Pois é, cortaro as parmera, fiquei triste, mais num dianta fica chorano em riba do leite derramado, como dizia a minha santa mãezinha.
Por falá em árvre deu um falatório por mode uma certa árvre que sobro inté pru padre.
Deram um pinheiro pro Pe. Césa ponhá na igreja.
Daí, os fofoqueiro ispaiaro que o pinheiro ía ficá na igreja. Daí um retardado achô que quem tava na igreja era o vereadô Perclis Pinhero. Intonse foro correno denunciá pro prefeito, dizeno que lugá do vereadô é na Camra e não na igreja. Falaro que era puliticage, que o padre tava tirano vereadô do seu serviço, que é vereá, pa mode í trabiá na igreja, que vereadô num é sacristão nem coroinha pá mode servi o padre e isso, e aquilo...
Purque aqui em Brasópi tem uma turma que é anssim. Um fala, o outro armenta, o outro armenta mais, passa pra frente e a fofoca vai armentado e povo falanô. Ô cambada de desocupado!
Daí denunciaro o padre pro prefeito, pro promoto Seu Atio, pro delegado Seu Pedro e tamém no Ibana.
O Pe. Césa, ficô muito brabo e mandô tirá o pinhero da igreja (o pinhero planta e não o vereadô).
O Pe. Césa, ficô muito brabo e mandô tirá o pinhero da igreja (o pinhero planta e não o vereadô).
O Pe. fico furioso e os fofoqueiro cum cara de tacho.Bem feito, seus linguarudo!
Sabe, tem veiz que me dá uma peninha danada do Pe. Césa, ele num imagina onde é que ele foi amarrá o burro dele.
Sabe, tem veiz que me dá uma peninha danada do Pe. Césa, ele num imagina onde é que ele foi amarrá o burro dele.
Mais eu vim aqui hoje é pá mode fala do Natar. Bem da verdade vim falá e recramá é daquele barbudo, gordo e safado, o tar papai Noer.
Óia, tudo que é ano eu ponhava um carçado na janela, que é pá mode ele ponha o meu presente. Mais nunca ganhei nada desse mão de vaca!
Ano transpassado ponhei, num achei presente e nem o carçado. O mardiçuado carrego meu par de carçado!
Ano passado ponhei de novo. Dessa veis o sapato tava lá, mais o mardiçuado do papai Noer, além de num dexá presente ainda por riba gumitô dentro do meu carçado.
Safado, manguacero, pinguçu duma figa!
Intonse, seu papai Noer de araque, esse ano vô fica acordada pá mode ispiá o senho. Num qué dexá presente num dexa, mais tomá o meu carçado e dispois gumitá nele, aí já é abuso, o senhor num acha? Vá robá quem tem dinheiro, seu safado, sem vergonha, fio duma égua!!!
E óia que já tô co porrete arrumado. É esse safado chega que ele vai vê o saci soprá fogo!
Mai agora vô proveita o espaço pra deseja um feliz Natar pra todos que gosta de mim. Que o Natar doceis seja muito bão. Pros que num gosta de mim, num vô deseja é nada! Tomara que o papai Noer pinguçu ressorva passa o Natar nas suas casa...
Inté!
Qualqué dia eu vorto a iscrevê pá mode armentá a curtura desse brogue.
14 comentários:
ô Fatinha, é essa geração de hoje, não acredita em Papai noel. Hoje tudo é via on-line, e papai Noel, não sabe mexe com essas parafernaia toda, e também, com o efeito estufa, esquentou tudo, não tem mais neve e nem aqueles bichinhos para arrastar o trenó. E, ele tá tão velhinho e torto, acaba ficando com medo de ser pego pelo tratorto. Então, enquanto não conseguimos entender o porquê que ele não vem, o único jeito mesmo, é colocar a culpa no padre da cidade ou no prefeito. Feliz Natal, mesmo que papai noel naõ consiga chegar por aí.....
Feliz Natal
Quando o sinos da Matriz de São Caetano e Santana , ou o relógio da parede de sua casa ou ainda o relógio digital da tela do seu celular apontar meia noite, na noite do dia 24, não espere o convite de participar de uma ceia farta onde todos fazem juras de amor humano e nem mesmo o fantasma da solidão ou dos infinitos riscos da morte, mas esperai aquele convite que desperta de um coração sábio, de participar de um presépio chamado vida.
‘Quando você vir uma outra pessoa cruzando a rua nos morros de nossa cidade ,ou a onde você for, olhai apertai os olhos e enxergai ...e então verás...o Menino que nasceu! Não te assuste, meu amigo, pois ele não aparecerá na manjedoura, mas, o verás ou como uma mulher, ou homem, ou criança,ou idoso ,ou pobre, ou rico,ou com medo, ou rebelde,ou gay, ou alcoólatra, ou estudante,ou prostituta , ou namorado(a),ou beato ou ainda marginal...Ah! amigo, você o poderá ver irradiante ou acabado pelo tempo(como saber!)...este será o teu natal.
Mas desde já lhe dou uma sugestão, depois de contemplar a nova face deste menino, correi direto para um espelho e, então ,você terá que abrir bem os olhos para se tornar digno de olhar para o próprio menino da manjedoura que existe em você...Pode ficar tranqüilo depois. Pode ir no Baile no clube , nos bares da praça, rodando em torno da igreja,em casa com a família ou sozinho mesmo.Acharás até graça em chamar Brazópolis de cidade presépio...mas é desta forma que eu desejo um feliz natal para você...vivenciando este mistério do natal ,que nada mais é ser humano com um coração divino.
Abraços Feliz Natal...
P.S.: Para a galera do rock ,Feliz metal e transformem tudo isso em “o estranho mundo de jack”
Anderson SAles
"Deram um pinheiro pro Pe. Césa ponhá na igreja."
Pe. Cesar nem sabia da existência desse pinheiro. Isso foi obra do Sr. Mauro Cintra do Coral, viu? O padre só viu no dia do Recital.
Vorte sempre, é bom ouvir suas verdades nessa curtura......
Qual o problema um vereador na igreja?
Óia cumadi, esse negócio de pinhero aqui pinhero ali dá muito pano pra manga. Ainda mais nessa cidadizinha onde as arve tão sendo tudo aderrubada sem dó. E assunto que envorve o padre véio (me adescurpe falá isso, mas aqui chamamo o padre Ceza de Padre Véio e outro mais novo de padre Novo, apesar de sabê que ele, o padre véio, não aprova muito isso), mas como ia prosiando, assunto que envorve padre nessa cidade é coisa das antigas, tanto é que no meu tempo tinha um padre que foice imbora daqui e num quis nem levar o pó, sacudiu o sapatinho na janelim do trem. O jeito é iscutá os disse-me-disse e ficá só rindo pra módi não tê tristeza. Eita Brasópinho do meu coração! E adispois, que história é essa de colocar butina na bera da janela? E o tar do Noer fazê o que feiz cocê? Será memo que foi o Noer? Ah cumadi, sei se foi o Noer não, Noer num inxisti sô! Deve ter sido o saci, esse sim é um diacho pra aprontar cunóis. E da próxima veiz que a cumadi vier pra cidade, estica um poquinho só os passo e chega aqui em casa pra módi nóis botá os assunto em dia e tomá um golim de café. Dê um abração no povo seu viu? Inté!
Alem du saci podi te cido o curupira de pezinho pequeno ou as mula sem cerebro. Ta cheio disso em nossa região.
Que babozeira !!!!!
Menina, tô numa curiosidade tão grande de conhecê esta tar de Maria do Vá mais uns amigos dela, que já existiam na minha época, os que escutavam tudo mas não tinham visto nada, e o tinham visto tudo mas não tinham escutado nada. Numa época, que não era preciso beber para ficar tonto. bastava rodar uma noite inteira em volta da Igreja Matriz, ou fazer uma viagem no ônibus da Sartori, para Itajubá ou Paraisópolis ver os parentes em época de finados...Até que rodar em volta da igreja não era tão difícil, era até bom, tinha os moços que rodavam em sentido contrário,ah, que saudades...a judiação era dos sapatos e dos pés: os sapatos voltavam para a casa num regaço só, somente o Sr "EGIDIO SAPATEIRO", que Deus o tenha, para dar jeito, e o Pés, ah,estes onde não estava sobrando bolhas, estava faltando pedaços, mas o coração, este sim, estava até descompassado de tanta felicidade, bons tempos.....Éramos felizes com tão pouco....
o cê sabe que tô gostando mais de ler seu blog do que os jornais grandes,lendo ele, um pouco a gente ri, outro pouco, fico lembrando de cada coisa.... e olho que praticamente estive de passagem por aí...Um abraço...
ô Fatinha, quem foi o safado que levou seu carçado num sei não, mas quem pegou a sacolinha de pão que o Padeiro marinho deixava nas casas eu sei, mais,.....
ADOREI o folclore da região. Tem mais?
Mari do Va vc é a nossa voz e o nosso pensar, apareça sempre prescisamos de vc. E tb gostei da mitologia rural brasopolense.
Tem muita gente por fora do assunto,o Mauro é um defensor da natureza,pessoa sensível e sensata.quem fez um comentário infeliz sobre ele deveria procurar saber a estória corretamente.Não sou católica mas adimiro a paciencia do padre.Vamos parar de perder tempo inventando coisas que não levam a nada e aborrecem muita gente.
Postar um comentário
Obrigada por dar a sua opinião.
Elogie, critique, mas faça isso com educação.
- Comentário com palavras de baixo calão será excluído.