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21 de dezembro de 2012

I u mundo num acabô – Maria do Vá



Pois é pessoar, falaro que falaro qui o mundu ía acaba que eu querditei.
Intão fiquei conjuminano comigo: “Si o mundu vai acabá memo, eu tenhu qui fazê uma muntuera de coisa qui sempri tivi vontadi e nunca fiz”.
Já pidi perdão pá Deus, Nosso Senhô, antecipadu e lá  fui eu  fazê as coisas qui eu quiria, mais num pudia, mais comu u mundu ía acaba memo, azá!
Intão onti, bem cedinho, fui na casa da minha vizinha Filó, que sempri tratei cum iducação, mais qui nunca gostei dela por mode qui  ela é um intojo de metida. Bati na porta e sortei o verbu. Falei qui ela era injuada, intojada, mitida, intragávi, feia qui nem um dragão e qui ainda pur riba era chifruda, por mode qui eu sei qui o safado du Tonho, mariudu dela, anda cá Maria já faiz um par te meis i só ela, a chifruda num sabia. Ela esbravejô bastanti, pego a bassora pá mode batê ni mim, mai eu disparei estrada arriba, morreno de ri.
Falei, azá o  mundu ía acaba amanhã memu!
Dispois, ponhei uma ropinha mió e vim pá cidadi.
Parei in frente a prefeitura e falei um monte di coisa pru perfeitu que tava ingasgada na guela. Num satisfeita fui na casa du outro perfeito qui vai entrá e rasguei o verbu tamém. Os vereado intão, falei um monti di mérda um pur um, pur modi qui eis tava tudo lá na  cambara.
Fui lá na Lanchoneti du Ino, fio da Itaia e du Tronco, e pidi um baita pitiça, chamei umas amiga pá í lá tomem e nóis comemo a pitça, tomemo umas 30 cerjeva, cumemo umas 20 impadinha qui o Tacio faiz, compremo sorveti, mais di quilu, e ficamu inté impanturrada di tantu bebe i  comê.
Saímo feitu umas dondoca e o Ino chamo bravu: “Quem vai pagá a conta?”.
Eu oiei bem pá cara di bravo deli i arrespondi: “Marca aí seu baxinho mitidu invocadu e poi na conta du Abreu, si eli num pagá, nem eu!”.
E fumu imbora dispressa antis qui eli chamasse a poliça. Nói num ía passa o nosso úrtimu dia na cadeia, né?
Dispois nóis andemo pá cidadi intera tocano as campainha das casa e saino correno.
Intonce  nóis achemo um oreão e fumo passa tróti. Ligamo pá casa duma muntuera de gente, falamu um monti de bobera. Ceis precisava iscutá o  tantu qui eis xingava nóis.
Ficô di noiti e eu dispidi das minha amiga, marquemo incontru nu céu, e vortei pá casa cá arma lavada i inchaguada.
Fiz minha oração e deitei pá mode dormi e acordá nu céu.
Acordei hoje cedinho cu galu cantanu, oiei, oiei, tava tudo inguar.
O disgramado du mundo num acabô é nada???
I agora, cumé que eu façu???
Esses tar de Maia são tudu um bandu di genti mintirosa.
 Qui raiva! O mundo num acabô nada! Tá tudo a mesma porcaria! E eu tô nunca inrascada qui num sei comu arresorvê. Acho qui vô lá fala cu Padre César pá modi ele me aconceá e tamém mi abençuá.
Isso é qui dá ficá querditanu nessi povu linguarudu!!!
Vichi! Tô lascada!!!

5 comentários:

Anônimo disse...

É pra rir????

Maria do Vá disse...

Si o Sinhô quisé podi chora tamém.
Feiura!

chico joão disse...

I agora Maria, u mundu taí, faze u que, vamu corre si não a tartaruga sai na frenti. Maria, si o mundu não cabá, viva um ano prá la di bão!

Anônimo disse...

É mais facil mesmo chorar de uma coisa tão sem conteudo como esta.....
Buáááááá....

Anônimo disse...

Não quer, não lê! Simples assim!
Melhor ainda: Vá procurar o que fazer!

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