote, saiu, conversou com a encarregada da porta e levou Pedro para
dentro.
A criada que
guardava a porta disse a Pedro:
Mulher: “Não
pertences também tu aos discípulos desse homem?”
Nar. 2: Ele
respondeu:
L. 1: “Não”.
Nar. 2: Os
empregados e os guardas fizeram uma fogueira e estavam se aquecendo, pois fazia
frio. Pedro ficou com eles, aquecendo-se. Entretanto, o Sumo Sacerdote
interrogou Jesus a respeito de seus discípulos e de seu ensinamento.
Jesus lhe
respondeu:
Pres.: “Eu
falei às claras ao mundo. Ensinei sempre na sinagoga e no Templo, onde todos os
judeus se reúnem. Nada falei às escondidas.
Por que me
interrogas? Pergunta aos que ouviram o que falei; eles sabem o que eu disse”.
Nar. 2: Quando
Jesus falou isso, um dos guardas que ali estava deu-lhe uma bofetada, dizendo:
L. 1: “É
assim que respondes ao Sumo Sacerdote?”
Nar. 2: Respondeu-lhe
Jesus:
Pres.: “Se
respondi mal, mostra em quê; mas, se falei bem, por que me bates?”
Nar. 1: Então,
Anás enviou Jesus amarrado para Caifás, o Sumo Sacerdote.
Simão Pedro
continuava lá, em pé, aquecendo-se. Disseram-lhe:
L. 1: “Não
és tu, também, um dos discípulos dele?”
Nar. 1:
Pedro negou:
L. 2: “Não!”
Nar. 1: Então
um dos empregados do Sumo Sacerdote, parente daquele a quem Pedro tinha cortado
a orelha, disse:
L. 1: “Será
que não te vi no jardim com ele?”
Nar. 2: Novamente
Pedro negou. E na mesma hora, o galo cantou. De Caifás, levaram Jesus ao palácio
do governador. Era de manhã cedo. Eles mesmos não entraram no palácio, para não
ficarem impuros e poderem comer a páscoa.
Então
Pilatos saiu ao encontro deles e disse:
Pilatos:
“Que acusação apresentais contra este homem?”
Nar. 2: Eles
responderam:
Ass.: “Se
não fosse malfeitor, não o teríamos entregue a ti!”
Nar. 2: Pilatos
disse:
Pilatos:
“Tomai-o vós mesmos e julgai-o de acordo com a vossa lei”.
Nar. 2: Os
judeus lhe responderam:
Ass.: “Nós
não podemos condenar ninguém à morte”.
Nar. 1: Assim
se realizava o que Jesus tinha dito, significando de que morte havia de morrer.
Então
Pilatos entrou de novo no palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe:
Pilatos: “Tu
és o rei dos judeus?”
Nar. 1: Jesus
respondeu:
Pres.:
“Estás dizendo isto por ti mesmo ou outros te disseram isto de mim?”
Nar. 1: Pilatos
falou:
Pilatos:
“Por acaso, sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim.
Que fizeste?”
Nar. 1: Jesus
respondeu:
Pres.: “O
meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas
teriam lutado para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é
daqui”.
Nar. 1: Pilatos
disse a Jesus:
Pilatos:
“Então, tu és rei?”
Nar. 1:
Jesus respondeu:
Pres.: “Tu o
dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da
verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz”.
Nar. 1: Pilatos
disse a Jesus:
Pilatos: “O
que é a verdade?”
Nar. 1: Ao
dizer isso, Pilatos saiu ao encontro dos judeus, e disse-lhes:
Pilatos: “Eu
não encontro nenhuma culpa nele.
Mas existe
entre vós um costume, que pela Páscoa eu vos solte um preso. Quereis que vos
solte o rei dos Judeus?”
Nar. 1: Então,
começaram a gritar de novo:
Ass.: “Este
não, mas Barrabás!”
Nar. 2:
Barrabás era um bandido.
Então
Pilatos mandou flagelar Jesus.
Os soldados
teceram uma coroa de espinhos e a colocaram na cabeça de Jesus. Vestiram-no com
um manto vermelho, 3aproximavam-se dele e diziam:
Ass.: “Viva
o rei dos judeus!”
Nar. 2: E
davam-lhe bofetadas.
Pilatos saiu
de novo e disse aos judeus:
Pilatos:
“Olhai, eu o trago aqui fora, diante de vós, para que saibais que não encontro
nele crime algum”.
Nar. 2: Então
Jesus veio para fora, trazendo a coroa de espinhos e o manto vermelho. Pilatos
disse-lhes:
Pilatos: “Eis
o homem!”
Nar. 2: Quando
viram Jesus, os sumos sacerdotes e os guardas começaram a gritar:
Ass.:
“Crucifica-o! Crucifica-o!”
Nar. 2:
Pilatos respondeu:
Pilatos:
“Levai-o vós mesmos para o crucificar, pois eu não encontro nele crime algum”.
Nar. 2: Os judeus
responderam:
Ass.: “Nós
temos uma Lei, e, segundo esta Lei, ele deve morrer, porque se fez Filho de
Deus”.
Nar. 2: Ao
ouvir estas palavras, Pilatos ficou com mais medo ainda. Entrou outra vez no
palácio e perguntou a Jesus:
Pilatos: “De
onde és tu?”
Nar. 2:
Jesus ficou calado.
Então
Pilatos disse:
Pilatos:
“Não me respondes? Não sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade
para te crucificar?”
Nar. 2: Jesus
respondeu:
Pres.: “Tu
não terias autoridade alguma sobre mim, se ela não te fosse dada do alto. Quem
me entregou a ti, portanto, tem culpa maior”.
Nar. 2: Por
causa disso, Pilatos procurava soltar Jesus. Mas os judeus gritavam:
Ass.: “Se
soltas este homem, não és amigo de César. Todo aquele que se faz rei,
declara-se contra César”.
Nar. 2: Ouvindo
essas palavras, Pilatos levou Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar
chamado “Pavimento”, em hebraico “Gábata”. Era o dia da preparação da Páscoa,
por volta do meio-dia. Pilatos disse aos judeus:
Pilatos:
“Eis o vosso rei!”
Nar. 2: Eles,
porém, gritavam:
Ass.: “Fora!
Fora! Crucifica-o!”
Nar. 2:
Pilatos disse:
Pilatos:
“Hei de crucificar o vosso rei?”
Nar. 2: Os
sumos sacerdotes responderam:
Ass.: “Não
temos outro rei senão César”.
Nar. 2: Então
Pilatos entregou Jesus para ser crucificado, e eles o levaram.
Nar. 1: Jesus
tomou a cruz sobre si e saiu para o lugar chamado “Calvário”, em hebraico
“Gólgota”. Ali o crucificaram, com outros dois: um de cada lado, e Jesus no
meio.
Nar. 1: Pilatos
mandou ainda escrever um letreiro e colocá-lo na cruz; nele estava escrito:
Ass.: “Jesus
Nazareno, o Rei dos Judeus”.
Muitos
judeus puderam ver o letreiro, porque o lugar em que Jesus foi crucificado
ficava perto da cidade. O letreiro estava escrito em hebraico, latim e grego.
Nar. 1: Então
os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos:
Ass.: “Não
escrevas ‘O Rei dos Judeus’, mas sim o que ele disse: ‘Eu sou o Rei dos
judeus’”.
Nar. 1: Pilatos
respondeu:
Pilatos: “O
que escrevi, está escrito”.
Nar. 1: Depois
que crucificaram Jesus, os soldados repartiram a sua roupa em quatro partes,
uma parte para cada soldado. Quanto à túnica, esta era tecida sem costura, em
peça única de alto abaixo.
Disseram
então entre si:
Ass.: “Não
vamos dividir a túnica. Tiremos a sorte para ver de quem será”.
Nar. 2:
Assim se cumpria a Escritura que diz: “Repartiram entre si as minhas vestes e
lançaram sorte sobre a minha túnica”. Assim procederam os soldados.
Nar. 1: Perto
da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas,
e Maria Madalena.
Jesus, ao
ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe:
Pres.:
“Mulher, este é o teu filho”.
Nar. 1: Depois
disse ao discípulo:
Pres.: “Esta
é a tua mãe”.
Nar. 1:
Dessa hora em diante, o discípulo a acolheu consigo. Depois disso, Jesus,
sabendo que tudo estava consumado, e para que a Escritura se cumprisse até o
fim, disse:
Pres.:
“Tenho sede”.
Nar. 1: Havia
ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de
vinagre e levaram-na à boca de Jesus.
Ele tomou o
vinagre e disse:
Pres.: “Tudo
está consumado”.
Nar. 1: E,
inclinando a cabeça, entregou o espírito.
(Aqui todos
se ajoelham.)
Nar. 2: Era
o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos
ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa
solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados
e os tirasse da cruz.
Nar. 1: Os
soldados foram e quebraram as pernas de um e depois do outro que foram
crucificados com Jesus.
Ao se
aproximarem de Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas;
mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.
Nar. 2: Aquele
que viu dá testemunho e seu testemunho é verdadeiro; e ele sabe que fala a
verdade, para que vós também acrediteis.
Isso
aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: “Não quebrarão nenhum dos
seus ossos”.
E outra
Escritura ainda diz: “Olharão para aquele que transpassaram”.
Nar. 1: Depois
disso, José de Arimatéia, que era discípulo de Jesus — mas às escondidas, por
medo dos judeus — pediu a Pilatos para tirar o corpo de Jesus. Pilatos
consentiu. Então José veio tirar o corpo de Jesus. Chegou também Nicodemos, o
mesmo que antes tinha ido encontrar-se com Jesus de noite. Levou uns trinta
quilos de perfume feito de mirra e aloés.
Então
tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no, com os aromas, em faixas de linho,
como os judeus costumam sepultar.
Nar. 2: No
lugar onde Jesus foi crucificado, havia um jardim e, no jardim, um túmulo novo,
onde ainda ninguém tinha sido sepultado.
Por causa da
preparação da Páscoa, e como o túmulo estava perto, foi ali que colocaram
Jesus.
Palavra de
Salvação!
Pe. Luiz Cesar Moraes - Pároco da Paróquia de São Caetano e Sant'Ana - Brazópolis/MG
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