No vasto picadeiro da minha pobre vida,
Nada mais eu fui que um palhaço ao teu olhar.
Tu a espectadora - a princesa querida,
Lá d'arquibandada da vida a gargalhar.
Palhaço fui, banal, de uma ilusão perdida,
Fruto de uma palhaçada que foi o meu sonhar;
Quanto sonho bonito idealizei, querida,
Quantas vezes não fizeste o palhaço chorar.
Um dia triste partiste e o palhaço ficou;
Com o tumultuar da vida, sua vida mudou,
Esqueceu a princesa, encontrou novo amor.
A vida continua; se um dia voltares,
Talvez que a palhacinha sejas aos meus olhares,
Talvez que eu seja, então, o teu espectador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada por dar a sua opinião.
Elogie, critique, mas faça isso com educação.
- Comentário com palavras de baixo calão será excluído.