Em resposta ao Requerimento nº 08/2011, de 26 de abril, o Executivo enviou resposta na qual informou que a obra foi contratada através da licitação nº 009/2011, Convite 01/2011, sendo a empresa Construtora Camargo & Ribeiro Ltda., de Pouso Alegre responsável pela obra. O valor da obra é de R$ 61.049,88, o prazo para execução é de 03 meses e está sendo realizada com recursos do FUNDEB. Enviou ainda cópia, tamanho A4, do projeto arquitetônico da obra. Na reunião do dia 07 de junho a câmara aprovou o envio do Requerimento 011/2011, assinado pelos vereadores José Carlos Dias, Adriana Lúcia Mendonça e Sérgio Fernandes dos Reis, solicitando a cópia da ata da reunião do Conselho Municipal de Educação, na qual foi feita a apresentação para o Conselho da obra de reforma da Escola Municipal Dona Maria Carneiro Braz, o Grupinho, em cumprimento as disposições da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Art. 14, Incisos I e II. Brazópolis, 07 de Junho de 2011. No meu entendimento esse tipo de mudança em uma escola deve ter a aprovação do Conselho Municipal de Educação. Segundo a resposta do Executivo o que motivou a execução da obra foi a necessidade de “...adequação dos acessos de pedestres, portadores de necessidade especiais e transporte escolar da Escola Municipal Dona Maria Carneiro Braz...” Na reunião de 14/06, comentando a resposta do Executivo e esclarecendo a visita que fizemos a escola fiz questão de destacar que a escadaria construída no lado de cima da escola, com saída para a Rua 07 setembro, se for mesmo provisória como nos foi informado pelo mestre de obra, é uma solução que pode ser classificada como um desperdício, posto que não será mais utilizada, até pelo perigo que representa sua localização. Em relação ao muro na frente da escola, esclareci que nós vereadores que visitamos a obra sugerimos ao responsável que o muro fosse alinhado e construído a uma distância mínima de 02 metros da parede da escola, para oferecer uma área de circulação aos alunos. Não vi mudanças e o muro está sendo construído bem próximo à parede e ainda com aquela configuração em labirinto, que aumenta a chance de acidentes com os alunos nas brincadeiras que as crianças fazem na hora do recreio. A escada de saída também está em dois lances e com apenas 02 metros de largura, o que é mais um ponto de ampliação do perigo de quedas e acidentes. Quanto a substituição do muro por uma tela também não posso concordar, visto que tal medida vai tirar o sossego de alunos e professores durante as aulas e ainda tornar o espaço da escola mais vulnerável a visão externa e abre possibilidade de passagem de objetos, pois a tela é devassada. Claro que a melhoria no acostamento de ônibus e a passagem para portadores de necessidades especiais são pontos positivos da reforma, porém sob esta justificativa realizar tantas mudanças desnecessárias e que vão prejudicar a escola não faz nenhum sentido, além de ser um gasto desnecessário de recursos que poderiam ser melhor aplicados, por exemplo, em cursos de aprimoramento profissional aos professores e servidores da educação.
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4 comentários:
Criança não pode mesmo descer do ônibus com o risco de ser atropelada. Escola de criança não é lugar para matagal e barranco. Além do que a escola fica mais confortável, arejada e bonita. Fora o trânsito que fica desafogado, já que os ônibus têm agora um local próprio.
A prefeitura e o vereador estão de parabéns.
Antonio Mauro,
S.J. dos Campos.
A obra deve ter sido projetada por um Engenheiro ou Arquiteto e deve estar dentro das normas técnicas, criticar obras antes do término no minimo é coisa para leigos ou profissional não habilitado(não é Arquiteto nem Engenheiro), enão vamos aguardar o término da obra para opinar.
Ao meu ver a obra está de parabéns, estão criticando por causa das escadas , mas olhe dentro do grupão quantas escadas lá tem e até onde eu saiba nunca acontenceu algum acidente sério.
Acidentes com crianças no transito devido a desatenção ao sair dos ônibus são muito mais comuns e perigosos do que trafegar pelas escadas.
Vivemos em um momento único no Brasil desde a fundação da República, vivemos um momento onde podemos ver, dizer, ouvir e participar de todo processo público e político, momento esse que chamamos de democracia. E a educação é a chave mestra desse ideal de justiça igualitária e coletiva. Quando nos deparamos com a imposição de um determinado projeto ou simplesmente o tal “faça-se valer a minha vontade” nos sentimos maculados pelo descaso com nossas opiniões. A reforma no grupinho está aí, para ser vista e contemplada a quem quiser ver, já opinar não é mais o caso, as obras já estão terminando e mesmo que se dissermos alguma coisa, o fato é que não seríamos ouvidos com a mesma maestria com que as coisas são impostas. Fico me questionando: será que perguntaram aos que mais se interessam sobre a viabilidade dessa magnífica obra? Pessoas essas que são a classe docente, o público discente e como não dizer de toda comunidade escolar? Talvez, se tudo tivesse sido feito de forma democrática, onde todos os envolvidos pudessem expressar o que realmente acham e desejam para melhorar a acessibilidade, a transparência e a segurança de nossas crianças, talvez, teríamos evitado grandes transtornos, mau interpretação e veementes discursos de isso é bom ou isso é ruim. Vivemos em um momento único no Brasil, pena que em Brazópolis as coisas tendem a atrasar um pouco.
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