Eu vos contemplo
Da face oculta das coisas.
Meus desejos são inconclusos,
Minhas noites sem remorsos.
Eu vos contemplo,
Pelas grades insensíveis.
Meu sonho,
É uma grande rosa.
Minha poesia,
Luta.
Eu vos contemplo
Da virtual extremidade.
Minha vida (pela vossa).
Meu amor,
Vos liberta.
Eu vos contemplo
Da própria contingência.
Mas minha força é imbatível
Porque estais
À espera.
Eu vos contemplo
Do fogo da batalha.
Meus soldados
Não se rendem.
O grande dia chegará
Eu vos contemplo
Gerações futuras,
Herdeiros da paz e do trabalho.
As grades esmaecem
Ante o meu contemplar.
È uma grande rosa.
Minha poesia,
Luta.
Eu vos contemplo
Da virtual extremidade.
Minha vida (pela vossa)
Meu amor,
vos liberta.
Eu vos contemplo
Da própria contingência.
Mas minha força
É imbatível
Porque estais
À espera.
Eu vos contemplo
Do fogo da batalha.
Meus soldados
Não se rendem.
O grande dia chegará.
Eu vos contemplo
Gerações futuras,
Herdeiros da paz e do trabalho.
As grades esmaecem
Ante o meu contemplar.
Poema de Emanuel Bezerra dos Santos- Nascido em 1943. Morto pela ditadura militar em 1969.
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