Fui criança abençoada
por Deus. Vivi uma infância feliz em minha querida Brazópolis.
Fui criança que
jogava pelada no campinho da estação, pé na lata na Avenida, bolinha de gude
nas ruas de terra batida do Tijuco Preto. Criança que pulava corda, jogava
pião, brincava de chicotinho queimado, carrinho de rolimã, esconde-esconde,
berlinda, perna-de-pau, bilboquê, bate-bate, cobra-cega, queimada, peteca...
Fui criança que
nadava na cascata, jogava amarelinha na calçada de casa, soltava pipa quando o
vento ajudava, jogava vôlei na Rua Silvestre Ferraz...
Segredos? Contávamos,
mas usando a língua do “P”.
Celulares? Não
tínhamos. Mas tínhamos os telefones feitos de barbante e latinha de massa de
tomate...
Tínhamos os
animaizinhos feitos de chuchu, bonecas de pano feitas pela vovó, bola de meias
velhas. Descíamos as ladeiras em cima de papelão untado com sebo que o Seu João
Rosa nos dava no matadouro... Nossa criatividade não tinha limites...
Boca de forno. Forno!
Farão tudo que o mestre mandar? Faremos todos!!!
5 comentários:
Isso é ter infância. Não tínhamos as tecnologias de hoje, mas tínhamos o mais importante para uma criança: felicidade e criatividade. Temos muito para contar, coisa que a meninada de hoje aposto não tem nem o que lembrar.
Seria bobagem dizer que o que fora vivenciado no passado era melhor do que os dos dias de hoje, afinal cada um vive o seu tempo. Hoje temos a tecnologia e não há nada de errado em jogar vídeo game ou usar o celular para todos os fins possíveis. As crianças de hoje vivem o tempo delas e se os valores são diferentes é porque as coisas mudam, transformam-se! Talvez o mestre hoje sejam elas mesmas, autônomas! Livres!
Tudo parasita,sem coragem até de anda.Muito menos de enfrentar a VIDA.Espero q no futuro crie Robo para substituir PAI e MÃE não sai da barra deles,sem falar da VÔ.
as crianças de hj nao sabem oq é isso mais
Fomos nós, os adultos, que criamos as crianças dessa forma. A tecnologia surgiu para elas e inventadas por nós, mas são os pais que não sabem mais brincar com seus filhos à moda antiga.
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