Em minha cidade encantada
Caminho lento por suas ruas
Pelos caminhos de suas vielas,
De suas ladeiras e travessas.
Das pedras que forram seu chão
Perpassa um gélido frio de seu passado
Lembranças efêmeras fluem nas sombras
De suas silenciosas árvores
Iluminadas ao luar da noite.
Fustiga em mim o vento noturno
Lufadas de desordenados pensamentos
Que em minha mente se incendeiam
Nas gostosas e nostálgicas recordações
De um caro tempo que se foi...
O sol de repente na montanha
Renasce para o presente
Raiando o futuro da vida!
A minha cidade de outrora
Seguiu na carruagem do além...
Eu, hoje, no carrossel da vida
Respiro o viver que a vida me dá!.
* * *
B.Hte, 02-03-2012
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