O músico Luiz Carlos Leão Duarte Junior, 35,
o Champignon da banda Charlie Brown Jr., foi encontrado morto no início da
madrugada desta segunda-feira, em seu apartamento no Jardim Caboré, na zona
oeste de São Paulo.
A morte de Champignon ocorre pouco mais de
seis meses após a do vocalista da banda, Alexandre Magno Abrão, 42, conhecido
como Chorão, encontrado morto em seu apartamento em Pinheiros, na zona oeste de
capital.
Morador
de um apartamento vizinho, o corretor de imóveis Alexandre Benaion relata que
ouviu um barulho de tiro vindo do apartamento do músico por volta da 0h,
seguido de gritos da mulher de Champignon, Claudia Bossle Campos, e latidos do
cachorro do casal. Eles haviam chegado cerca de dez minutos antes de um jantar
com um casal de amigos.
Preocupado,
o corretor de imóveis foi ao apartamento do casal para saber o que havia
acontecido. Segundo Benaion, a mulher do músico, que está grávida, abriu a
porta do apartamento chorando muito e gritando: " Amor, você não fez
isso".
Após
sentar a mulher em uma cadeira, Benaion foi ao quarto onde o músico guardava
instrumentos para verificar o que havia acontecido.
"Foi
horrível, vi o Champignon caído no chão com um tiro na boca e uma arma na mão.
Havia muito sangue espalhado pela cabeça", disse.
O
corretor de imóveis ajudou a mulher do músico a ligar para o Samu (Serviço
Médico de Urgência) e para a Polícia Militar. Quando o Samu chegou ao local
Champignon já estava morto.
Abalada,
a mulher do músico foi levada por amigos a um hospital da região para ser
medicada. Segundo amigos do casal, ela está grávida de cinco meses.
Segundo
o tenente da Polícia Militar Rafael Elias Franco Pinto, o músico tinha uma
pistola 380 em uma das mãos e um tiro na boca. "A delegada deve pedir
imagens das câmeras de segurança do prédio", disse.
A
delegada Milena Suegama, do 89º Distrito Policial (Portal do Morumbi), foi ao
local coletar informações e se limitou a dizer que trabalha com a hipótese de
suicídio.
O
corpo do músico foi retirado do apartamento pelo IML (Instituto Médico Legal)
às 4h51. A perícia deixou o local minutos depois carregando uma sacola e sem
falar com a imprensa.
Fonte:
Folha de São Paulo
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