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7 de agosto de 2013

HOJE A PARÓQUIA DE BRAZÓPOLIS ESTÁ EM FESTA, COMEMORANDO SEUS PADROEIROS: SÃO CAETANO E SANT'ANA



ORAÇÃO A SÃO CAETANO

Ó São Caetano, que conhecestes a fraqueza da Igreja principalmente em seus membros mais responsáveis, e que trabalhastes pela reforma da vida e dos costumes dos cristãos, olhai com muito amor e compaixão para as nossas famílias e comunidades.

Lançai vossa mão poderosa a fim de que reine entre nós o espírito de fé, de amor e de justiça, segundo a vontade de Cristo.

Fazei que cada um de nós assuma suas obrigações, pois, Cristo espera de cada um de seus seguidores, a fidelidade, o serviço e a dedicação em favor dos irmãos.

Que Assim Seja.

VIDA DE SÃO CAETANO

Caetano nasceu em Vicência, na Itália, em outubro de 1480. Filho do conde Gaspar de Thiene e de Maria do Porto, desde muito jovem mostrava grande preocupação e zelo pelos pobres, abrindo asilos para os idosos e muitos hospitais para os doentes, especialmente para os incuráveis.

Estudou em Pádua, onde se diplomou nas matérias jurídicas, aos vinte e quatro anos de idade. Dedicava-se ao estado eclesiástico, mas sem ordenar-se, por considerar-se indigno. Nesse meio tempo, fundou, na propriedade da família, em Rampazzo, uma igreja dedicada a Santa Maria Madalena, que ainda hoje é a paróquia desta localidade.

Em 1506, estava em Roma, exercendo a função de secretário particular do papa Júlio II. Na qualidade de escritor das cartas apostólicas, fez contato e conviveu com cardeais famosos, aprendendo muito com todos eles. Mas a principal virtude que Caetano cultivava era a humildade para observar muito bem antes de reprovar o mal alheio. Para melhor compreender, basta lembrar que ele viveu no período do esplendor renascentista, no qual o próprio Vaticano não primava pelo exemplo de moralidade e nem brilhava pela santidade dos costumes.

Assim sendo, como homem inteligente e preparado, não se retirou para um ermo; ao contrário, encorajou-se para uma ação reformadora, começando por si mesmo. Costumava dizer que "Cristo espera e ninguém se mexe". Participou do movimento laical Oratório do Divino Amor, que procurava estudar e praticar as Sagradas Escrituras. Só então, depois de muita reflexão, decidiu-se pela ordenação sacerdotal, em 1516.

Tinha trinta e seis anos de idade quando celebrou sua primeira missa na basílica de Santa Maria Maior. Nesta ocasião, ele mesmo relatou depois, Nossa Senhora apareceu-lhe e colocou-lhe nos braços o Menino Jesus. Foi para Veneza em 1520, onde colaborou na fundação do hospital dos incuráveis. Três anos depois, incansável, voltou para Roma, onde, na companhia dos companheiros do Oratório - Bonifácio Colli, Paulo Consiglieri e João Pedro Carafa, bispo de Chiete -, fundou a Ordem dos Teatinos Regulares, que tinha como objetivo a renovação do clero.

Quando o papa Clemente VII aprovou a congregação, Caetano renunciou a todos os seus bens para dedicar-se única e exclusivamente à vida comum. O mesmo ocorreu com o bispo Carafa, que abdicou também da sua vida episcopal. Anos mais tarde, ele veio a tornar-se o papa Paulo IV, um dos grandes reformadores da Igreja.

A nova congregação começou somente com os quatro, depois passaram para doze e esse número aumentou bastante em pouco tempo. São os primeiros clérigos regulares. Não são monges, pois são de vida ativa, porém vivendo em obediência: sob uma regra de vida comum, como religiosos, cujos membros renunciam a todos os seus bens terrenos, devendo viver de seu trabalho apostólico e de ofertas espontâneas dadas pelos fiéis, contando, apenas, com a Providência divina. Carafa foi o primeiro superior geral, embora a idéia da fundação fosse de Caetano de Thiene, que, na sua humildade, sempre se manteve de lado.

Caetano morreu de fadiga, após uma vida de muito trabalho e sofrimento, aos sessenta e seis anos de idade, em Nápoles, no dia 7 de agosto de 1547. Foi canonizado em 1671. O seu corpo é venerado no dia de sua morte, na belíssima basílica de São Paulo Maior, mas que é chamada por todos os fieis e peregrinos de basílica de São Caetano, localizada na praça principal da cidade.



VIDA DE SANT'ANA

167. A felicíssima Ana morava em Belém, era donzela castíssima, humilde, formosa, santa desde a infância, distinta e cheia de virtudes.
Recebeu também grandes e contínuas ilustrações do Altíssimo, e sempre exercitava a vida interior com altíssima contemplação. Ao mesmo tempo era muito ativa e laboriosa, alcançando a plenitude da perfeição das vidas ativa e contem­plativa. Possuía conhecimento das divinas Escrituras e profunda inteligência de seus ocultos mistérios. Nas virtudes infusas, fé, esperança e caridade foi incomparável.

Preparada por estes dons, orava continuamente pela vinda do Messias. Seus rogos foram tão agradáveis ao Se­nhor para apressá-la, que se pode dizer, tinha-o ferido com um de seus cabelos (Ct 4,9). Sem dúvida alguma, os merecimentos de Sant’Ana entre os santos do Antigo Testamento, tiveram lugar de destaque para apressar a encarnação do Verbo.

ORAÇÃO DE SANT'ANA E SÃO JOAQUIM

168. Esta mulher forte também rezou fervorosamente para o Altíssimo lhe conceder, no estado de matrimonio, espo­so que a ajudasse na observância da divina lei e pudesse ser perfeita em guardar seus preceitos. Ao mesmo tempo que Sant'Ana fazia estas petições ao Senhor, ordenou sua providência que São Joaquim lhe diri­gisse igual oração.
Unidas apresentaram-se estas preces no tribunal da beatíssima Trindade, onde foram deferidas. Em seguida, por disposição divina, ficou determinado que Joaquim e Ana tomariam estado de matrimonio e seriam pais da Mãe do mesmo Deus humanado.
Para se executar este decreto o santo anjo Gabriel foi enviado para manifestá-lo a ambos.

A Sant'Ana apareceu corporal­mente, estando ela em fervorosa oração, pedindo a vinda do Salvador do mundo e a salvação dos homens. Viu o santo prín­cipe com grande formosura e luz, produzindo-lhe esta visão alguma pertur­bação e temor, ao mesmo tempo que júbilo e iluminação interior. Prostrou-se a santa com profunda humildade para reverenciar o embaixador celeste. Este a impediu e animou, pois ela viria a ser guarda da arca do verdadeiro maná, Maria Santíssima, Mãe do Verbo eterno.

O santo Arcanjo já estava a par deste mistério quando foi enviado pelo Senhor nessa embaixada, apesar dos de­mais anjos ainda não o conhecerem, pois só a S. Gabriel foi feita essa revelação ou iluminação direta por Deus. Tampouco manifestou o anjo à Sant'Ana, por enquan­to, este grande mistério, mas pediu-lhe atenção e disse: O Altíssimo te abençoe e seja tua salvação. Sua Alteza ouviu tuas petições, e quer que perseveres nelas e supliques a vinda do Salvador. É sua von­tade que recebas Joaquim por esposo, homem de coração reto e agradável aos olhos do Senhor, e em sua companhia poderás continuar na observância de sua divina lei e serviço.
Continua tuas orações e súpli­cas, e de tua parte não faças outra diligência, que o mesmo Senhor providenciará a realização de tudo. Caminha pelas sendas retas da justiça, e tua atenção interior seja sempre para as alturas. Pede continuamen­te a vinda do Messias, e alegra-te no Senhor que é tua salvação.
Com isto desapareceu o anjo, deixando-a ilustrada em muitos mistérios da Escritura, e com o espírito renovado e fortalecido.
 

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