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20 de abril de 2010

BÔCA MARDITA

MARIA DO vÁ

Sis dia vi iscritu num artomovi anssim: “Vou cuidar da minha saúde, que da minha vida os outros já cuidam”. Achei a frase inté interessante. Mais daí pensei cá cus meu botão: Cumé qui a gente cuida da saúde da gente, si quandu fica duente num tem médico pra atende nóis? Bem, te, te, inté qui tem... mas tem qui í lá nu postinho marcá. Vai bem cedinho que si não num acha vaga. Se ocê fô bem cedinho ocê acha, pá daqui uns mêis, pá fala bem da verdade, mas acha. Intão a gente tem qui iscoiê: Ou ocê sara cá ajuda de Deus, ou ocê morre cá tar da duença ou ocê finge que tá pió du qui tá e vai nu hospitar di noite que tem uns istudante nuvinho em foia pra atende ocê. Mas ocê num pode tá cum duença cumplicada não qui eis ainda num estudaram tudu.
Se ocê arresisti até nu dia da consurta, ocê até ganha remédio di graça, mais só aqueles qui tem nu postinho, us mais caro ocê vai te qui comprá memo.
Daí eu ti pregunto: Cumé qui eu vô cuidá da minha saúdi desse jeitu? Mió é dexá us otros cuida da minha vida mêmo.
Inté mais, ostrudia a genti cunversa mais um bucadinho. Que Deus acuda nóis!

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