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16 de março de 2011

QUEM SE LEMBRA DO NOSSO QUERIDO PROFESSOR PETIT?

Jaime Petit

Jaime Petit da Silva, nascido em 18 de junho de 1945, logo começa a trabalhar, pois cedo perdeu seu pai. No início dos anos 60, mora e estuda no Rio de Janeiro. Em 1962, Minas Gerais entra em sua vida: muda-se para a cidade de Itajubá, com o irmão Lúcio. Entra para o Instituto Eletrotécnico de Engenharia em 1965. Ministra aulas de Matemática e Física em Itajubá e Brazópolis. Milita no movimento estudantil, sendo eleito presidente do Diretório Acadêmico de Engenharia, em Itajubá, em 1968.

Petit é preso em 1968, no histórico 30° Congresso da UNE, em Ibiúna, SP. Militante do Partido Comunista do Brasil, sofre com o acirramento da repressão a partir da edição do Ato Institucional n° 5 (AI-5). Por isso, abandona o curso de Engenharia e vai para o interior, em 1969, onde trabalha como eletricista.

Documentos do Centro de Inteligência do Exército dão conta de que Petit foi condenado à revelia por suas "atividades subversivas", a três anos de detenção pela 2ª Auditoria do Exército. Com outros camaradas do Partido Comunista do Brasil, chega ao Araguaia na década de 70. Lá, já estavam seus irmãos Lúcio e Maria Lúcia.

Segundo versão oficial, estaria "desaparecido" desde o dia 29 de novembro de 1973 quando travou combate com integrantes das forças comandadas por militares pró-ianques.

O Relatório do Ministério do Exército diz que “existe registro de sua morte em 22 de dezembro de 1973”, sem especificar as circunstâncias e o local de sepultamento e segundo o Relatório do Ministério da Marinha, foi “morto em 22 de dezembro de 1973.”

Sua memória é preservada no bairro Visconde do Rio Branco, em Belo Horizonte, por toda a Rua Jaime Petit da Silva.

2 comentários:

Flora Maria C. Gonçalves Gomes disse...

Essa fotografia é a mesma do cartaz dos mortos e desaparecidos políticos (ditadura militar no Brasil), também é a mesma que está no livro "Dossiê dos mortos e desaparecidos políticos desde 1964",livro lançado pelo grupo "tortura nunca mais",que eu gostaria muito que fizesse parte das bibliotecas de Brazópolis.Ao Petit a eterna gratidão de uma geração de idealistas.

Unknown disse...

Tentou ser livre e mostrar sua posição, mas foi morto pela ditadura, é trite né ?
André Minchetti

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