(Continuando...)
Os Florais de Bach não tratam a doença ou uma patologia específica. Tratam a pessoa. A doença, na verdade, é o resultado dos conflitos que existem no sujeito. Ela é mensageira de uma lição: vem para nos alertar, nos corrigir e nos colocar no caminho novamente. O mal nada mais é do que o bem fora do lugar. Por isso, não adianta tomar Floral para esse ou a-quele problema discriminado. Existem, por exemplo, vários florais para medo, vários para depressão, pelo menos, uns quatro para cansaço. Qual deles? A pergunta não é essa. A pergunta é: quem é você? Quem é aquele que tem medo? Quem é o que está deprimido, in-seguro, com raiva, ódio, ciúme, ou cansado? É o tipo de sujeito que determina o Floral que lhe será indicado. O Floral não trata o problema. O Floral trata a pessoa.
Na verdade, o uso de flores e plantas como tratamento para as crises humanas é muito anti-go. As flores e plantas já eram utilizadas com este objetivo bem antes de Cristo. Os aborígi-nes australianos comiam a planta inteira para obter os seus efeitos. Os egípcios, os africanos e os malaios já faziam uso delas tratar os desequilíbrios emocionais. No século 16, Paracelso utilizava as essências florais para tratar de desequilíbrios emocionais de seus pacientes. No entanto, para a utilização de essências florais ultra-diluídas foi preciso esperar pelo Dr. Bach. Esse insight foi dele. Nos anos 30, ele desejava que as essências florais estivessem ao alcance das pessoas, nas casas, onde as mães pudessem indicar o melhor floral para seus filhos, justamente, por serem elas as que mais conheciam os seus próprios filhos. É preciso conhecer a pessoa. Hoje, conhece-se muito as patologias e muito pouco as pessoas.
Outra coisa importante é saber a quem se dirigir para indicar qual Floral tomar e, sobretudo, evitar se auto-indicar o Floral. Nem sempre a gente é o melhor conhecedor de si mesmo. Al-guém, de fora, pode ver melhor.
Como age um floral? Se você tiver algum conhecimento ou intimidade com o computador vai entender a analogia. Num computador existe o hardware e o software. O hardware - equipa-mento pesado – é a máquina. O software – equipamento leve – é o programa. Os medica-mentos alopáticos tratam da máquina, do organismo. Os Florais, como também a homeopa-tia, cuidam do programa interno do sujeito, da sua história, daquilo que o fez ser aquilo que ele é, como é.
Outra comparação pode ser feita a partir do CD player e do CD. O CD player é o aparelho. Só ele, sozinho, não produz música alguma. Ele precisa do CD. Mas só o CD, sozinho, também não produz nenhum som. Ele precisa da máquina. Você não escuta música encostando o CD no ouvido. É preciso a máquina. Mas da melhor máquina não sai som nenhum se não houver CD instalado ou se ele estiver com problema. O medicamento alopático trata do CD player, da máquina. O Floral cuida do CD, da música que há nele, dos seus pensamentos, sentimentos, afetos, transtornos, emoções.
Posso voltar ao assunto, se houver interesse. Deixe aqui sua pergunta ou seu recado que a gente continua a conversa.
2 comentários:
Existe algum profissional de saúde que indica (ou receita) os florais? Obrigado...
Sim. Geralmente os psicólogos. - Renato Lôbo
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