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28 de agosto de 2013

Poema para Brazópolis - Newton Alfredo Ribeiro de Noronha


Minha Cidade
 

A minha cidade é assim:

Um monte de ruas estreitas

Que partem da esquerda e direita

E se encontram no mesmo jardim.

 
As casas têm sempre varandas

Com portas abertas pra rua;

As crianças dançam cirandas

E correm buscando a lua.
 

Não tem tempo ruim

Meu povo só quer cirandar!

 
Em cada esquina há um bar

E há sempre gente de prosa

Falando do Sol e da chuva que cai

Ou do bom tempo de outrora.

 
Eu não conheci, mas eu sei...

Que havia um belo coqueiro

No largo, e havia também

Um vibrante e sonoro coreto.
 

Não tem choro nem vela

Meu povo só quer é cantar!
 

Minha cidade tem castelo

Com torre, ameias e muralhas.

Nele viveu um cavaleiro

Que foi médico e bom camarada.
 

Partiu e deixou para a urbe

O castelo, espaço para idealistas,

Pois sabia que Brazópolis é celeiro

De poetas, escritores e artistas.
 

Só tem rima e muita canção

Meu povo é a inspiração!

 
Pudera eu ser algum dia

Um bom harmonista da banda

Poeta que sonha e que canta

Pra minha terra cantar.

 
Eu cantaria a doce beleza

De tudo que nela é puro

Do tempo que a vida corria

Sem pressa do tempo futuro.

 
Não tem tristeza nem mágoa

Meu povo só quer alegria!

 
A minha gente é uma gente

Que gosta de tudo opinar

Não conta a verdade e nem mente

Comenta e sabe calar.

 
Espero um dia voltar feliz

Pela avenida de mão dupla:

Que subindo revela o Cancã

E descendo, desvela Matriz.

 
Não tem dor nem saudade,

Meu povo só quer amar!

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