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24 de junho de 2013

O DESPERTAR DO GIGANTE



Há, nestes dias atuais, um clamor gritante que vem das ruas de quase todo o país. Milhares de pessoas saem de suas casas, de seu trabalho e caminham pelas  ruas para protestar. Os protestos são os mais diversos, contra tudo e contra todos, principalmente contra nossos governantes e políticos. E a palavra de ordem é: “NÃO queremos a adesão de nenhum Partido político, a manifestação é pacífica, sem vandalismo”. Infelizmente, uma pequena parcela, minoritária, de participantes infiltrados no movimento cometeu desatinos, logo repelidos pela Força policial. Dos muitos cartazes exibidos naquela multidão havia um a lembrar o verso do nosso Hino Nacional: “Gigante pela própria natureza, Acorde!”. Sim, o povo brasileiro parece estar,  enfim, expressando sua impaciência diante da sorridente enganação geral ( no dizer de um articulista da “Folha”, de S.P.) “É esse sorriso, feito da insensibilidade, do cinismo e do oportunismo de décadas,que  a passeata pretende tirar do rosto dos governantes”.
A brilhante jornalista, Eliane Cantanhêde, do jornal “Folha de São Paulo (-de hoje, 20.06 fl. A2 Opinião–) retrata, com maestria, o que vem provocando essas passeatas por todo o Brasil:
“A EXAUSTÃO
“Brasília- Condenados pelo Supremo têm mandato de deputado e, não bastasse, viram membros da Comissão de Constituição e Justiça. Um pastor de viés racista e homofóbico assume nada mais, nada menos que a presidência da Comissão de Direitos Humanos na Câmara. Um político que saíra da presidência do Senado pela porta dos fundos volta pela frente e se instala solenemente na mesma cadeira da qual havia sido destronado.
O arauto da moralidade no Senado nada mais era do que abridor de portas de um bicheiro famoso. E o Ministério Público, terror dos corruptos é ameaçado pelo Congresso de perder o papel de investigação.
A chefe de gabinete da Presidência em SP usa o cargo e as ligações a seu bel-prazer, a ex-braço direito da Casa Civil, afastada por suspeita de tráfico de influência, monta uma casa de bacana para fazer, possivelmente... tráfico de influência.
Um popular ex-presidente da República viaja em jatos de grandes empreiteiras, intermediando negócios com ditaduras sangrentas, corruptas.
Um ex-ministro demitido não apenas em um, mas em dois governos, tem voz em reuniões estratégicas do ex e da atual presidente, que “aceitaram seu pedido de demissão”.
Ministros que foram “faxinados” agora nomeiam novos ministros e até vice de um governador tucano vira ministro da presidente petista.
Na principal capital do país, incendeiam-se dentistas, mata-se à toa. Na cidade maravilhosa, os estupros são uma rotina macabra.
Enquanto isso os juros voltam a subir, impostos, tarifas e preços de alimentos estão de amargar. E os serviços continuam péssimos.
É por essas e outras que a irritação popular explode sem líderes, partidos, organicidade. Graças à internet e a exaustão pelo que está aí.
A primeira batalha foi ganha com o recuo dos governos do PT, do PSDB e do PMDB no preço das passagens. Mas, claro, a guerra continua.”

Colaboração de Maurício Braga de Mendonça
                          Procurador de Justiça – M.G.   

6 comentários:

Anônimo disse...

Parabéns Mauricio.
O congresso nacional virou um balcão de negócios.

Faraó.

Anônimo disse...

Gostei da matéria.parabéns.

Anônimo disse...

Muito coerente e inteligente conteraneo parabens.

Anônimo disse...


Reinaldo Azevedo
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22/10/2011 às 17:38
Matéria de Capa – O custo da corrupção no Brasil: R$ 82 bilhões por ano!!!

A VEJA desta semana traz uma reportagem de Otávio Cabral e Laura Diniz sobre o custo da corrupção no Brasil: R$ 82 bilhões por ano — ou 2,3% do PIB. É uma soma estratosférica, e isso nos coloca, certamente, entre os países mais corruptos do mundo. Ou melhor: isso coloca o poder público do Brasil entre os mais corruptos do mundo. Leiam um trecho:

(…)
Nos últimos dez anos, segundo estimativas da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), foram desviados dos cofres brasileiros R$ 720 bilhões. No mesmo período, a Controladoria-Geral da União fez auditorias em 15.000 contratos da União com estados, municípios e ONGs, tendo encontrado irregularidades em 80% deles. Nesses contratos, a CGU flagrou desvios de R$ 7 bilhões – ou seja, a cada R$ 100 roubados, apenas R$ l é descoberto. Desses R$ 7 bilhões, o governo conseguiu recuperar pouco mais de R$ 500 milhões, o que equivale a 7 centavos revistos para cada R$ 100 reais roubados. Uma pedra de gelo na ponta de um iceberg. Com o dinheiro que escoa a cada ano para a corrupção, que corresponde a 2,3% de todas as riquezas produzidas no país, seria possível erradicar a miséria, elevar a renda per capita em R$ 443 reais e reduzir a taxa de juros.

(…)
As principais causas da corrupção são velhas conhecidas: instituições frágeis, hipertrofia do estado, burocracia e impunidade. O governo federal emprega 90.000 pessoas em cargos de confiança. Nos Estados Unidos, há 9.051. Na Grã-Bretanha, cerca de 300. “Isso faz com que os servidores trabalhem para partidos, e não para o povo, prejudicando severamente a eficiência do estado”, diz Cláudio Weber Abramo, diretor da Transparência Brasil.


Há no Brasil 120 milhões de pessoas vivendo exclusivamente de vencimentos recebidos da União, estados ou municípios. A legislação tributária mais injusta e confusa do mundo é o fertilizante que faz brotar uma rede de corruptos em órgãos como a Receita Federal e o INSS. A impunidade reina nos crimes contra a administração pública. Uma análise de processos por corrupção feita pela CGU mostrou que a probabilidade de um funcionário corrupto ser condenado é de menos de 5%. A possibilidade de cumprir pena de prisão é quase zero. A máquina burocrática cresce mais do que o PIB, asfixiando a livre-iniciativa. A corrupção se disfarça de desperdício e se reproduz nos labirintos da burocracia e nas insondáveis trilhas da selva tributária brasileira.


Leia a íntegra na edição impressa da revista.

Por Reinaldo Azevedo
esta na hora do Brasil acorda!!!!!

Anônimo disse...

Os deputados estão com medo de não serem eleitos novamente, ficaram com medo.
A PEC 37 não foi aprovada.
430 votos contra
9 votaram a favor
2 abstenção
Vamos Brasil!!!!
Temos que pedir para corta 50% na verba de gabinete dos deputados.

Anônimo disse...

Muito bom dr. Maurício.Sei que gosta de uma piadinha:Aqui em Brazopolis o despetar é de anõezinhos.kikiki.

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