Fátima, quando o assunto é
espinhoso, demoro a tomar a decisão necessária para sua elucidação, porém, é
imperioso da minha parte esclarecimentos do ocorrido no concurso das marchinhas
de 2011; vamos lá:
Primeiramente, Dr. Maurício e eu só tomamos
conhecimento dos critérios da comissão julgadora do referido concurso, no final
do ano de 2011, mediante seu e-mail ao mesmo Dr. Maurício.
A surpresa, quero deixar bem claro,
não foi por não termos sido classificados, pois não entramos no concurso com o
fito de ganhar; entramos com o espírito de cooperação, tão somente, e também,
ninguém é obrigado a gostar de uma obra artística, seja de que área for; o
problema é outro; fomos desclassificados em razão das minhas composições, que a
comissão considerou não serem marchinhas. Fátima, vamos e venhamos; sou
profissional com mais de 10 habilitações federais, tais como Teoria Musical,
Ditado e Solfejo, Harmonia e Morfologia, Regência, Apreciação Musical, História
da Música e outros; leciono piano e dou aulas de teoria, ditado e solfejo
musical há mais de 50 anos; inclusive, já pertenci ao quadro de professores do
Conservatório Musical de Pouso Alegre; sou respeitada por colegas na região e
tenho um nome profissional a zelar. No entanto, fui julgada incapaz de compor
marchinhas, a forma mais elementar de composição, de compasso binário simples e
que qualquer criança dotada, certamente será capaz de elaborar ao menos uma
frase musical dentro desta forma.
O ataque à minha competência é o problema;
caberia, até, uma ação judicial na seara criminal e outra na área cível por
danos morais, que, afinal, não cogitei levar adiante por considerar não trazer
benefícios à ninguém.
Este foi o fator grave da comissão
julgadora do concurso; sempre respeitei
os membros que fizeram o julgamento, que, embora sendo profissionais
leigos, sem formação acadêmica, são considerados por mim de
grande aptidão musical; os que fizeram parte do julgamento e também
tantos outros, nas mesmas condições deles; no entanto, vejo que o inverso não é
correspondido, pois me consideraram INCAPAZ de elaborar uma MARCHINHA, mesmo
com todas as minhas habilitações, os anos de experiência na área, e o respeito
que sempre tive para com os mesmos. FUI DESCLASSIFICADA, minhas composições não
chegaram sequer a serem julgadas.
No nosso caso, meu e do Dr. Maurício, não nos importaríamos de ser colocados em 15º ou último lugar; nossa intenção não era a de ganhar, mas competir honestamente e cooperar com uma tão boa idéia, ainda mais que somos brazopolenses idealistas. Exclusão? exclusão do concurso por não considerarem ser marchinhas minhas composições? Não posso me conformar; tenho que deixar registrado aqui o meu protesto.
No edital do concurso, constava que
não seria julgada a maneira mesmo que grotesca da gravação, e sim, se as obras
seriam marchinhas, não entrando no julgamento a referida gravação....
Há pouco tempo enviei a você, Fátima,
em mãos, dois laudos periciais(não posso deixar de acrescentar aqui que não
conheço a perita, professora de música aposentada da Escola de Música de
Barbacena, nem sou conhecida por ela) no entanto, os dois peritos, a quem foram
pedidos apreciação sobre as composições, ambos foram unânimes na análise e afirmação de que
as minhas músicas são autênticas marchinhas; ainda, lhe mandei as
partituras(escritas à mão) das quatro composições. Desnecessário enviar-lhe
cópias novamente.
Deixo bem claro que, o meu protesto não é pessoal, mas profissional, e que não tenho nada contra as pessoas da comissão julgadora, bem como contra você ou qualquer outro.
Deixo bem claro que, o meu protesto não é pessoal, mas profissional, e que não tenho nada contra as pessoas da comissão julgadora, bem como contra você ou qualquer outro.
Maria Alba
Brazópolis, 21 de março de 2012.
Um comentário:
UAI! se a sra. não tem nada contra ninguém,quem seria processado? não entendi bem a situação.
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