Arrebentando o fio tênue da linha que trago
percebo que sou humana
que os limites existem
e que , mesmo forte, um dia
a linha se arrebenta
apodrece, padece, desfalece, amortece.
Hoje arrebentou a força que carrego
e me deixei seduzir pelo momento
um arrebento cansativo eclodiu
coração gritou desejo de parar
e sentiu.
Agora respiro restos do que sobrou
de preguiça e sonolência
de tonturas e apagões
de desejo único
de não existência.
Devo parar
não desejo partir!
(feito ao som da melodia do silêncio num momento (des)humano de dor)
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