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26 de março de 2012

Eis-me aqui na LAFS... por Priscila Torres Vieira

Fiquei muito feliz quando fui convidada a participar do Retiro de Carnaval em Atibaia. Foi o primeiro ano de minha vida que decidi dedicar o carnaval para Cristo e para quem representa Deus na maneira mais feminina: Maria, nossa Mãe e Rainha. No início pensei que talvez não fosse me adaptar. Mesmo assim fui me animando, mas sempre com um pouco de “medo” de não me encaixar no grupo.
Mesmo a Ir. Jacinta sendo um encanto de pessoa, um ser maravilhoso, sempre bate aquele receio de quando vamos experimentar algo novo, do qual não temos nenhum conhecimento. Principalmente numa época do ano que todos se voltam para as festividades e a maioria esquece a espiritualidade. Mesmo assim  fui confiante, apesar daquele medinho.
Tenho 34 anos e desde a minha adolescência sempre fui ao carnaval e nunca tinha pensado em deixar de ir. Mas em dois anos tive um processo de encontro com Deus e comecei meu caminho. Antes disso, encontrava-me totalmente afastada da minha vida espiritual, de Deus e principalmente Maria.
No retiro em Atibaia mostraram a pedagogia de Maria de uma forma tão linda, tão maravilhosa, através dos ensinamentos do Pe José Kentenich, e na minha pequenez identifiquei-me um pouco com Maria. Mas ainda preciso de muita caminhada. Neste retiro encontrei pessoas que eram pequenas Marias e foi possível me lembrar das pequenas Marias que estão no meu dia-a-dia e nunca percebi. Isso se tornou  claro na acolhida em Atibaia, principalmente nos membros da LAFS. Muitas vezes pensei neste Movimento com um grupo sem  “sal”, que não tinha sentido de ser. Foi no retiro que essa impressão caiu e a  Mãe do meu Salvador me surpreendeu com tantas pequenas Marias que andam pelo mundo ao nosso redor, mostrando-me que nunca estou sozinha.
Falei comigo mesma: “Quanto tempo perdido procurando a felicidade nas “coisas” desse mundo que não preenchem o espírito”. Essas coisas deixam sempre aquele vazio que nunca se preenche. Procurei em lugares e pessoas que nunca iam preencher aquele vazio interior. Fo no retiro de Atibaia onde a necessidade de meu espírito se saciou. Para mim, que conheci o mundo da desvalorização humana de Deus me resgatou do fundo de onde eu estava, consegui no retiro ver e valorizar-me como mulher e serva de Deus, na minha casa, no trabalho, junto dos colegas e na sociedade, tendo como exemplo Maria.
Não sei se consegui passar o que aconteceu comigo no retiro, pois não tenho o dom da palavra. Mas posso dizer  com toda certeza que foi maravilhoso e espero repetir essa experiência. Aprendi que todas nós podemos levar para a vida um pedacinho do ser de Maria.
Ela é a referência da mulher que quero ser. Saio do retiro certa de que vou fazer a Aliança de Amor, e me dedicar mesmo no mundo de hoje. A levarei comigo sempre no meu modo de ser. Que  Deus abençoe meu propósito. Amém.
Um grande abraço a todos que tive o privilégio de conhecer.

Priscila Torres Viera – Brazópolis/MG

UNILAFS – Informativo da Liga Apostólica Feminina de Schoenstatt
Março/2012

3 comentários:

Anônimo disse...

Parabéns PRISCILA NÃO SEI quem é você e nem você sabe quem sou, mas como somos irmãs em CRISTO, quero parabenizá-la por sua franqueza e coragem! Muitos pensam como nós, só não tem coragem para declarar.Não somos beatas, mas somos pessoas do bem e o amor por MARIA É INDESCUTÍVEL, sempre me entendo com ELA, JESUS seu filho é nosso amigo ,pai e irmão! Continue pensando nas Marias, para mim é uma só com vários nomes é claro! abraços da MARIZA, que um dia há muitos anos morou aí em Brasópolis, onde deixei amigos (as) de fato. Meu marido foi médico aí, tres anos, MAIS quiz DEUS que não o quizessem aí. Estava destinado a voltar, para Niterói, e voltamos, embora nossos corações tenham dixado um leve perfume onde por onde aí passamos!!!!!!! bjss. da amiga MARIZA.

Anônimo disse...

Puxa! Que depoimento bacana!
Eu também ja me senti assim como a Priscila, num vazio inexplicável, mesmo tendo tudo de bom na vida. Mas um belo dia, percebi que sem desenvolver minha espiritualidade (independente de qualquer religiao) nada iria preencher este vazio.
O consumismo e a competição desenfreada nos cegam e hoje valorizo as coisas mais simples da vida e me sinto muito melhor! Sei que ainda tenho uma longa caminhada, mas a cada dia me sinto mais forte para enfrentar os muitos problemas do dia a dia. Espiritualidade não tem nada a ver com religião( pode ajudar!) e muito menos com fanatismo religioso, e cada um encontra seu caminho de uma maneira e em fases diferentes da vida. Mas não é fácil!

Anônimo disse...

Parabens Pricila que Deus te abençoe e te proteja nesta sua nova caminhada.

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