MATANDO SAUDADES DO Pe. ARQUIMEDES

Cheguei a Brazópolis em junho de 1972 e sai em fevereiro de 1977. Na época Mons. José Eugênio, recém falecido era o pároco. Sinceramente foi um período todo especial para mim, mesmo porque eu estava começando minha vida de padre. Apesar dos cabelos compridos e encaracolados e roupas da época fui muito bem recebido. Fiz muitos amigos. Torna-se até complicado citar nomes. Fiz parte praticamente da família do João Torres e da Dada, Mário e Maria Renó. Dão ,Juscelino, Jorge, Maurícinho, Renato Inez, Cristina, André, Dada,Beatriz Crescêncio. Sr. Jefferson, Zuza e tantos outros.

Em 1977 fui transferido pra a cidade de Ipuiuna, como transferência normal que acontece todos os anos entre nós padres. De Ipuiuna fui estudar em Roma. Estive uma pequena temporada no Equador e hoje estou na cidade de Estiva, beira da Fernão Dias indo para São Paulo, onde vivo a minha vida de padre e dou uma pequena ajuda no nosso Seminário de Pouso Alegre. Voltei poucas vezes a Brazópolis e sempre muito rapidamente não tendo muita chance de rever todos os amigos a quem tanto prezo. Nunca me esqueço do tempo que estive em Brazópolis. Sinto muita saudade das pessoas que fizeram parte da minha vida na época. Saudade do futebol com os jovens. Das vezes que me apresentava cantando. Saudade do Coral. Como já disse, o tempo que aí estive foi muito especial para mim. Só guardo boas recordações, coisas boas, pessoas simpáticas e acolhedoras.

Abraços a todos.

Arquimedes Carvalho de Andrade