Hoje, dia 02 de abril de 2012, completa 85 anos nosso querido conterrâneo Amado José de Souza.
Poeta por inspiração, nascido no bairro do Campinho, nessa cidade, sua temática nunca se afastou das lembranças da Terra Natal tão amada e nunca esquecida apesar da distância física.
Poeta por inspiração, nascido no bairro do Campinho, nessa cidade, sua temática nunca se afastou das lembranças da Terra Natal tão amada e nunca esquecida apesar da distância física.
Parabéns, Sr. Amado!
Que Deus lhe dê muita saúde, muita paz, e tudo de melhor nesta vida.
Que o Senhor continue cantando sua Terra Natal em seus versos e nunca se esqueça destes seus conterrâneos que o admiram muito. Ficamos muito orgulhosos!
AMADO JOSÉ DE SOUZA
Dados Biográficos
Amado
José de Souza nasceu em 2 de abril de 1927, no bairro do Campinho, em
Brazópolis, filho de José Lino de Souza, natural de Sorocaba, SP, e
Júlia Pereira Gomes. Amado casou-se em 31 de dezembro de 1957, com
Cesarina Morales de Souza. Amado e Cesarina tiveram seis filhos.
Amado
viveu em Brazópolis até os dezenove anos, trabalhando na lavoura com os
pais e mais dez irmãos. Além de trabalhar na roça, aprendeu os
primeiros rudimentos da marcenaria com o pai, fazendo carros de boi,
carroças, porteiras, móveis etc. Foi Barbeiro em Piranguinho e Itajubá.
Trabalhou
ainda na Escola Antártica, Indústrias “Ermelindo Matarazzo”, entre
outros locais, sempre como Marceneiro. Aposentou-se no ano de 1976, mas
continuou trabalhando como autônomo na profissão herdada do pai.
Na
cidade de São Paulo, em 1957, Amado José de Souza casou-se e logo após
voltou a morar em Minas Gerais, na cidade de Piranguinho, onde trabalhou
na lavoura de arroz e onde nasceu sua primeira filha, em 1958. Depois
de dois anos, voltou a viver em São Paulo, onde se fixou, embora sempre
visite a terra natal, para rever os parentes e amigos.
Amado
José de Souza é autodidata, aprendeu a língua pátria, na infância,
lendo os livros dos irmãos mais velhos, um pouco por dia, e mais tarde
fez um curso de português por correspondência, na Escola por
Correspondência “Professor Napoleão Mendes de Almeida”.
Desde
seus sete anos, canta as coisas simples da vida e da natureza; foi,
porém, aos dezesseis anos que publicou, pela primeira vez, um poema, ‘O
Canarinho Morto’, no jornal “O Brazópolis”. A partir daí, teve outras
publicações esparsas, inclusive no extinto jornal “Notícias Populares”,
de São Paulo.
Teve
seu primeiro livro editado em 1981, “Murmúrio do Simples – O Sertão em
Prosa e Poesia”, uma coletânea de oitenta e nove poemas, que falam da
natureza, das alegrias e tristezas de sua gente, de uma forma lírica,
suave, com marcas indeléveis da infância no campo, do silêncio e beleza
das terras de Minas.
No
ano de 1986, recebeu um prêmio de publicação no V Concurso de Poesia
“Raimundo Correa”, com o poema ‘Monjolo Velho’, publicado no livro
“Poetas Brasileiros de Hoje – 1986” da Shogun Editora e Arte, do Rio de
Janeiro.
O
livro “Murmúrio do Simples” foi o único publicado, porém a sua produção
literária é vastíssima, possui por volta de setecentas peças, entre
prosa e poesia. Possui ainda cinquenta e cinco poemas musicados e o
manuscrito de um livro em prosa, o romance intitulado “Noiva no Colo”.
Todas obras inéditas e guardadas com muito carinho.
Ao
longo de sua vida, também fez outra forma de arte, foi músico,
violeiro, compositor, cantor de música sertaneja raiz. Aprendeu a tocar
violão, viola e sanfona.
Amado
José de Souza recebeu o Diploma de Mérito Cultural e Social no “VI
Valores do Braz”, evento promovido pela Academia Brazopolense de Letras e
História em 2010.
Extraído do Livro "Escritores de Brazópolis" de Isa Faria Guimarães
3 comentários:
Ao jornal "A Janela de Brazópolis" agradeço imensamente a carinhosa lembrança da passagem do aniversário de meu pai. Estou certa de que para ele, maior alegria e melhor presente, não haverá.
Obrigada.
Sueli Ap. Souza Kurihara
Gostaria de agradecer imensamente ao Jornal À Janela pela publicação de nota sobre o aniversário de Meu pai, Amado José de Souza. Vocês não imaginam o quanto isso é importante para nossa família e em especial para meu pai, que ama esta terra, que nunca, em nenhum dia de sua vida sai de sua memória. Terra que chama de abençoada e que conta aos netos sobre seus encantos, mesmo longe, na correria da cidade grande. Brazópolis mora em meu coração, das lembranças da férias de verão, que sempre passava nesta linda cidade onde o tempo, parece, não corre tão depressa como aqui em São Paulo. Cidade que, em meus sonhos de criança e devaneios da vida adulta, me remete a um pedaço do Paraíso na Terra.
Obrigada,
Profª Ma. Sílvia Morales de Souza de Araújo
Gostaria de agradecer pela homenagem dada ao meu avô, ele sempre me fala com muito carinho sobre a terra onde nascera, eu mesma já visitei Brazópolis e hoje gostaria de retornar.
obrigada
Jaqueline Maria Morales de Araujo
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