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AQUI, FÁTIMA NORONHA TRAZ NOTÍCIAS DE SUA PEQUENA BRAZÓPOLIS, CIDADE DO SUL DE MINAS GERAIS.
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1 de julho de 2015
VICENTE GUIMARÃES EM BRAZÓPOLIS - 1960
Foto do arquivo de D. Anita Gonzaga
EM 04 DE DEZEMBRO DE 1960, BRAZÓPOLIS TEVE A HONRA DE RECEBER VICENTE GUIMARÃES, O VOVÔ FELÍCIO QUE ESTEVE AQUI PARA SER PARANINFO DOS FORMANDOS DA 4ª SÉRIE, TURMA 1959, DA ESCOLA CORONEL FRANCISCO BRAZ (GRUPÃO)
Vovô Felício
Vicente de Paulo Guimarães, nasceu em 23 de maio de 1906 em Cordisburgo- MG e faleceu: 2 de junho de1981
Foi jornalista, escritor, educador e inspetor de ensino médio
Vicente Guimarães, o vovô Felício, encantou e embalou o sono de muitas crianças brasileiras. A dedicação à literatura infanto-juvenil lhe fez produzir mais de 40 títulos.
Em 1935, Vicente criou a revista “Caretinha”, dedicada a jovens leitores; dois anos depois, foi o responsável pelo suplemento infantil do jornal “O Diário”. A partir daí, estava completamente envolvido com a literatura infantil. Um dos projetos de sucesso foi a revista “Era uma vez”, que começou a circular em 1947. Além da linguagem escrita, utilizou a televisão para dar cursos de literatura para crianças e jovens.
Da infância tranqüila em Cordisburgo, ficaram as lembranças de um dos companheiros – seu sobrinho, apenas dois anos mais novo – João Guimarães Rosa. A vida do menino Guimarães Rosa foi contada em uma das mais inspiradas obras de vovó Felício e também seu primeiro livro para adultos, lançado em 1971, Joãozito – a infância de João Guimarães Rosa.
Em 1960, o sobrinho já consagrado aprovou que vovó Felício adaptasse para as crianças um de seus contos.Sobre o pseudônimo, ele contava: “Fiz um concurso entre as crianças que liam os meus livros, para saber qual o nome gostariam de adotar para aquele autor que lhes contava tantas histórias, como se fosse já uma pessoa idosa [...] o primeiro nome, escolhido por unanimidade, foi vovô. Já o Felício nasceu de uma carta que recebi de uma criança que havia perdido seu avô chamado Felício, e que para ele significava felicidade.“
O amor às crianças e à literatura fez com que Vicente tomasse atitudes como de fundar bibliotecas e centros de recolhimento para menores abandonados e carentes – Lar dos Meninos –, mantido pela Prefeitura de Juscelino Kubitschek.
A última obra de vovô Felício – O menino do morro – foi em homenagem ao fundador da Academia Brasileira de Letras, Machado de Assis. Uma semana antes do seu falecimento, ele participou do lançamento do livro em Belo Horizonte.
“Vicente de Paulo Guimarães foi coerente com seus princípios e com o propósito de contar histórias para as crianças, tentando mostrar-lhes bons exemplos e, ao mesmo tempo, inspirar-lhes sadias reações. Jamais pensou em mudar sua linha e seu estilo literário, mesmo que pudesse, de outra forma, acelerar a venda de seus livros. Vovô Felício se atualizava com o progresso do mundo, sem se contaminar ou corromper“
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